chains | louis p

𝟓𝟐

S/N ANISTON, point of view.
Los Angeles, California - USA

— O que? Tá maluca? — Ele vai até a frente do espelho e quando levanta o seu membro, fica completamente chocado ao ver as bolinhas vermelhas que ali estavam se formando.

Pego meu sutiã do chão e o coloco ainda surpresa, mas logo eu não seguro o riso e ele me olha furioso.

— Eu peguei uma doença sexualmente transmissível e tu fica rindo de mim? Bom ver que se importa. — Ele fala e eu rio mais ainda. Sífilis tem tratamento, acho que foi só o karma por tanta garota que ele pegou.

— Louis, você é muito idiota de transar sem camisinha, é sério. — Eu sei que devia estar me corroendo de ciúmes, mas acho que com isso ele já esta sofrendo bastante. Então ele que aproveite bastante agora.

— Não pode ser, buceta. — Ele bate com força na pia e eu rio.

— Devia ficar bem longe de uma por enquanto, só por precaução sabe? — Eu falo ironizando e ele me olha puto.

— Cala a boca.

— Olha, isso realmente melhorou o meu astral depois do que aconteceu ontem.

— Queria me ver doente? — Ele fala e eu não seguro o riso, mas pelo menos nego para ele.

— Não doente, mas céus, Louis. — Cruzo os braços já me acalmando e ele vai até o closet furioso e pelado mesmo. O querido pega o celular e o destrava, discando algo e esperando enquanto batia o pé.

— Alô? Sim, eu quero uma consulta pra hoje. — Ele fala furioso e eu mordo o lábio, o olhando. — Não é pra semana que vem, é pra hoje, porra. Sim, é o Louis Partridge. — Ele fala passando a mão de leve pelo membro e sentindo dor quando levantava muito. — Claro que tu tem que se desculpar, daqui a pouco to ai. — Ele desliga com raiva e vai até o closet após me olhar com mais raiva ainda.

— Amor... — Rio indo até ele e o mesmo nega.

— Fica quieta.

— Qual é, a culpa não é minha, posso garantir. — E posso mesmo, de mim ele não pegou aquilo. Ele coloca uma calça toda rasgada e uma camiseta vermelha enorme. — Eu vou junto. — Falo indo até o closet e ele nega.

— Não, tu não vai ficar vendo o médico examinar o meu pênis que ta com a porra de sífilis, caralho. — Ele tava com mais raiva ainda e eu nego.

— Relaxa, tem tratamento. Alguns dias e já vou poder brincar com ele... — Ironizo e ele rola os olhos. — Tem alguma roupa minha aqui?

— As que tu esqueceu eu deixei na quarta gaveta embaixo dos perfumes. — Ele fala arrumando o cabelo e eu concordo, indo até lá e quando abro, já nego com a cabeça.

— Tem certeza que eu esqueci esse conjunto de lingerie aqui? Tenho certeza que nunca sai com ele da minha casa. — Falo pegando um sutiã e regata.

— Sim. — Ele fala e eu não discuto, ele realmente ficou bravinho, também, ninguém mandou ficar transando feito louco.

Eu me visto de forma rápida e quando vou até o quarto, amarro o cabelo de qualquer maneira.

— Anda. — Eu pego meu celular e desço com ele, o mesmo que desce furioso e não fala com ninguém, apenas vai até a garagem e entra na sua Mercedes, dando a partida antes mesmo de eu fechar a porta direito. — Eu vou matar todas elas, eu juro. — Ele fala procurando com uma mão o cigarro e eu bufo, pegando para ele da cartola e o dando.

— Você não pode fazer isso, você transou porque quis. Nenhuma delas pegou uma arma e ameaçou que você se enfiasse nelas, é simples. Você quis transar com muitas, aqui está a consequência. — Juro que estou surpresa comigo mesma, mas essa situação para mim está bem divertida, é sério.