𝟑𝟖

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LOUIS PARTRIDGE, point of view.
Los Angeles, California - USA

— Sim cara, da melhor! — Eu falo rindo e bebo mais da minha cerveja, passando os dedos pela garrafa gelada de vidro e o olhando com seriedade, querendo garantir o que falo.

— A gente precisa testar as vadias antes de comprar, Partridge. — O Max diz e eu concordo. Olho pro Timothée, que entende que é pra pegar as vadias do quarto e trazer aqui pra sala. Eu pego dou mais uma tragada no meu baseado  e libero bem lentamente a fumaça, sentindo o cheiro mais forte na nossa volta.

— Mas e então Partridge, ouvi falar que ta de coleira. — O Jack fala rindo e eu não acho a mínima graça, mas apenas rolo os olhos e nego com a cabeça.

— Minha relação com vocês é de trabalho.

— Sabe, não te culpo, nos mandaram fotos da garota, tu deve comer ela bem gostoso, né? — Ele fala bebendo mais e eu aperto a cerveja na minha mão, respirando fundo pra não fazer algo que eu vá me arrepender depois, isso são negócios.

— Louis. — Timmy fala e nós os três viramos os rostos para o corredor, onde vejo várias das putas da minha boate vindo até a sala, completamente nuas. Porra, eu to fodido se a S/a descobre disso, mas não posso fazer nada, é o meu negócio, ela espera o que? Que eu saia e não veja o que vão fazer? Minha porra.

— Certo, o que eles mandarem vocês fazer, vocês já sabem. — Falo levantando e o Max já ri.

— O que foi Partridge, a patroa não liberou a noite? — Eu respiro fundo e nego, tentando manter a minha calma e não falar porra maior, preciso mesmo que eles paguem bem pelas vadias.

— Vou assistir de longe. Já comi todas elas, não curto muito figurinha repetida. — Dou um gole na minha bebida e vejo quando vão umas duas sentam no colo de cada um deles. O meninos todos tavam aqui, afinal, preciso que eles vejam se as vadias que eu vou comprar deles realmente valem a pena ou não.

A putaria começa e me irrita o fato de além de eu não estar transando no momento, eu to vendo essa porra de orgia toda e não ta me excitando tanto quanto a puta russa ontem, e isso é um péssimo sinal, péssimo.

Olho pro Caleb, o mesmo que tinha uma beijando o pescoço dele e outra vagabunda de joelhos na frente dele, começando a desabotoar as calças dele.

Porra meu, esse ai ta mais ferrado do que eu.

— Eu só vou fazer uma ligação, eu já venho pra aproveitar a festa. — Assim como os outros meninos estavam fazendo, sim, até o Caleb, porque a mão dele ta na bunda da loira. Pelo que eu entendi ele e a namorada tiveram a briga mais feia de todas, ou seja, ela deve ter abrindo a boca pra S/a sobre algo, só espero que não seja sobre isso em geral, porque ai sim nem um boquete eu consigo mais.

Vou pra frente de casa e disco o número dela, já não sendo respondido na primeira chamada. Eu disco de novo e depois do terceiro toque, ela atende.

— Por que não atendeu?

— Ah... Eu estou com a minha mãe fora de casa. — Só me falta a mãe dela ter levado ela e a merda da amiga dela de novo pra porra de uma boate de puto, ai sim.

— Onde tu ta?

— No cinema. — Seca como a minha porra.

— Ta. — Eu passo a mão pela cabeça e não sei o que fazer, eu não quero trair ela, mas não posso simplesmente ir lá e só ficar olhando pornô alheio enquanto eles tão com as vadias que vão comprar de mim.

— Por que me ligou?

— Só pra ver como tu tava. — Ando de um lado pro outro e respiro fundo, pensando bem nas malditas palavras que eu ia falar. — Olha, talvez eu possa acabar fazendo algo hoje que eu não quero e vou me arrepender, mas...

chains | louis pOnde histórias criam vida. Descubra agora