𝟒𝟗

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S/N ANISTON, point of view.
Los Angeles, California - USA

— Sim Tyler, eu gostei muito da comida. — Eu falo animada quando saímos do restaurante e ele sorri.

— Eu fico feliz que tenha topado sair para jantar, jurei que não ia querer. — Eu nego e sorrio para ele.

Eu tinha pensado sobre o que a Eluned havia dito, eu sei que ela falou que ia me levar à força até a festa, mas sinceramente? Eu realmente não vou ficar correndo atrás dele. Eu não vou ir para essa festa e tentar fazer ciúmes nele, ele não merece essa atenção vinda de mim, definitivamente não depois de tudo o que ele já me fez passar. Então decidi que pelo menos devia sair com o Tyler e me divertir, porque o tempo que eu passo com ele é realmente muito bom mesmo, mas também tenho noção de que preciso esclarecer que realmente não o vejo como nada a mais do que amigo, e esse foi o motivo do porquê eu ter aceitado jantar com ele, pois achei que esse momento seria bom. No entanto, ele ficou falando tanto a noite toda, que mal tive tempo de entrar nesse tópico.

Ele abre a porta para mim e eu entro no carro com ele, logo o mesmo já dá a volta e sobe, ligando o carro e seguindo em direção a casa dos meus avós.

— Tu notou que esse carro atrás da gente estava na frente da academia quando eu fui te pegar? — Ele pergunta e eu nego, me virando e de fato vendo uma Mercedes preta, mas não conseguia ver bem o rosto do motorista e... Vinnie? O que?

— Não, acho que deve ser outro carro. — Eu falo já me virando para frente na hora e parecendo bem nervosa.

— Tem certeza?

— Sim, absoluta. — Eu falo abrindo a bolsa e procurando o celular para... Para quem eu ligaria? Ele supostamente não deveria estar com a Eluned e o Louis agora? Que merda.

Vamos nos aproximando e eu fico pensando no que fazer, eu ligo para o Noah e ele não me atende, é óbvio que ele não iria me atender, céus, eu preciso mesmo me resolver com ele.

— Bem, chegamos. — Ele fala e só então noto que estamos realmente aqui na frente. Pelo espelho eu olho para trás e noto que o Vinnie não estava mais aqui. O que me faz estranhar, mas também suspirar de alívio.

— Ah, quer entrar? — Eu pergunto tirando o cinto e ele sorri. Eu preciso conversar com ele de uma vez, pois eu quero que mantenhamos uma relação boa de amizade, mas somente isso.

— Eu quero, mas... — Ele fala tirando o cinto dele e sorrindo para mim. Por que será que eu sinto que sei o que está chegando para mim? Ele aproxima a mão do meu rosto, pondo a mecha do meu cabelo atrás da minha orelha sorrindo enquanto acariciava minha face com o seu polegar. Ele me puxa mais para ele e cola os nossos lábios, fazendo eu sentir a textura macia de seus lábios. Ele pede espaço com a língua e bem lentamente eu dou, era estranho estar em um beijo assim tão calmo e leve depois de tanto tempo. Eu passo a mão pelo seu pescoço e ele sorri, começando a aprofundar mais o beijo e eu ia meio que abro a boca para falar algo, mas a luz do farol de um carro na rua só aumenta e nos assusta, o que faz ambos nos afastamos e eu olho para frente bem quando o carro é parado, vendo o olhar de ninguém mais, ninguém menos do que o Louis sobre nós os dois.

— Tu conhece ele? — O Tyler pergunta assustado ao notar o olhar que ambos recebíamos do Louis, o mesmo que estava mais sério do que nunca e tinha acabado de jogar o seu cigarro pela janela do carro. Era mais do que notável o seu peito ofegante, o que me fazia ficar mais nervosa ainda.

— Eu acho uma boa nós os dois entrarmos, agora. — Falo nervosa abrindo a porta na hora e o Tyler não entende, então desce lentamente e fica me olhando. — Tyler, é sério. — Eu falo porque vejo o Louis tirando o cinto lentamente com um olhar de psicopata. Não, ele não mataria o Tyler, certo? Eu puxo ele pela mão rapidamente e abro a porta com as mãos tremendo, puxando ele para dentro e trancando ela por dentro rapidamente.

chains | louis pOnde histórias criam vida. Descubra agora