𝟓𝟑

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LOUIS PARTRIDGE, point of view.
Los Angeles, California - USA


— Não babe, vai tomar o banho que eu te alcanço. — Eu falo com pressa e ela concorda, me dando um beijo na bochecha antes de se virar e subir as escadas com essa bunda.

Porra.

Devo ter ficado quase uns 10 segundos parado e só olhando ela subir. Aquela bunda dela acaba comigo, e isso não pode acontecer agora, porque se o meu pau sobe ou algo, minha dor realmente resolve dar uma aparecida.

— Chefe, ela já tá no teu escritório te esperando à meia-hora. — Jared fala e eu concordo, passando por ele e indo até o meu escritório, abrindo a porta e a fechando de forma rápida, logo me encostando na porta e olhando a senhorita Chasman de cima à baixo.

— Nem um abraço ou um beijo, você é sempre um amor, Partridge. — Ela ironiza, me fazendo rir.

— Porra, só preciso saber em que merda tu ta metida agora, ai é mais fácil de eu resolver. — Vou até ela e lhe dou um abraço rápido, já me sentando na minha poltrona e percebendo que ela fica de pé, meio que andando de um lado pro outro.

— Bem... O Finn não sabe que eu to aqui, né? — Ela pergunta e eu nego.

— Se ele soubesse, eu já ia estar roxo agora. — Pego um dos meus cigarros e acendo o mesmo, dando a primeira tragada e oferecendo pra ela, que nega.

Ela tá toda estranha.

— Por que tu veio? Eu não ouço nada de ti há meses, e por mais que eu deteste admitir, isso é algo bom. Porque sempre que tu liga, é porque tem merda envolvida, e das grandes pra variar. — E com isso, quem ri é ela.

— Credo, falando assim parece que eu não sinto sua falta e dos meninos. Eu não vejo Finn há meses, isso é péssimo. — Ela fala com um pouco mais de graça e eu sorrio de leve.

Ela tá gata. Sempre foi um mulherão, mas não tem como ignorar que o peito dela é enorme e ela tem umas coxonas também, realmente não é mais a menina com quem eu costumava brincar. — Você está me imaginando nua, para com isso, é nojento demais. — Ela faz uma careta e eu rolo os olhos.

— Não, obrigada. Eu não preciso imaginar, porque já tenho mulher pra ver pelada, valeu. — Ela realmente não sabe de nada do que rolou nos últimos meses, desde a S/n, os problemas em Montreal e tudo mais, mas realmente, não a culpo. Da última vez que ela veio até mim pedindo ajuda, eu a ajudei, mas dei um esporro tão grande nela, que me surpreendi de ela sequer pedir ajuda de novo. Tive sorte de que quando ela ligou, a S/n já tava dormindo, porque eu precisei levantar e ficar meia-hora com ela no telefone, ouvindo ela se desculpar por mais umas 20 vezes antes de falar que tava na cidade e que precisava falar comigo.

— Bem, eu meio que tenho dois problemas, mas são bem grandes. — Ela gesticula com as mãos e eu rio. O tanto que eu já ouvi essa frase vindo dela, não me surpreende. Provavelmente ela ta devendo pra algum traficante que comprou as drogas, mas porra, o Finn manda dinheiro pra ela todo o mês, essa ai abusa também.

— Olha, tu pode... — Paro de falar quando meu celular começa a tocar, eu não ia responder, mas quando vejo o nome do Finn, atendo.

— Onde tu tá? — Ele fala sério pra caralho, fazendo eu engolir um seco.

— Em casa, por quê?

— Porque a gente precisa de ti aqui, deu merda, e das grandes.

— Do que tá falando?

— A reunião com o Alex foi tudo uma fachada, enquanto a gente tava aqui, ele fez questão de matar mais de 30 dos nossos homens na zona norte e roubar parte da droga que eles davam carregando. — E quando ele fala isso, levanto na hora e juro que tento ficar calmo, mas agora não, tô irritado pra caralho.

chains | louis pOnde histórias criam vida. Descubra agora