chains | louis p

𝟓𝟗

S/N ANISTON, point of view.
Los Angeles, California - USA

— Então ele vai ficar bem? — E quando o médico confirma isso, eu suspiro sem nem sequer conseguir acreditar.

— Ele tem mesmo que tomar mais cuidado, as feridas quase infeccionaram e ele vai precisar ficar com o nariz enfaixado por 1 semana no mínimo, sem contar que você vai ter que o ajudar a limpar os pontos nos lábios. — Ele fala isso e eu repasso as palavras na minha mente para ver se eu não havia esquecido nada.

— E ele tem que ficar de repouso, certo? — Questiono e ele concorda.

— Eu coloquei os antibióticos no closet dele, aqui estão os nomes de cada um e horários que eles devem ser tomados. Você tem que se certificar que ele vai tomar todos. — Eu afirmo e ele me olha tentando ver se deveria lembrar de mais alguma coisa. — Nós sabemos como o Partridge é teimoso, então fique sempre cuidando os pontos na barriga dele para ver se não abriram e, caso isso aconteça, não tem com o que se preocupar, apenas me ligue que eu venho e os refaço.

— Certo, muito obrigada mesmo! — Falo nervosa e apertando a mão dele mais ansiosa ainda, sem acreditar que ele passou horas lá dentro cuidando e tratando do Louis. — Ele está dormindo? — Pergunto quando ele se afasta e ele concorda, logo o Timothée vem até nós e puxa o médico, provavelmente para o pagar.

Suspiro para mim mesma e entro no quarto lentamente, fechando a porta atrás de mim e mordendo o lábio, nervosa por o ver naquele estado, deitado e sem camisa pois estava todo enfaixado.

Olho em volta sem saber se ia até ele, estava com medo de ele acordar e ele realmente precisava descansar, só... Eu nunca precisei lidar com uma situação dessas antes, nunca mesmo.

Seco mais uma lágrima que cai e vou indo lentamente até o armário dele após trancar a porta do quarto. Abro o mesmo no closet e rio vendo a quantidade de roupa nova, esse homem não cansa de roupas e mais roupas, compulsivo.

Pego sua camiseta do Toronto Raptors que eu amo de paixão, começando a me despir e por minhas roupas aqui no chão mesmo, colocando sua camiseta e indo até a cama, suspirando ao me sentar bem de leve sobre a cama, querendo passar a mão pelo menos sobre o seu rosto, mas no fundo com um medo enorme de o machucar.

Ele se mexe na cama e eu já cruzo as pernas o encarando fixamente.

— Babe... — Ele fala abrindo os olhos de leve e eu sorrio secando minhas lágrimas, eu tinha que dar suporte para ele, não o fazer se preocupar comigo.

— Shh... Você precisa descansar. — Eu falo e ele estica a mão até mim.

— Eu to com sede. — Ele fala e eu concordo, levantando e indo até a porta, mas escuto ele gemer de dor e me viro para o olhar. — Tem funcionário lá embaixo? — Ele fala em relação às minhas pernas descobertas e eu nego sorrindo, saindo pela porta e não dando importância para de fato terem funcionários seus aqui, eu só ia pegar a água e subir.

E de fato faço isso, dando de cara apenas com a nova mulher da cozinha, a que ficou no lugar da Jade e, não, não sei mesmo o nome dela.

Subo e entro novamente no quarto, o vendo sentado na cama e já nego com a cabeça.

— Você tem que ficar deitado, anda. — Falo lhe estendendo o copo de água e colocando mais alguns travesseiros atrás da sua cabeça, tentando o deixar da forma mais confortável o possível.

— Deita comigo. — Ele diz e eu nego.

— Primeiro você deita, eu vou umedecer alguns panos e por na sua testa, você está suando. — Ele geme em frustração e nega.