𝟓𝟒

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S/N ANISTON, point of view.
Los Angeles, California - USA

— Como assim? Você é louca? — Eu falo chocada, olhando para a Cylia, que estava sentada no balcão de frente para mim.

— Eu me esqueci de comer, não é o fim do mundo!

— Está grávida de quantas semanas? — Eu sorrio para a Jade, a mesma que eu havia pedido para ir embora mais cedo, assim como alguns outros funcionários, menos os seguranças.

— São só umas 3 ou 4 semanas. — Ela fala e eu arregalo os olhos, ela é maluca mesmo.

— Você precisa comer, é sério. — Tiro as coisas da geladeira e começo a fazer um sanduíche para ela, mas a mesma apenas faz uma careta e nega.

— Eu não estou com fome, não é como se eu estivesse tentando matar essa criança. Relaxa... — Ela começa a roer as unhas e eu me apoio na geladeira, a olhando e suspirando.

— O que fez você vir aqui? Digo em questão da ajuda do...

— Eu roubei de uns traficantes e eles não ficaram felizes, então né... — Ela dá de ombros, me fazendo ficar surpresa.

— E está calma assim? Eles não vão vir atrás de você ou algo?

— Eles já estão atrás de mim, por isso que eu to me escondendo aqui. É simples, S/n. — Ela diz isso como se estivesse falando com uma criança, fazendo eu rolar os olhos.

— Você precisa falar com o seu irmão. Se tivesse uma merda grande dessas para cima de mim, eu ia mesmo querer que o Noah soubesse. — E agora quem estranha é ela, e só então percebo que não falei para ela que sou meia-irmã dele, ótimo, cada vez mais confusão para cima de nós.

Ouvimos um som vindo da sala e ambas ficamos assustadas, mascando percebo que é o Louis, suspiro aliviada.

— O que? — Ele faz uma careta e logo passa a mão sobre a cabeça, me fazendo notar a garrafa de Vodka na sua mão.

— Ótimo, já lidei muito com ele bêbado. Boa sorte. — Ela fala e levanta, me fazendo negar. — E ah, se quiser durante o sexo fala que eu to grávida, acho que assim ele não fica tão puto. — Ela sussurra para mim, fazendo eu me irritar e ver que ela bate o ombro contra o dele enquanto sai da cozinha.

— Tudo o que ela te falou, é mentira. — Ele fala com a voz meio zonza, negando com a cabeça e sacudindo a garrafa. — Ela que sempre foi apaixonada por mim, mas sabe como eu sou bem exigente com quem eu me enfio. — Ele ironiza, fazendo eu o encarar de forma séria.

— Por que diabos você está bêbado? Em? — Cruzo os braços, o fazendo morder o lábio e vir até mim.

— Posso te contar um negócio bem sério? Sério pra caralho? — Ele vai se aproximando de mim, colocando a bebida no balcão e vindo até mim. — Eu to com uma raiva de não poder te foder por causa dessa sífilis, que já pensei várias vezes em pegar todas as putas da boate e foder todas, só pra que todas fiquem com essa porra e ainda ia proibir elas de tratarem. — Ele fala rindo como se isso fosse a coisa mais engraçada do mundo, fazendo eu perceber o seu estado de incapacidade.

— Vamos subir. — Ia segurar sua mão, mas ele apenas segura o meu quadril e encosta a língua no meu pescoço.

— Mas eu posso te chupar, babe. Juro que posso te dar o melhor sexo oral da vida, agora mesmo. — Ele arrasta a língua por todo o meu pescoço, me deixando completamente arrepiada. — A gente não precisa nem subir, só deita nesse balcão e abre as pernas, eu faço todo o resto. — Ele roça o nariz no meu rosto e eu engulo um seco, segurando o seu rosto e negando.

chains | louis pOnde histórias criam vida. Descubra agora