Cuidado

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Podemos dizer que esta sendo uma viagem interessante, se Jimin não estivesse chorando feito criança por causa da chupeta que viu na boca de um maldito bebê, mas será possível? Alguém me diz em que toco eu amarrei me jegue, que eu vou buscar agora mesmo.

— Garoto, tenha modos, estamos em público, pare de birra e volte a dormir, assim que acordar já estaremos pousando.— ditei baixo.

— Eu não consigo dormir mais tempo sem a chupeta, Jungkookie— revirei os olhos sem paciência abri o zíper da necessaire azul do garoto, Cida deve ter posto esse maldito objeto nesta bolsa.

— Achei, toma, chupe isso e me deixe em paz.— enfiei o bico emborrachado entre seus lábios grossos, e o garoto começa a sugar o objeto com um certo desespero, garotinho estranho, parecia ter um vicio nessas coisas, estou começando achar que ele precisa de uma psicóloga, porque não deve ser normal.

Ele dormia sereno feito chá de camomila por conta do silencio daquele ambiente, conseguia ouvir, mesmo que bem baixinho, o barulho da sucção que a chupeta fazia. Cobri sua cabeça com uma espécie de manta, para que ninguém veja um garoto de quase 19 anos com um acessório infantil entre os lábios.

Passaram-se 1 hora desde que Jimin caiu no sono.

Mais 30 minutos passaram-se e todos os passageiros puderam ouvir o piloto dar o aviso de pouso, e pedir gentilmente para que colocarmos o cinto de segurança, o garoto estava todo torto, o concertei e pus sentado de uma forma mais normal e humana, e ele nem se quer se mexeu por conta própria.

Com o avião pousado e com um garoto sonolento agarrado no meu casaco, eu pisei meus pés no chão. Estava um tempo gostoso para mim, era primavera, o clima perfeito para visitar Tokyo.

Após tirar todas as malas do avião e a por no carro, olho ao redor a procura da pestinha, que estava admirando uma arvore de cerejeira, parecia encantado, a planta estava inteiramente florida, realmente muito linda.

— Olha Jeon, florzinhas — bobinho, tentava pegar uma das flores no pulo, o que não deu certo, então eu o ajudei.

— Tome, temos que ir, a minha irmã e o meu sobrinho estão a nossa espera. — digo pegando sua pequena mão e o guiando ate um carro roxo, particular da minha irmã.

Pode-se notar que minha irmã é uma baita riquinha, não é? Bom, é exatamente isso, ninguém em minha família tem problemas financeiros, todos tem um trabalho digno, eu sou o casula da família, sou modelo, empresário, investidor e futuro dono de uma das empresas do meu pai, assim como todos meus irmãos vão ficar com uma, minha mãe é dona das lojas mais frequentadas por famosos e filantropos do mundo, minha irmã era uma advogada, mas não era o que ela queria, então ela própria fundou sua empresa com a minha ajuda e do meu pai, meu irmão é dono da loja de roupa que levei Jimin, e bom, basicamente é a minha família.

Após entramos no carro BMW M3 que pertence a minha irmã, fomos rumo ao esconderijo da cobra.

Passaram-se cerca de 15 minutos, e finalmente o carro parou, abri minha porta e puxei Jimin comigo, o motorista trouxe as 4 malas com a ajuda de um dos empregados, e claro, Jimin também.

— Olha só, se não é meu ratinho de Coca-Cola — dizia a voz da mulher que descia as escadas com a criança no colo.

— Ainda com esse apelido ridículo, pescoço de canivete suíço — rimos e em seguida nos ccumprimentamos

— Jeon Nabi sendo mãe, pobre criança, como ele se chama? — perguntei ansioso, o rosto do bebe estava coberto com uma fralda de pano motorizada, especial para que a claridade não chegue aos olhos daquele serzinho tão frágil.

— Ele se chama Shin, um nome simples, porém com um significado bonito. Shin quer dizer verdadeiro, meu bebe será um homem verdadeiro futuramente — ela tinha bastante bobagem com significados dos nomes, era ridículo, mas é jeito dela.

Ela olhou para baixo cuidadosamente por conta do neném e enxergou Jimin, minha irmã era a mais alta da família, com quase 2 metro de altura, se eu perto dela sou um anão, Jimin desaparece ao seu lado.

— Ora, Ora, que vejamos aqui, como se chama rapazinho?— Jimin olhou para mim e em seguida para Nabi, parecendo um pouco nervoso.

— Eu sou o Jimin, Park Jimin — respondeu retraído.

— Belo nome, sabe o que seu nome significa? Não? Park Jimin significa "sabedoria" então você é um sábio pequeno Park? — Jimin balançou a cabeça negativamente.

— Onde sequestrou essa criança Jeon? Eu vou ligar para a policia — ameaçou em um tom brincalhão.

— Por mas que pareça, ele não é uma criança, ele tem quase seus 19 anos, respondendo sua pergunta, bom, eu meio que salvei a vida dele, e agora eu e Cida cuidamos dele — digo acompanhando Nabi que começou a andar até a sala de visitas de sua residência.

— Como assim o salvou? Jungkook, você não salva nem você mesmo, acha que Cida não me contou sobre a maldita dieta? Seu desmaio? Ou sobre quase morrer?— disse dramaticamente, Nabi e seus shows.

— Não exagera, e bom, é uma longa historia— tentei disfarçar um sorriso e puxei minha irmã delicadamente pelo braço, e sussurro em seu ouvido — é a primeira viagem dele, me ajude a fazer o possível para ser incrível e agradável.

— Pode deixar comigo — ela sela minha bochecha com aquele batom roxo horrível, céus, ao invés de ter comprado sapato para ela, eu devia ter dado um kit de batons.

— Vocês estão com fome? Logico né? Comida de avião nunca sustenta, venham, Amélia ira preparar um lanche para nós.— Jimin com cautela, puxa com delicadeza meu casaco

— O que foi? — indaguei

— Eu quero fazer xixi — respondeu o menino completamente corado, ri nasalmente e o acompanhei até o banheiro da casa, avisando Nabi antes disso.

— Nessa porta preta, tente ser o mais rápido possível — proferi antes do mesmo entrar no cômodo.

— Jungkook, você sabe não é? Quando a mamãe descobrir que tem um garoto na sua casa, ira fazer o mesmo que fez com Taehyung. — enunciou baixo, para que o outro não escutasse.

— É, eu sei disso, mas acho que não vai acontecer, ele já esta comigo a quase 21 dias e nesses 21 dias ela não deu as caras — após dizer, escutamos a descarga ser acionada e a porta ser aberta.

— Bom, tome cuidado. Venham comer.

— Cuidado com o que? Jungkook — perguntou inclinando sua cabeça para o lado em confusão.

— Cuidado para você não cair na escada, porque ela é de cera e vidro, diferente da de lá de casa, é mais escorregadia.— Menti descaradamente.

Dona Jeon Sarang a senhora não tocará no meu garoto.







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