My little angel

Finalmente pequeno

Por algum motivo, a comida naquele lugar demorava muito para ser feita, e demorava mais ainda pra ser servida, Jimin até caiu no sono de tanto esperar.
Pedi para embalarem o nosso pedido para a viagem, junto com uma comida temperada para Nabi.
Carregar aquele garoto no braços era tortura, mesmo sendo pequeno, ele pesava.
Entramos no carro, coloquei  o menino sentado no banco da frente e afivelei seu cinto de segurança, me sentei para dirigir e fiz o mesmo processo de segurança, logo fomos rumo a casa.

Ver Jimin dormir é satisfatório, olhava discretamente pelo canto do olho, checava se estava muito frio para ele, e parar o carro nas 2 vezes que durante o caminho a chupeta caiu de sua boca. Ai, ai esse garoto.
Chegando na casa, entrego a sacola com os alimentos para Amélia e a americana leva a sacola para dentro enquanto eu pegava Jimin no carro.
Após entrarmos no domicílio, acordo Jimin com uma tremenda dor no coração, pois ele dormia tão confortavelmente, mas ele precisava comer.

— Ei, garoto, acorda, você precisa comer.— cutuquei levemente sua barriguinha.

— Kookie, deixa dormir — resmungou embolado, por conta do objeto em sua boca.

— Nada disso, vamos. — o sentei no sofá e tirei a chupeta de sua boca, o que o fez abrir os olhos e fazer um biquinho manhoso.

— Sherek, você não tem jeito com ninguém né? Sai fora — Nabi me empurra e se senta a frente de Jimin, que agora coçava os olhos com os punhos. — Park, quantos aninhos você tem? Amorzinho.— ele não respondeu, apenas levanto uma da mãos e com ela mostrou 3 dedos, pera, três anos?

— Como é? Como assim? Nabi? — se eu estava em choque? Logico, não é todo dia que um garoto de praticamente 19 anos diz ter apenas três.

— O Jimin é um little, que gracinha.

— A Cida havia me explicado, mas eu não entendi nada.

— Garoto burro. Entenda seu ogro, você vai cuidar dele normalmente, apenas com o triplo de atenção e ser muito carinhoso, você não sabe ser carinhoso, seu pedaço de madeira podre. — proferiu irritada com a minha falta de cérebro

— E se eu fizer algo de errado? Se ele regride de idade, ele fica mentalmente menor, e se ele chorar? O que eu faço? — estava soando em desespero, enquanto Jimin, esse soltava risadinhas curtas com o meu desespero.

— Até o garoto esta achando hilário seu piti sem motivo, que patético Sherek — sempre tão implicante.

— Ok, agora vaza daqui, sua ogra — bati o pé em sua rasteirinha e ela tropeça, ela ia devolver no tapa, mas felizmente fui salvo pelo choro de Shin que provavelmente pedia por seus peitos.

— Eu quero minha pepe — pude ouvir a voz do garoto, que agora estava em pé ao meu lado, segurando o enfeite da minha calça.

— Só vai ter a pepe de volta quando comer — proferi objetivo, ele não podia fazer nada, então cedeu.

— Pode ajudar eu? — ele indagou em relação aos hashis, o garoto estava tendo dificuldades em pegar o macarrão com eles.

— Ok, Jimin, senta aqui, eu lhe dou comida. — era uma maneira mais fácil e eficaz, ele não se sujaria e nem sujaria a mesa, Amélia trabalha demais, não o deixaria dar trabalho a mais para a mulher a essas horas.

Jimin sentou-se em uma das minhas coxas, usando suas mãos como apoio, tal elas que foram quase automaticamente para o enfeite da calça novamente, ele realmente tinha gostado dessa folhinha.

— Esta gostoso? — perguntei, o garoto balançou a cabeça devagar, ele estava caindo de sono, não conseguia nem mastigar a massa.

— Agora posso pegar a pepe? — sorri também sonolento, e tirei sua chupeta do bolso, fui com jimin nos braços até a pia e a lavei, para finalmente encaixar perfeitamente entre os lábios carnudos do meu menino.

Eu não sabia mais o que sentia, faz tanto tempo que não me sinto assim, desde meu último namoro. Eu não quero ter que vê-lo ir, ter que vê-lo chorar por mim, assim como aconteceu com Taehyung no passado. Eu queria me privar de amar, quero privar ele de me amar, eu não mereço ser amado.

Após cerca de 40 minutos, Jimin dorme, parecia estar em um sono gostoso.
O peguei no colo novamente e o levei para um dos quartos, desliguei a luz e fui em direção a porta.

— Kookie, dorme comigo? — ouvi sua pergunta, achei que estava dormindo. Sua voz estava suave e cansada, ele estava todo acabadinho.

— Tudo bem, mas não se acostume, é só porque hoje você está pequenininho.— respondi me sentando na cama, arranquei os sapatos e deitei-me ao seu lado, para rapidamente adormecer.
Durante a noite, Jimin me abraçou, me abraçou forte e sussurrava bem baixinho.

— Eu gosto de estar com você, Kookie

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