Loja dos horrores

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Era uma proposta interessante, oras Jimin, ele lhe distratou e ainda machucou você, mas ele esta querendo meu perdão não é? Eu quero muito poder usar saias e vestido, pera, como ele sabe que eu uso vestido?

— Como você sabe que eu gosto de vestido? — perguntei ainda sentado com as pernas cruzadas, mas agora com os braços da mesma maneira.

— Bom, quando eu lhe salvei daquele incêndio, você estava vestindo um vestido com alça fina rose, com umas camiseta preta por baixo — contou, era verdade, eu estava usando um dos vestidos da mamãe, agora eu tenho apenas ele como lembrança.

— Eu havia esquecido desse acontecido — citei sem prestar a atenção.

Meus olhos estavam pesados, olhei para Cida que finalmente vinha com a mamadeira em mãos.

— Compraremos seus vestidos amanhã pela manhã, a tarde iremos viaja, para conhecer o meu sobrinho — essas foi as ultimas palavras de Jungkook antes de sair da cozinha, dei de ombros e voltei novamente a minha atenção para a minha linda mamadeira.

— Consegue toma-la sozinho meu anjinho? — indagou me olhando, sem falar, balancei a cabeça positivamente para que a mulher pudesse me entregar o que eu tanto queria.

Após mamar, ando detidamente no caminho até meu quarto, passo em frente ao quarto de Cida que se mantinha fechado, e em seguida passo a frente dos aposentos do menino Jeon, claro, parei ao lado da porta para espiar, assim que pus minha cabeça para ver, pude visualizar o corpo do homem sem camisa, abdômen trincado, tatuagem no braço e outra na cintura, cabelos molhado, ele acabou de sair do banho.

Ainda sem camisa ele vai até seu guarda roupa e pegando de lá um pente, para pentear seus cabelos pretos e ondulado, ele estava impecável, cada partizinha do seu corpo era lindo de se admirar.

— Fecha a boca para não babar, Park — citou ele com um sorriso sacana no rosto, com rapidez ele escancarou a porta e me olhou de um modo nada conceitual de um modelo extremamente famoso.

— Já não falaram para você que é feio espiar por trás da porta, garotinho? — sua voz se mantinha grossa, eu estava hipnotizado nas gotículas de água que escorria por todo seu tanquinho, e uau, que tanquinho, notando minha hipnotizarão em seu corpo, ele gargalhava e balançava a cabeça em negação.

— Nunca havia visto um homem sem camisa Park?, Hm? O gato comeu sua língua? — provocou.

— Não, nunca havia visto alguém sem camisa além do meu pai — eu vi seu semblante mudar drasticamente, ele reprimiu seus lábios e em seguida os molhando com sua língua.

— Você via seu pai sem camisa? — ele demandou preocupado.

— Não quero falar disso, e eu tenho que ir — sem ao menos esperar um “tchau” eu saí correndo igual uma bala, entrei no quarto e bati a porta, senhor da gloria, que foi aquilo? Um delírio? Tinha alguma substância estranha naquele achocolatado?

Jeon Jungkook, um rapaz famoso em Seul, um prodígio, era modelo, empresario, editor, investidor e pelo que Cida diz, ótimo com crianças.

Passaram-se 10 horas, hoje finalmente é o grande dia de ir as compras, ate que em fim vou poder vestir minhas roupinhas, saias e vestidos, estou realmente deveras animado.

— Anda logo Jungkook, você é muito lerdo — o gritei irritado — estamos indo a uma loja e não uma sessão de fotos — emburrado, me sento no sofá com os braços cruzados por birra.

— Terminei, esquentadinho. — ditou após sair do quarto, ele estava lindo, o homem vestia um paletó azul escuro, e por baixo havia uma blusa branca.

Me levante rapidamente e fui dar uma bitoca na bochecha de Cida ao avisar que estava saindo, voltei a sala e seguimos caminho rumo a garagem de sua mansão, onde estava alguns dos seus carros.
Entre eles havia o lindo Bugatti La Voiture Noire, ele era impecável, como sei os nomes dos carros? Eu via leilões pela madrugada na Tv. Jungkook ao perceber meus lumes no tal carro, ele para.

— Gostou ? — assenti — Então vamos nele — disse o destravando, ele é bem mais rico do que imaginei.

Passei boa parte do caminho com um sorriso bobo, olhando a minha própria cidade, cujo eu nunca havia visto de tal forma, na verdade, eu nunca saí de casa para conhecer, eu não podia.

Frente a frente a enorme loja extremamente chique, havia um lustre dourado enorme assim que entramos, o chão brilhava como a testa oleosa que eu tenho.

— Vamos procurar o que você quer, não tenha vergonha de pedir nada que queira, independente do preço, eu compro. — disse me levando ate uma das atendentes da loja.

— Ola, como posso ajudar? — ela vestia o que parecia ser a farda do estabelecimento, junto a um terço em seu pescoço, era uma religiosa.

— Estou procurando vestido pequenos, que caibam nele. — ela pareceu se chocar com tais palavras, envermelhou sua cara e bateu um de seus pés no chão, igual uma mula.

— Não aceitamos essa pouca vergonha aqui, Deus nos livre senhor dessas aberrações. — Jungkook parecia em choque com a fala da velha.

— O que você disse? —





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