My little angel

Conflitos familiares

 Jungkook, que antes segurava  minhas mãos, aproximou-se da mulher, parou a sua frente e cruzou os  seus braços.

— Sabe quem eu sou senhorita Yang? — ele disse após possivelmente ler o crachá da mulher.
Seus cabelos agora estavam caídos por seus mirantes, em um momento nada favorável eu estava a admirar o homem com qual agora eu vivia.

— Não sei quem é você, provavelmente um daqueles pecadores sem vergonha, quero você fora dessa loja.— ela bradou segurando um dos meus pulsos e me levando a porta da lojinha.

— Senhorita Yang, pode não me conhecer mas conhece o dono desta loja, senhor Jeon Dong-Hae, meu querido e amado irmão — foi questão de segundos para a moça soltar meu braço e eu voltar correndo para Jungkook, me pondo atrás do rapaz, olhando de vez em quando por cima de seus braços.

— Oh, céus, perdão jovem Jeon, você era novinho quando lhe peguei no colo, uma gracinha — Jungkook a cortou de imediato, com um olhar penetrante em direção a mulher, como se a qualquer momento a mataria ali mesmo.

— Me conhecer desde novo não tira fato da senhora querer nos expulsar, isso foi uma atitude extremamente preconceituosa senhora Yang. Você puxou isso de quem hm? Da mamãe não é? Ate o fato de nem se lembrar do seu próprio sobrinho. — comentou me tirando de suas costas. Ele se senta em uma das cadeiras do local e me põe no meio de suas pernas, parecia querer provocar a mulher.

— Querido, sabe o que falamos a seu irmão sobre isso, ele provavelmente lhe contou

— Sim, ele contou que você anda implicando com o namorado dele, você e aquela mulher não cansa não? Acabaram comigo e agora querem destruir o meu irmão? — ele parecia impaciente, suas mãos ainda estavam em meus ombros já que acabei por me sentar no chão, em meio as suas pernas

— Aquilo é errado Jeon, você sabe disso, um pecado. — ela dizia me olhando com desgosto — e esse ai? Quanto ele esta te pagando garoto? — olhei para Jungkook sem entender, o mesmo responde com um acenar negativo com a cabeça, se levantou e falou por ultimo para mulher.

— Não use Deus para cobrir os seus erros, você nunca leu a bíblia ou se quer entrou em uma igreja, usar um terço não libera seus pecados, se eu for ao inferno, eu te encontro lá. Enquanto a ele, não é da sua conta, agora saía da minha frente. — ele a empurrou com força e me levou ao fundo da loja.
Tinham diversos vestidos, saias, sapatos, jardineiras, eram realmente todos muitos lindos.

Passamos algumas horas na loja, Jungkook pegou algumas peças para ele, outras para levar de pressente a irmã e também para seu sobrinho, enquanto a mim? Bom, ele me ajudou quando eu estava indeciso em qual escolher, e acabamos por levar os dois, o cartão parecia não ter limite, pegamos tantas coisas.

Enquanto ele passava as roupas, eu ficava na porta do estabelecimento olhando de relance a rua, eu nunca havia saído daquela casa, nunca tinha visto o quão lindo era o mundo aqui fora e como existe pessoas boas também.

— Já podemos ir — vociferou dando a mim algumas sacolas, ele agarra a mão que estava vazia e andamos até o carro.

Ao dar partida no automóvel, eu dei uma leve curiada nas coisas que ele havia comprado para dar a irmã, mas estava em embrulho, não daria para ver.

— Não é nada demais, é apenas um sapato que comprei para ela e para o bebê — ele recitou sério, sem tiras seus lumes da estrada. — iremos para em casa apenas para pegar sua mala e a minha, iremos ao aeroporto, são de 2 a 4 horas de viagem, 1,559 quilômetros, tem certeza que quer ir comigo? — desta vez ele olhou para mim, sinto que ele não quer que eu vá, então o problema é dele, porque eu vou.

Chegamos em sua casa, parei em frente a porta e esperei o homem a abrir com suas digitais, e ele logo o fez, entramos e demos de cara com Cida e mais 4 malas descendo as escadas, de imediato fui ajuda-la. Apanhei duas das malas e trouxe a baixo.

— São a bagagem do Jeon e do garoto, essa preta é do Jeon e a azulzinha com nuvens é do pequeno Jimin — ela dizia para um velho que aparentava ter seus 60 anos, deveria estar aposentado, não? Ele provavelmente era o motorista particular da família.

— Bom, acho que podemos ir, Cida, se cuide e cuide bem daqui, não deixe Dong entrar no meu quarto e nem meu pai no escritório. — Cida riu e confirmou com a cabeça, e assim entramos no carro novamente.

— O que aquela mulher na loja dizia? — indaguei enquanto alimentava a minha mania de cruzar as pernas.

— Asneiras, ela só diz bobagem, o tempo inteiro — respondeu, agora, ele estava a meu lado no bando de trás, com seu corpo ereto, em uma postura que diziam ser comportada, e da mesma maneira que nos conhecemos, ele tirou de um dos refrigeradores embutidos no automóvel, um vinho Chãteau D”Yquem, despejou em sua taça e levou ao seus lábios finos e rosados.

— Quer beber algo ? Tem vinho, suco, Yakult, refrigerante. — ele me ofereceu sem olhar no meus olhos.

— Tem refrigerante de sakura? — perguntei na esperança, o homem abre e me olha de volta estranhado, suas mãos foram para dentro do refrigerador e de lá saiu uma mamadeira com um liquido rosado.

— Pelo o jeito, tem sim — me entregou de bom grado.
Como o banco era pequeno e eu não beberia sentado, me deitei com a cabeça em sua coxa, ele levou um certo sustinho mas não reclamou ou mostrou desconforto, então apenas continuei no meu lugar a terminar a mamadeira repleta de refrigerante de sakura. Para minha surpresa, ele começou a acariciar meus cabelos. 

Oi pessoal, se você gostou do capitulo não se esqueça de votar, para eu saber se estão gostando da historia, e muito obrigado por estarem lendo, isso é muito importante para mim.