Historias para recordar

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Eu estava a um tempo sentado no degrau da escada, a companhia do pequeno Jimin era fantástica, ele sorria e arrancava alguns sorrisos meu.

— Jeon, está melhor meu bem? —  perguntou Cida, como eu tive sorte em tê-la.

— Estou sim, mas Sarang ainda é uma ameaça, não para mim, mas para Jimin — ditei preocupado. Ela era louca, lembro da época em que namorei Taehyung, ela fez a vida dele um inferno.

— O que você acha de limpar minha escada? Hm? É para isso que pecadores sujos como vocês servem, onde já se viu? Tentando poluir o meu filho — disse despejando o vinho nos meus cabelos loiros

— Qual o seu problema? Pode me deixar em paz? Deixar Tae em paz? — Jungkook defendeu-me

— Posso, mas vamos fazer um acordo, termine com ele que irei deixa-lo em paz, caso contrário, virarei seu mundo de cabeça para baixo. — falou largando a taça na mesa

Dias se passaram, e eu não considerei me separar de Jungkook. Foi um erro.

— Acho que não fui clara o suficiente, não é? Você não é bem vindo aqui, sua praga loira, e é bom que fique atento as suas escolhas de agora em diante, sua família estará em jogo — ameaçou a maldita, isso já estava indo longe demais.

Fui ao meu quarto as presas, quando recebi um telefonema de casa, era minha mãe.

— Tete, chegou uma encomenda aqui em casa, uma encomenda anônima, eu a abri — ela parecia assustada, com a voz tremula como se estivesse prestes a chorar — eu abri a caixa, tinha a cabeça de porco, com o nome da nossa família tatuado nele. — Dizia horrorizada, eu já sabia de quem era.

Arrumei minhas roupas na mala, Jungkook saía do banheiro no momento.

— O que está fazendo?

— Eu não tenho estruturas para aguentar tudo isso, e minha mama não tem nada haver com nossa história, então prefiro me afastar. Desculpa Jungkook, esse não será nosso conto de fadas.—  tanto eu quanto ele agora chorávamos. Lhe dei um ultimo beijo, salgado pelas lagrimas, e fui embora.

Perder Tae foi difícil, demorei messes para me recompor, depois de uns meses, eu e Lisa estávamos planejando a fuga dela do casamento arranjado comigo, tanto ela quanto eu não queríamos nos casar. Agora somos amigos e ela está finalmente feliz, algo que assim como eu, não sentíamos naquela época.

— Kookie, mimin que mida — Jimin me tirou do transe com uma puxada de leve em minha camiseta.

— Está com fome? Hm? — indaguei lhe fazendo cocegas. — Vamos comer alguma besteira — e fui com ele no colo até a cozinha, Cida nos acompanhou até lá.

— Quer que eu faça um mingau? — pensei bem, o dia foi uma merda hoje.

— Não, vamos comer fora, vá se banhar que eu e Jimin faremos o mesmo, aí comeremos em algum lugar. — Cida sorrio feliz, então foi dando uma corridinha até seu cômodo.
Com Jimin ainda em meu colo, olhei seu cabelo e notei que seu couro cabeludo estava vermelhado, o puxão de cabelo foi realmente forte.
— E agora, o que eu faço com você? Você mal sabe falar, como vai tomar banho?

[...]

— Nabi, eu nunca dei banho em alguém.— respondi putissimo com a mulher.

— Se você quer que eu lhe ensine, terá que fechar sua boca de sacola e me ouvir.— gritou do outro lado da linha holográfica.

— Insuportável

— SUA MÃE

— EU SEI — enquanto discutíamos, Jimin babava a embalagem de papel do sabonete infantil que pedi pelo mercado virtual.

— Pronto, morreu? Seu monstrengo desesperado — debochou ela.

— Pra sua informação, Fiona do capeta, foi difícil, ele estava querendo comer o shampoo,
e ainda me mordeu.

— Shin acordou, nos falamos depois, e vista a roupa nele direito — disse desligando o holograma.

— Ok, vamos vestir a rou--- JIMIN NÃO SE COME SABONETE.

Após uma grande luta para tirar o sabonete das mãos e da boca do garoto, o vesti com uma blusa e uma saia preta de tule, o deixei escolher o sapato, ele escolheu uma sapatilha da minie, preta com bolinhas brancas e um grande laço dourado no meio, pelo menos combina.

— Vocês demoraram, pensei que haviam descido pelo ralo — brincou Cida

— Dar banho em Jimin é um inferno, me banhar com ele no quarto foi uma prova mortal, queria eu ter descido pelo ralo.— rimos, e Jimin nos acompanhou com uma gargalhada gostosa.

Andamos até a garagem, eu queria dirigir hoje, um carro de dar inveja, digitei no tablet de controle o carro que eu usaria, era um Bugatti Centodieci.

— É incrível como você gasta dinheiro nessas bobagens

— Não insulte minhas maquinas, é minha coleção valiosa, tem carros de todos os tipos e em todos os lugares, do teto ate o subsolo — eu tinha em media 700 a 1000 carros, cada um de épocas, marcas e modelos diferentes.

— Coleção, sei.

— Tem bebidas nele — disse, e vi a velha dar um sorriso.

— Agora eu gostei — entrou no carro e fechou a porta em seguida.

Abri o refrigerador que havia no lugar do porta luvas, tirei de lá uma garrafa de whisky Dalmore Trinitas, era de longe a minha preferida.

— Nada disso mocinho, passe para mim, você está dirigindo e não beberá esta noite.— ditou já despejando o liquido marrom meio avermelhado na taça.
Cida era grande apreciadora de bebidas alcoólicas, é velha, mas não besta.

My little angelOnde histórias criam vida. Descubra agora