Prólogo

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(Esteve capítulo assim como os outros estão, sujeitos a erros ortográficos. Eu não sou uma máquina, se acostume ou simplesmente saia.)

Fugir. Era o que Jimin queria fazer, mas como? Se seu pai o vigia dia e noite, o faz de empregada todos os dias. Jimin sentia dor da culpa diariamente, ele tem em mente que ele foi o culpado pela morte da sua mãe, Summy. Isso o persegue todos os dias o causando terríveis pesadelos. “porque isso esta acontecendo? “ Era o que jimin pensava todas as noites.

Busan – 12/03/2028- 06:21 da manhã

Acordei com o barulho das chaves abrindo a porta do meu quarto, que me fez dar um pulo em espanto pois já sabia quem estava ali e o porquê.

— Que ótimo, esta acordado. Irei trabalhar o dia inteiro, e quando eu voltar quero essa casa um brilho, está me entendendo? — ele pergunta aos berros, agarrando meu queixo, o fazendo olhar pros seus olhos negros. A sua raiva era eminente.

— Se eu chegar nesta casa e encontrar um grão de terra sequer neste chão, eu irei te dar uma surra, uma surra muito bem dada.

— Ok, eu arrumo tudo a tempo— digo, mas sou respondido com um grande tapa na orelhas, me fazendo a colocar minhas mãos geladas e trêmulas por cima do local, pois ardia bastante.

— Excelente, amanhã um dos maiores empresários de moda virá aqui, pois se interessou a sua “beleza” é bom que esteja adequadamente vestido, nada de vestidos ou saias, se não, da próxima vez o tapa será na sua cara, e mais forte. Você esta me entendendo Park?— ele me pergunta puxando os meus cabelos para trás, o que doeu bastante, fazendo rolar lágrimas desesperadas pelas minhas bochechas.

— Eu detestei você a partir do momento em que sua mãe me contou que estava grávida, ela era tão nova. Sua mãe morreu para lhe dar a vida, foi um grande desperdício, espero que não achei essa merda justa.

Ele disse e logo sai do quarto. Começo a chorar novamente pela dor e pelo susto que levei.

Após alguns minutos levanto sem animo pra colocar uma roupa legal para arrumar a casa, algo arrumado, posso ser infeliz mas tenho roupas interessantes no meu guarda-roupa, e como não posso sair eu as uso em casa mesmo, a maioria das roupas são da minha mãe, saias e vestidos, era magnífico, algumas ainda possuía o cheiro do seu perfume.

Mamãe tinha um ótimo gosto para cores, estilos e estampas de roupas. Ninguém nunca me contou como ela era, eu já a vida em fotos, mas nunca pude saber como ela era, se era boa ou ruim, se era sorridente ou emburrada.

Eu não quero nem imaginar o que ela deve ter passado com meu pai, eu nem sei se eu fui realmente fruto de um amor ou de algo mais terrível, mamãe era tão nova.

Após me vestir vou atrás da vassoura que estava no quintal.
Começo a varrer meu quarto, que por sinal estava bem limpinho por que sou bem higiênico. Vou com a vassoura pra sala e vou varrendo cada canto.
Depois de limpar o chão de quase todos os cômodos, faltava apenas 1, o quarto do meu pai.
Vou arrastando meus pés até a porta, parece um quarto normal visto por fora. Após finalmente entrar fico pasmo.
O quarto era repleto de fotos minhas machucado, marcado pelas surras que ele me dava diariamente, ando assustado até uma das gavetas e a abro, encontrando brinquedos, chicotes, palmatórias de todos os tipos e tamanhos, eu estava em choque.

Enquanto eu ainda estava perplexo com toda aquela informação, ouso a maçaneta fazer barulho e logo a porta ser aberta.

— O que pensa que esta fazendo? Eu Havia esquecido da maleta, mas vejo que foi os deuses me pedindo pra voltar, fique, aqui e não se mexa— disse apanhando o celular do bolso e em seguida ligando pra alguém, um pouco distante pois não conseguia ouvir nada da conversa.

— Pronto, estou de folga, e você está merecendo um enorme castigo por mexer no que não é da sua conta.

Meus olhos arregalam rapidamente em desespero, ele irá me matar hoje, era a única coisa que eu conseguia pensar nesta situação.

— Hoje finalmente você pagará por tirar de mim a pessoa que eu mais amei.

My little angelOnde histórias criam vida. Descubra agora