CAPITULO 18

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GABI

Fazia pouco menos de dois meses de todo o ocorrido, eu estava seguindo minha vida.

Desde do dia do hospital eu não tive nenhum tipo de contato com pedro, ainda bem! To bem sem ele, mas não sei como eu iria reagir se ele aparecesse do nada.

Hoje eu volto pra casa. Estava passado algumas semanas com a minha família em angra, isso me fez muito bem.

Tomei café na casa da minha vó, me despedi dos meus irmãos e peguei o carro.

A playlist do meu carro ainda era a de Pedro, então preferi o silêncio.

Ao subir o elevador e abrir a porta do meu apartamento dei de cara com o Igor

— E aí, garota! — ele diz e abre os braços pra um abraço

— tô bem, o que eu perdi? — pergunto e retribuo o abraço

— vou te atualizar, beleza? — ele diz e eu afirmo com a cabeça — perai — ele diz e entra no meu quarto

Fico sem entender até que ele volta com uma caixinha aveludada preta, peguei a informação no ar e provavelmente meu queixo foi parar no pé.

— tomei a liberdade de esconder no teu quarto, tava com pedro mas ele me devolveu por esses dias — explica — então guardei no único lugar que ela não entraria, né?

Quando abro a caixinha na intenção de ver o anel me deparo com ela vazia

— puta que pariu, quem perdeu???? — digo assustada

— não tem nada dentro, besta — ele diz e ri — eu vi essa caixinha nas coisas da minha mãe, de quando meu pai pediu ela em casamento e roubei pra mim.

— que susto — digo colocando a mão no peito e inspiro ar — como vai ser o pedido?

— então, nisso aí você vai precisar me ajudar... — ele diz enquanto coça a nuca com um sorriso amarelo

— meu sonho ta se realizando — digo vibrando de felicidade

— do que vocês tão falando? — diz minha amiga ao entrar em casa com algumas sacolas de mercado

— oi pra você também liz — digo

— oi meu amor — ela diz e me abraça — qual era o assunto? — ela pergunta e eu e igor nos olhamos como um pedido de socorro

— eu precisava saber como pedro estava, amiga. — digo e faço uma cara de cachorro morto.

Liz revira os olhos.

— eu sei que vocês tão esperando por mim pra fazer o almoço, mas pelo menos disfarcem — igor diz na tentativa de quebrar o clima tenso

— reparação histórica, meu filho — digo e todos riem

— domingo praiou, né clã? — liz diz e confirmamos com a cabeça

Ficamos ali por um tempo conversando, eles me atualizaram bastante sobre o que eu perdi enquanto estava em angra.

Almoçamos e liz foi trabalhar, Igor disse pra ela que também iria, mas era nosso plano pra tentar combinar algo.

— então, gabizinha — igor diz entrando na cozinha enquanto eu estava lavando a louça do almoço — o que você me diz? — ele fala enquanto coloca um pano de prato no ombro pra enxugar a louça que eu estava lavando.

— já sabe o lugar??? porque pedir numa praia ia ser a coisa mais linda, combina muito com vocês

— não posso — ele diz

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