CAPITULO 36

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Quintou, né? Fui me arrumar para a festa que liz me falou, iriamos para Vitrinni.

Coloquei um vestido tubinho de renda branco, fiz alguns cachos do cabelo, na maquiagem fiz um delineado e passei um gloss.

Pedi um Uber da minha casa mesmo e fui a primeira a chegar, estava na porta esperando Igor e Liz e avisto Pedro

— caralho, que gata! — ele diz e vem em minha direção me beijar

— lugar público, lugar público — falo e dou alguns passos pra trás

— força do hábito — ele diz e revira os olhos, logo fica ao meu lado esperando nossos amigos.

Logo chegou Oik e duas meninas que ele estava pegando e após uns 15 minutos o casal chegou.

Resolvemos esperar o resto da galera lá dentro mesmo.

Entramos e já fomos pra pista, dançamos até cansar.

Depois de virar dois shots de tequila eu segui intacta, mas uma das meninas que oik trouxe começou a passar mal então a levei para o banheiro.

Lá ela vomitou absurdamente e quando saiu eu lavei seu rosto e dei uma folguinha em seu vestido pra ela respirar melhor.

— eu não to bem — ela diz se embolando com as palavras

— calma

— que vergonha — ela diz rindo de olhos fechados — o caio (oik) já não me quer direito, e depois dessa que ele não vai querer mesmo.

— ele te trouxe pra cá amiga, como não te quer? — falo

— ele só me come quando a Carol ta junto — ela diz

— quem é Carol? — pergunto

— minha prima — ela diz eu faço uma cara de susto

— a que tá contigo aqui? — pergunto e ela afirma com a cabeça

EU OUVI DIREITO?

— amiga, as vezes ele só não teve a oportunidade de te conhecer melhor — digo e vejo seus olhos encherem de lágrimas

— tá tudo bem aí? — escuto uma voz rouca atrás de mim e quando olho para trás avisto Pedro

— ele me ignora sozinha, sabe? E ela só quer dar pra ele, nem gosta dele de verdade — ela diz ignorando a chegada de Pk — só eu gosto dele de verdade, só eu! — ela diz chorando e eu a abraço

No abraço pedro olha pra minha cara confuso e segurando o riso e eu faço o mesmo.

Ele me pergunta o que rolou através gestos e eu mando ele ficar quieto da mesma maneira.

Ela se solta do abraço e vejo pedro voltar para sua pose de sério e fica ainda mais difícil de segurar a risada.

— amiga, calma, vamo curtir e aproveitar a festa! Se o Oik não te quer tem muita gente por aí que quer, você é uma puta de uma gostosa — digo enxugando suas lágrimas

— é, isso aí, pega outro na frente dele que você vai ver ele ficar doidinho, vai te dar uma atenção nível master! — pedro diz se intrometendo na conversa e eu dou um tapa em suas costas

— cala boc... — quando eu ia terminar de mandar pedro se calar a menina me interrompe

— NÃO — ela fala mais alto — você tá certo. Quer saber? vou fazer isso agora! — ela diz e sai de perto da gente.

Quando ela se afastou nós nos olhamos e começamos a rir.

— qual era o nome dela mesmo? — pergunto

— você que devia saber, chamou de amiga e tudo — ele diz e continuamos rindo da situação — mas e aí? Tamo sozinho aqui — ele diz sobre o banheiro que estávamos

— arriscado, né? — Falo e ele continua se aproximando de mim com um olhar que me faz tremer — mais gostoso também, né? — falo e o beijo.

Ficamos ali nos pegando durante uns 5 minutos até que a porta se abriu, nós olhamos assustados e era apenas a peguete de oik junto com ele, o plano deve ter funcionado.

Ela nos viu, já ele provavelmente não, estava contando com isso, e então eu e pedro chegamos a conclusão que ali era realmente arriscado.

— sua casa mais tarde? — ele diz levantando uma de minhas pernas e falando no pé do meu ouvido me fazendo arrepiar e eu confirmo com a cabeça, não tinha a menor força pra falar qualquer coisa — ele morde o lóbulo da minha orelha e solta um riso safado, depois me larga e sai andando como se nada tivesse acontecido

Acho que ele aprendeu a me deixar na vontade.

— amiga, tamo marcando aqui e nós vamos pra casa de praia do oik no final de semana, fechô? — disse liz ao me ver chegando do banheiro

— claro! — digo e todo mundo comemora.

Saímos dali e continuamos curtindo, dançamos e bebemos muito e por volta das 4h da manhã resolvemos ir embora.

— vamo — ele cochicha em meu ouvido enquanto todos estão andando na nossa frente

— não — falo

— ué? — ele fala

— minha casa não

— mas você disse que podia — ele fala aparentemente bravo

— meu irmão tá lá — falo enquanto ando

— e porque você disse que podia??? — ele diz e me segura pelo braço

— porque você me deixou sem palavras, pedro henrique, fiquei fraca — falo e vejo ele sorrir — qual o problema da sua casa? — pergunto

— minha mãe tá lá — ele diz e eu reviro os olhos — vamo pra um motel

— e como que a gente vai despistar nossos amigos? — pergunto

Pedro foi pra lá de carro então ele levou liz e igor em casa e Oik também ia dormir na casa do casal

— você não vem? — liz pergunta

— não, amiga, meu irmão tá lá, ele anda precisando de companhia — digo e ela confirma com a cabeça, pedro estaciona e oik sai do carro.

Oik dá a mão pra ajudar Liz a sair do veículo.

— esses dois vão se pegar no soco nesse carro — minha amiga diz dando a mão pra caio e saindo.

— se pegar de outro jeito — igor cochicha pra gente enquanto também sai do carro e vejo pedro sorrir.

Eles saem e ficamos só eu e pedro

— e ai gata, pra qual nós vamos? — ele pergunta.

— porra de motel, olha o carrão que a gente tem pra fuder — digo e ele sorri

— queria dormir agarradinho contigo, mas já que insiste — ele diz e para o carro em um lugar mais vazio.

Vou pra cima dele no banco do motorista e começamos a nos beijar, rapidamente ele puxa o decote do meu vestido pra baixo pra deixar meus peitos a mostra e ouvimos o barulho do tecido rasgando e ele me olha com cara de assustado, eu apenas ignoro e continuo o beijando.

Eu levanto l a parte de baixo do meu vestido e ele abre seu ziper.

[...]

Pedro me deixou em casa e então eu tomei um banho e dormi.





Perdoa pelo capítulo curto???

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