CAPITULO 50

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Que nojo de tudo aquilo, voltei para o meu quarto e com o tanto de raiva que eu estava sentindo naquele momento a única maneira que eu tinha de colocar pra fora era chorando, não, não estava chorando pelo pedro henrique nem nada do tipo, era só raiva!

Que ódio daquele moleque, não sabe se controlar quando se trata de buceta...

Toda vez que eu fechava os olhos na tentativa de pegar no sono vinha a imagem de Pedro Henrique transando com aline na minha cabeça, só consegui dormir realmente por volta das 5h da manhã.

Acordei no dia seguinte e quando olho pra o relógio de parede já passava de meio dia, porra! perdi o dia.

Abro o WhatsApp e vejo uma mensagem de liz avisando que eles foram pra a praia e que se eu quisesse ir era só ligar.

Não queria dar de cara com Aline e pedro então preferi ficar em casa mesmo.

Meus planos foram por água abaixo quando vejo Pedro saindo do quarto ao mesmo tempo que eu...

— passou sua raiva? Vamo conversar — ele ainda insiste

— esquece — digo

— porra, gabi... — ele diz

— esquece, pedro henrique — digo

— por que você tá tão puta? Eu te afeto tanto assim???

Ele não disse isso, não

— não to brava coisa nenhuma

— e o que você tem? — pergunta

— só não quero papo contigo, caralho! — digo descendo as escadas

— e o que eu te fiz? — ele diz descendo atrás

— não gosto de ter amizade com quem não tem palavra — falo indo em direção a cozinha

— eu te devo o que Gabriela? A gente tem o que pra tu ta assim?? — ele diz

— ta me vendo cobrar algo de você??? Só falei que não queria papo, me erra, pedro henrique! — falo pegando um iogurte da geladeira

— isso fala muito mais sobre você do que sobre qualquer promessa nossa — ele resmunga

— promessa nossa? Eu te prometi nada e nem te pedi pra prometer...

— você não ta puta porque eu não quebrei a promessa, você ta puta porque eu transei com ela, tudo que você fez foi pensado pra que eu não pegasse a Aline — ele solta merda pela boca

— não to puta com você ter quebrado a promessa mesmo, não to puta com nada —  digo me virando de costas pra ele novamente e ele pega no meu braço

— não vai, porra, conversa — ele diz

Aquilo me deu gatilho..

— não pega no meu braço, para, solta agora — falo me debatendo pra ele me soltar e ele rapidamente solta

— ta bom, desculpa — ele faz sinal de rendição — mas fala comigo

— não vou falar caralho — digo indo em direção as escadas e subindo — me esquece — grito

— você já esqueceu? — ele diz e ao olhar pra trás vejo ele me olhando do início da escada

— que?

— se tivesse esquecido não faria questão por conta de uma transa — ele diz

— foda-se suas transas, caralho! To nem ai e nem to chegando pra quem você come ou deixa de comer, são tão insignificantes na minha vida quanto você — depois de gritar aquilo o silêncio ecoa pela casa.

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