#clicheseemojis 💞
05/09/2021 🌻
Talvez eu tenha levado um baita susto assim que cheguei, com a euforia das irmãs que cuidavam da igreja, essas que abraçaram a menina primeiro, mas assim que me viram não recuaram em desejar a paz e fazer o sinal da cruz na minha testa.
— Quem é você, rapaz? — puxou minhas mochila para guardá-la em um armário ali perto.
— Jeongguk, estou aqui para ajudar Hákila — disse tímido demais, coçando a nuca quando elas nos olharam de maneira furtiva.
— É um prazer, sou a irmã Sue, está é Matilde e Han Hyu — apontou para as outras duas, com características semelhantes, roupas brancas dos pés pés cabeça, contudo a que era chamada por Matilde tinha os olhos azuis.
— Fique a vontade, Hákila conhece tudo aqui, então pode segui-la ou explorar — concordei, vendo elas afastarem.
— Você é católica? — parecia meio óbvio, mas eu preferia confirmar.
— Sim, meus pais ultimamente não participam tanto quanto deveriam, mas eu procuro fazer minha parte.
— Você está certa — Segurei um paninho azul e um balde com água — Faz anos desde a última vez que vim aqui.
— HÁKILA! — viramos de uma vez para trás, eu assustado e ela feliz por ouvir seu nome ser dito em tanta empolgação, e foi naquele momento que eu vi um famoso, alguém que nunca pensei que veria, Park Jimin, ao vivo e a cores.
Esse rapaz que era bonito demais era um modelo, famoso por Seoul, e a causa das vibrações das meninas e ao vê-lo tão bonito com um esfregão na mão, me senti atingido e uma fisgada no peito apareceu quando ele e Hákila abraçaram um ao outro com tanta intimidade.
— Meu Deus, que saudade — foi ela quem disse, sorrindo para Jimin que não mudava a expressão feliz, os olhos quase sumindo em duas linhas e os lábios carnudos ao redor do sorriso bonito e brilhante.
— Você sumiu!
— Você quem sumiu, mochi! — arregalei os olhos, sentindo-me completamente deslocado naquela situação e sem entender, eu queria fugir — Aqui, esse é meu melhor amigo, Jeon Jung Kook — puxou meu braço para ficar perto dela.
— Ah, você é o cara do tombo? — assenti, imaginando que ele se referia ao da pista de corrida — Seja bem-vindo! — estendeu a mão para que eu apertasse, e sua mão parecia ser mais macia que o rosto da minha irmãzinha.
— Vamos limpar os bancos, nos vemos por ai Jimin! — o outro concordou, rodando o paninho entre os dedos enquanto avistava Hákila aproximar-se de mim.
— Jeon, 'tá tudo bem? Parece tenso... — olhei para ela e por instantes um alivio rodou meu peito quando Jimin não estava naquela atmosfera, parecia loucura, mas o medo estranho que surgiu no peito quando percebi o quão próximos eram, bateu frequentemente no coração, como um cobrador na porta de um devedor que ofusca suas dividas e foge da situação...
E eu era o devedor, Jimin havia sido o cobrador e Hákila eram as próprias dividas. Naquele momento queria dizer para ela algo que até então não queria, continuava mantendo firme dentro do peito, insinuando que tudo não passava de erros no meu sistema, mas na verdade minha mãe, Seok Jin e até mesmo Katerine sabiam o que eu sentia, sabiam o que saia de mim em relação a Hákila e naquele momento a frase "Eu não vou me apaixonar, hyung", já havia sido descartada há muito tempo, quando passar todos aqueles momentos com Hákila, já era nosso próprio clichê.
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ERA SÓ UM CLICHÊ QUE ME FALTAVA • JUNG KOOK
FanfictionJeon Jung Kook não esperava que folhas rasgadas fossem transformar sua vida. Tudo ocorreu na saída, quando nos corredores vazios ele avistou uma garota frustrada rasgando um diário, deveria apenas continuar andando, porém ao vê-la deixar a lixeira...