30- Pinte seu amor, narre sua paixão

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30/11/2021💐

Querido diário, hoje é o dia do baile de formatura, eu ainda terei um ano pela frente, mas Jung Kook está terminando e eu sou sua parceira... E namorada... Acredita?

Há uns tempos ele disse estar confuso quanto ao que fazer da vida após terminar, então espero que ele possa se decidir antes de fazer a prova de admissão a faculdade...

Querido diário, eu voltarei para dizer o que meu grande amor fará no futuro. Me espere!

Com os dedos alisando o vestido, eu observava meu reflexo inúmeras vezes no espelho. Faltavam trinta minutos até Jun vir me buscar, porém eu ainda estava insegura quanto ao vestido ser aberto nas costas, mas que de fato era magnífico. Ele era verde esmeralda, porém escuro. O tecido era brilhante quase em um cetim, porém a parte de baixo era rodada.

— Filha, você está linda, porque está tão preocupada? — minha mãe disse, retirando os óculos retangulares do rosto antes de cruzar os braços e sentar-se na beirada de minha cama.

— Sei lá, é só estranho, diferente...

— O diferente se torna de arrasar quando é pouco visto — sorri, agradecendo pelas palavras de conforto.

Deixei minhas inseguranças de lado, puxando a caixa com o par de saltos que havia comprado justamente para aquela ocasião. Eles eram pretos, porém o salto era grosso e transparente, mesmo que o solado fosse prateado.

— Realmente linda! — ela passou os dedos por meu rosto, parecendo ajeitar algum fio que caia ali.

— Obrigada, mãe! — sorri, afastando para passar perfume.

Ela saiu do quarto, descendo as escadas de casa, porém não demorou muito até eu seguir o mesmo trajeto. Procurei por meu pai pelos arredores, mesmo imaginando que ele estivesse trabalhando. Era habitual ele trabalhar a semana toda.

— Pai! — bati duas vezes no quarto, avistando ele sentado na escrivaninha, digitando algo no computador.

— Pode entrar — disse sem olhar para mim, porém um breve sorriso saia de seus lábios.

— Estou saindo para o baile, talvez eu chegue um pouco tarde.

— Por que? — agora sim ele me olhou.

— Vamos ficar no baile até as 22h, depois vamos ao boliche, vou te enviar a localização.

— Tudo bem, querida! — ele segurou minha mão — Papai confia em você! — sorriu, porém voltou a digitar sem qualquer enrolação.

Ele era assim, por mais focado no trabalho que fosse, eu entendia e percebia que ele se preocupava e me amava.

Deixei o local, após beijar sua bochecha e segui para a sala, com minha mãe me fazendo companhia. Esperei por Jung Kook, ouvindo a campainha tocar pontualmente às 19h.

Respirei fundo, deixando os passos pela sala que ecoavam um barulho baixo dos saltos e ao girar a maçaneta, faltei suspirar ao vê-lo, puxando a parte do meio do terno e parecendo nervoso.

ERA SÓ UM CLICHÊ QUE ME FALTAVA • JUNG KOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora