Capítulo 6

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Any Pov

Vou até a porta e a destranco abrindo-a devagar, e lá estava ele, com uma calça folgada e uma camiseta branca, os cabelos bagunçados e seu sorriso fofo de lado.

-oi...- ele diz sem graça.

-oi... tudo bem?

-mais o menos e você?

-estou bem, o que te trás aqui- sorrio pra ele.

-você- o encarro com o cenho franzido- eu estava sozinho e um pouco nervoso e vi as flores e lembrei de você.

-Gabrielly chame ele pra entrar- minha mãe grita.

Eu fiquei tão nervosa, como se estivesse apresentando o meu namorado pra família.

Dou passagem pra ele entrar e minha mãe sorri pra ele.

-minha mãe Priscila e Josh Beauchamp- os apresento.

-muito prazer Senhora Priscila- estende a mão e minha mãe aperta.

-só Priscila- ficou um silêncio constrangedor até o Josh quebrar.

-eu entendo que pareço um louco de chegar aqui do nada e sem avisar mas é porque não tenho o número da Any e... ok agora eu vou parecer mais louco ainda, eu peço desculpas desde já senh... Priscila- minha mãe sorri- eu posso levar a Any pra jantar na minha casa?

Sabe quando você corre e seu coração palpita muito rápido que parece que vai ter um infarto?
Então eu estou assim, a única diferença é que não corri, estou parada.

-se ela quiser... só me garanta que vai traze-la em segurança antes das onze.

-garanto a senhora- ele sorri- você quer ir?- pergunta pra mim.

-sim, só vou trocar de roupa, já venho- vou pro meu quarto e escuto ele conversando com minha mãe.

Ok, Josh Beauchamp está na sala da minha casa, conversando com a minha mãe, aí eu te pergunto, como não colocar expectativa? Eu tenho mil motivos pra não por mas... eu não sei.

Vou pra sala e eles encerram a conversa, me despeço da minha mãe e Josh faz o mesmo.
Dona Priscila estava radiante.

Saímos e antes de entrar no carro Josh abriu a porta pra mim e assim que ligou o carro buzina pra minha mãe que logo acena pra gente.

Olho pra estrada que passa rapidamente enquanto converso com o Josh sobre coisas aleatórias. A gente conversa como se fossemos amigos mas a gente se conhece a menos de 24 horas.

-quando acaba essa turnê?- pergunto ainda olhando pras enormes casas que passam pelo lado de fora do carro.

-tenho mais 5 shows ainda, ai eu fui obrigado a tirar férias depois.

-é bom tirarmos um tempo pra gente, as vezes seja bom, essa turnê foi longa- ele vira pra mim por segundos.

-estava em todos os shows?

-na maioria deles sim, minha mãe não gosta mas eu fico sempre que tem, seus shows são muito bons. Eu só perdi três, tinha que estudar.

-como nunca te vi antes- solto um riso nasal.

-no meio de toda aquela gente não tinha como mesmo- ele sorri.

A casa dele é enorme, assim como todas as outras dali, em tons escuros e um belo jardim, a porta tem 6 vezes do meu tamanho, dois caras grandões na porta. Assim que ele abre a porta eu tenho a visão do hall muito bem decorado assim como a sala de estar e a sala de TV, a escada é perfeita, até o tapete é lindo, todo peludo, andamos até a sala de jantar, as cadeiras em um tom claro, é tudo tão lindo, andamos mais um pouco e chegamos na cozinha, tinha uma bancada com uma banquetas pretas, o fogão é em uma ilha, os armários pretos espelhados e os eletrodomésticos em prata, até a torneira da pia é perfeita.

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