17 | Aprender a amar!

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"Sei o poder destrutivo do amor.
Por isso o evito"

LOUHANA KONG

— Que tal a gente dar um passeio no centro da cidade? — Kuy sugeriu.

— Por mim tudo bem. — Concordei ainda me deliciando de um pedaço do meu bolo de aniversário.

Ficamos um tempinho com o pessoal, depois Kuy insistiu em irmos logo, porque ele queria fazer uma surpresa.

Primeiro passamos em uma loja de roupas, mas não tinha nenhuma no tom verde, então não compramos nada, apesar da insistência de Kuy.
Só levei uma blusa branca e um vestido da mesma cor para contrastar com as minhas peças verdes.

— Vamos para a floricultura da sua mãe?

— Quero te comprar umas flores. — Sorriu e eu sorri em resposta, mas admito que no mesmo momento minha mente voou para certas rosas vermelhas que havia recebido pela manhã.

Assim que atravessa-mos a rua depois de Kuy estacionar o carro, eu vi ele, ele estava ali, e com outra mulher, ele deu para ela flores e a abraçou.

Droga, você é apenas um fantasma nada demais.

Fechei meus olhos uma, duas, três vezes e nada.

Ele estava lá, ele era real.

— Está tudo bem?

— Não estou me sentindo bem...me leva para sua casa? — Ele assentiu, então voltamos para o carro e ele dirigiu até sua casa em silêncio. Já minha mente não parava.

Eu me sentia tão culpada por ter alguém maravilhoso ao meu lado e ainda me importar com alguém que não se importou comigo, eu era realmente estúpida.

— Vamos? — assenti descendo do carro, no momento que parei ao seu lado me virei e lhe dei um abraço apertado.

Ele colocou as mãos em volta da minha cintura e deu beijos na copa da minha cabeça, Kuy sempre sabia o que fazer e na hora certa.

— Obrigada...

— O que foi? — Indagou.

— Nada, apenas obrigada. — Funguei ainda sem o olhar, quando finalmente levantei minha cabeça, ele sorria e limpou minhas lágrimas que ainda teimavam em cair.

— Eu te amo. — O beijei, aquele beijo foi expressivo, eu precisava dele do meu lado, ele foi o único que esteve comigo esse tempo todo, foi o único que aceitou que eu chorasse por outro enquanto ele me dava carinho, céus eu sou tão tola e egocêntrica.

— Eu também te amo. — Sussurrei quando nos soltamos. Não teria coragem de o dizer alto, era como um pecado que se pudesse eu estaria disposta a cometer.

— Vamos entrar, vamos. — E ainda abraçados caminhamos para dentro de sua casa.

Lá mais uma vez tive conforto e amor, um amor que infelizmente não poderia retribuir, não na intensidade que ele merecia, pois não vou negar que tenho sentimentos por Kuy, eu tinha mas não na mesma intensidade e paixão, não séria tão hipócrita de brincar com os sentimentos de alguém, sabe aquele ditado "você aprende a amar"? É isso que aconteceu, eu aprendi a amar.

— Eu realmente te amo. — Faei ainda sentada em seu colo.

— Eu sei, e eu adoro isso. — Passou um tufo do meu cabelo rebelde para trás da orelha e me olhou com um olhar apaixonado, adorava quando estávamos fazendo amor e ele fazia essas coisas bobinhas, de certa forma, aquilo me completava.

No final acabei dormindo nos braços dele, antes de fechar os olhos vi que ele portava um sorriso, então também sorri em resposta e dormi com vontade de não acordar nunca.

Você é incrível. Ouvi ele dizer antes de pegar completamente no sono.

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Obrigada pelo apoio🥺💚.

Verde, a nova cor do Amor| Kim TaehyungOnde histórias criam vida. Descubra agora