"As vezes me lembro do que vivemos e tenho vontade de apagar minha memória"
LOUHANA KONG
Dois meses depois:
— Vão precisar de alguma coisa a mais? — Perguntei aos integrantes do boy group para o qual eu estava trabalhando agora como staff, a empresa era realmente muito grande, haviam salas para tudo, de ensaios, de canto, composição, instrumentos, seção de fotos, entrevistas e até auditórios.
— Nada, Lou está tudo. — Keh um dos integrantes respondeu, sim já tínhamos intimidade.
— Então vou me sentar e ver vocês ensaiando. — Me joguei em um dos bancos que tinham na sala.
— Porque não ensaia junto? — Jung, perguntou e antes de eu negar ele continuou. — Nem adianta, você sempre diz que não, vai Lou, vai! — Os quatro começaram a gritar "vai Lou, vai Lou".
— Tá bom, parem antes que alguém ouça. — Ri, me levantei, me posicionei no meio deles. — Jung, música. — a música começou e me entreguei com tudo, conhecia a coreografia de trás para frente e até de olhos fechados. — Por quê pararam?
— Você é incrível!! — Coloquei a mão no pescoço coçando a nuca, nunca tinha dançado para outras pessoas a não ser os jures das diversas audições que participei e mamãe.
— Concordamos.
— Não digam isso, porque eu vou me achar. — Rimos — Bom vamos continuar?
[...]
Já estava voltando para casa, tomar conta de um grupo de quatro garotos não é fácil, mas pelo menos estou trabalhando e amo o que faço, não é o meu trabalho dos sonhos mas é um trabalho que eu posso estar próxima do que eu almejo tanto.
Nesse exacto momento estou no metro, amo o metro daqui, tem ar condicionado, sempre está limpo, é uma beleza, e depois de um dia de trabalho cansativo tudo o que eu quero é voltar para casa, ver mamãe, tomar uma coca-cola bem gelada e dormir.
Meu corpo necessitava daquilo.
Enquanto olhava ao redor nem vi os minutos passando, e lá estava eu.— Mãe cheguei. — Falei entrando em casa e estava tudo silencioso.
— Eu sabia que você estava fazendo tudo isso por interesse, você não muda mesmo, faz dois anos que a Louhana é treinee na sua empresa, dois anos! — Ouvi uma voz vindo da cozinha, era mamãe.
— Olha o talento dela, ficar trancada em um estúdio é um desperdício desse talento.
— Estamos falando da minha filha, da minha menina, da minha Louhana, não de um sofá que você quer vender pela menor oferta no mercado. — Fiquei calada ouvindo o que ele ia falar.
— Ela é minha filha também, ela é um talento, imagina quanto ela vai fazer por mês, por dia ou por hora?
— Não me interessa, minha filha importa mais que qualquer dinheiro, eu trabalho ela trabalha, ninguém depende de ninguém aqui, então pare, e se você magoar os sentimentos da minha menina, você vai se ver comigo. — Meus olhos já estavam cheios de água, aquela era minha mãe, ela sempre foi e sempre será.
Voltei atrás, abri a porta e a fechei, fingindo que tinha acabado de entrar.
—Mãeeeeeeeeeeeeeee?Cheguei.
— Filha! que bom, olha quem está aqui.
— Olá Kong. — Sorri, nunca o tinha chamado de pai e nem pretendia.
— Oi filha, eu vim falar com sua mãe, mas já estou de saída como sabe eu... — O interrompi
— "Sou um homem bilionário e ocupado" sim, sim, já sei disso pode ir. — Ele saiu. — Bom vou tomar um banho, beijo. — Mandei um beijo no ar e saí andando até meu quarto que tinha banheiro, já amo esse quarto, principalmente o banheiro, parece aqueles das novelas sabe, tem até uma cabine de banho turco toda chique viu.
Mas aquela conversa não saia da minha cabeça, as palavras do meu pai e as da minha mãe, era tudo confuso e eu não entendia nada.
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Verde, a nova cor do Amor| Kim Taehyung
Storie d'amoreLouhana Kong sempre sonhou em deixar sua marca na vibrante cidade de Seoul. Quando finalmente consegue um emprego como staff em uma das maiores empresas de entretenimento da Coreia, ela acredita que está um passo mais perto de realizar seus sonhos. ...