Verde, a nova cor do Amor| Kim Taehyung

18 | Bastardo

KIM KUY

Acordei com Louhana enrolada a mim, fiz o máximo de esforço para não a acordar quando me levantei.
Fui ao banheiro e fiz minha higiene matinal, enquanto estava em frente ao espelho as lembranças de ontem a noite invadiram minha mente em cheio e sorri.

Balancei minha cabeça afim de afastar as lembranças e decidi fazer o café da manhã igual fazia todas as vezes que Louhana dormia aqui.

Quando me virei para colocar a xícara de café na bandeja vi Louhana parada atrás da ilha.

— Que susto. — Foi a primeira coisa que eu disse.

Olhei cada detalhe seu, ela usava uma de minhas camisas, o cabelo crespo bagunçado, o rosto recém lavado, os chupões em seu pescoço. Ela era perfeita.

— Desculpa. — Riu. — Café? — Apontou para a bandeja, reparei que estava um pouco desanimada.

— Sim, já estava trazendo.

— A gente pode comer aqui mesmo. — Puxou uma das banquetas para se sentar e aproximou a bandeja até estar perto dela.

Enquanto ela comia fiquei parado a observando.

— Não vai comer?

— Só se for você. — Sorri malicioso.

— Para, olha como você me deixou. — Afastou a camisa mostrando os pontos vermelhos em seu peito e seios.

— Acho que exagerei, mas você também não fica atrás. — Virei-me de costas lhe mostrando as marcas de unha que ela deixou em mim. — Parece que um gato me arranhou inteiro.

— Estamos empatados — Riu.

— Creio que sim. — Ri a acompanhando — Amor, mais tarde vou sair tá bom?

— Mais tarde que horas exactamente?

— Daqui a uma hora.

— Ahh, eu tinha planejado o dia só nosso. — Fez bico.

— Tenho compromissos na empresa.

— Pelo que eu saiba você não tem compromissos na empresa, pelo menos não hoje. — Tinha que lembrar que ela não deixou a mania de organizar e rever nossos horários mesmo não trabalhando mais para nós.

— Não é nada importante.

— O que é?

— Eu tenho coisas para resolver sobre meus pais... — Foi a primeira coisa que me veio a cabeça.

— Que coisas?

— Eles querem que eu dirija a empresa daqui a 2 anos. — Abaixei minha cabeça.

— É só isso? — Perguntou como se estivesse me dando a chance de contar mais alguma coisa.

— Sim é só isso. — Finalizei com um sorriso de canto.

Louhana assentiu e terminou de comer.

[...]

— Tchau. — Dei-lhe um beijo na bochecha, ela estava deitada no sofá, já de banho tomado e arrumada.

— Daqui a nada eu vou pra casa. — Assenti.

— Quando chegar me manda uma mensagem e manda beijos para minha sogra.

— Está bem.

[...]

— O que você quer? — Taehyung falou, assim que abriu a porta.

— Falar com você. — Entrei na casa.

— Fale, daqui a pouco tenho que ir para a empresa resolver umas coisas.

— Não quero te ver perto da Louhana. — Fui direto.

— Oh, o namorado ciumento. — Se jogou no sofá.

— Taehyung, você não sabe do que eu sou capaz. — Falei com ódio.

— Oh sim, eu sei do que você é capaz, querido irmão. — Sua tranquilidade me incomodava.

— Quem ficou com ela esse tempo todo? E quem esteve desaparecido esse tempo todo? Nós somos diferentes. — Ele se levantou parando em minha frente.

— Claro que somos, eu não menti para ela esse tempo todo, não armei mil e uma coisas para a ter em meus braços, eu não aproveitei da fragilidade dela, eu a conquistei e te digo uma coisa: se perguntar para ela, se ela ainda me ama de certeza que a resposta vai ser um silêncio que você vai entender o que é, você nunca se perguntou se ao fazerem sexo ela não pensa em mim? Aquela preta ainda é minha. — Sorriu ao falar, não pensei duas vezes, dei-lhe um soco, e ele logo retrucou, vindo para cima de mim.

— MENINOS, PAREM, PAREM!! — Lee se meteu no meio.

— SAÍ DAQUI, SAÍ. — Taehyung gritou.

— Eu vou sair, mas você ainda vai ouvir falar de mim seu bastardo, por isso que ninguém te ama, você é um bastardo, por isso a MINHA mãe prefere a MIM e sabe por quê? Porque você sempre a fez lembrar aquela maldita da sua mãe, ainda bem que ela morreu. — Taehyung desfere mais um soco e aí se iniciou uma nova briga.

— SAÍ DAQUI, ANTES QUE EU TE MATE COM MINHAS PRÓPRIAS MÃOS. — Saí de sua casa. Meu lábio estava cortado.

— Droga, droga. — Bati no volante.

— Você tem que se controlar Kuy, a Louhana ainda é sua e nada vai mudar isso. — Lembrei a mim mesmo.

Tiro o celular do bolso da minha calça e disco o número de Louhana

— Amor, você ainda está em casa?

— Não, não estou, estou a caminho da empresa.

— Tudo bem, eu estou vindo para aí.

— Mas... — desliguei o celular antes de ouvir uma resposta sua.

Se aquele desgraçado acha que vai fazer alguma coisa para roubar ela de mim, está muito enganado.

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Deu pra ver o quão Kim Kuy é problemático?ou querem mais?
Ain gente vocês ainda nem provaram a metade dessa pizza, tem muito queijo podre aí👀

VOTEMM😭