16 | V de vingança

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KIM TAEHYUNG

— Finalmente em casa. — O aroma de estar de volta ao lugar que vivi tantas coisas me pegou por todos os lados assim que entrei em minha casa.

— Lee? — Lee trabalhava em casa desde que me conhecia por gente, inicialmente trabalhava em casa de meus pais e quando saí de casa pedi para que viesse.

— Taehyung? Meu Deus, é você meu menino. — Ela se aproximou e passou as mãos em meus rosto ainda não acreditando.

— Sou eu mesmo. — Ela assentiu chorando. — Não chore. — sorri limpando suas lágrimas. — o Kuy está?

— Ele saiu.

— Está bem, por favor arrume o meu quarto, vou me instalar lá. — Ela assentiu, subindo com rapidez enquanto um dos seguranças a seguia com minhas malas.

Essa casa me faz lembrar Louhana, cada canto, principalmente o jardim, seu lugar favorito, quando namorava-mos ela trouxe milhares de flores e plantas para o nosso jardim não sei se elas ainda estão lá, mas espero que sim.

Enquanto Lee arrumava meu quarto, fui tomar um banho, precisava pensar e droga até o banheiro me faz lembrar ela, da última vez que fizemos amor aqui.

Taehyung se concentra.

Saí de meu banho e como previsto Lee não estava mais lá, me vesti e me deitei na cama, por incrível que pareça ou por loucura minha o cheiro de Louhana ainda estava aqui.

Depois de um tempo e de ouvir o som do carro de Kuy, desci.

— Boa noite Lee, vim ver como a casa está. — Ouvi sua voz enquanto descia alguns degraus da escada.

— Está ótima. — Respondi com um sorriso sacana.

— Você!? — Ele pareceu surpreso, mal sabia ele o que o espera. — O que você faz aqui?

— Voltei. — Ainda mantinha o sorriso no rosto e sabia que aquilo o estava irritando.

— E para ficar. — O silêncio pairou no lugar, como o conheço sei que está tentando ordenar as ideias, o seu jeito denuncia.

— bom como você está? E como vão as coisas? — Perguntei acabando com a distância que existia descendo o resto dos degraus, parei a sua frente. Eu estava o desafiando, eu queria o desafiar, não pude fazer nada a dois anos atrás mas hoje eu posso.

— Como sempre as coisas vão bem, também ouvi que sua carreira solo é um sucesso.

— Sim, foi por isso que voltei, a empresa quer fazer um ft. meu e da Louhana, acredita? — Revelei sem dar muita importância, passei por ele, fui até a sala e me sentei no sofá.

— Vai ser um máximo. — Completei. Estava adorando ver sua cara, queria rir mas tinha que continuar com o plano e a proposta da empresa veio na hora certa. A hora da vingança chegou.

Kuy tossiu e disse:

— Eu realmente espero que dê certo. — Não havia sinceridade em sua voz isso era notório.

— E vai dar. — Sorri convencido. — Bom eu vou sair. — Me levantei.

— Para onde vai? — Perguntou aflito.

— Agora onde eu vou ou deixo de ir te importa? — Inquiri com certo deboche.

— pelo que saiba isso nunca te importou não? — Me virei para ele com as mãos nos bolsos da calça preta que usava.

— As vezes sim e as vezes não.

— Então que dessa vez seja um "as vezes não" o que acha hein? — Sorri, saindo de casa, sua cara era impagável, queria muito ter tirado uma foto.

Eu vou caminhar por aí, mas o que eu queria já está acontecendo, ele está na duvida de que se eu vou me encontrar com Louhana ou não.
Adoro isso, adoro que ele fique em desespero e não saiba para onde correr, pois foi a mesma coisa que aconteceu comigo dois anos atrás.

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Verde, a nova cor do Amor| Kim TaehyungOnde histórias criam vida. Descubra agora