21 | Lua...

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DIANA KONG

5 dias depois...

— Finalmente! — Louhana falou assim que acabei de arrumar a malinha com roupas que eu havia trago.

— Sim, finalmente. — beijei sua testa.

— Vamos? — Ela assentiu e seguimos para a saída. Ela ainda não me falou o que aconteceu naquele dia, se nega a falar.

— Mãe...eu quero denunciar o Kim Kuy. — Anunciou assim que entramos no carro.

— Vamos agora mesmo para uma delegacia. — Ela assentiu, mudei a rota do carro e fui para a delegacia mais próxima.

Louhana chorou um pouco antes de entrarmos mas a assegurei de que tudo ia ficar bem.

Quando entramos na delegacia da Mulher e da criança, encontramos uma delegada o que eu tenho toda certeza que deu mais segurança à Louhana.

Ela conversou com Louhana a sós e creio que tenha ganho toda confiança de Louhana, pois ela saiu com o semblante bem mais aliviado da sala e com um Boletim de ocorrência na mão.

— Vamos agora mesmo tratar disso. — A delegada falou, chamando a atenção dos outros policiais  presentes.

Eu e Louhana decidimos aguardar ali, eu queria ver a cara daquele infeliz.

Uns minutos se passaram e eu ouvi a voz de alguém.

— Me deixa passar, ela é minha filha. — Kong, só podia!

O policial deixou ele passar e ele veio até os bancos de espera em que estávamos sentadas.

— O que faz aqui? — Foi a primeira coisa que perguntei.

— Louhana que história é essa de você querer denunciar o Kim Kuy? — Ele me ignorou totalmente e se dirigiu à Louhana.

— Isso não é uma história, isso é a realidade. — Respondi.

— Você está mesmo disposta a acabar com a carreira dele? ele é um dos idols que mais tem sucesso na empresa.

— Ele abusou de mim. — Havia raiva, nojo e medo na voz de Louhana.

— Ele acabou com a minha vida. — Lágrimas começaram a rolar de seus olhos.

— Então pouco me importa se vou acabar com a carreira dele.

— Mas vocês são ou eram namorados não é? — Foi nesse momento que eu soube que não podia deixar minha filha ouvir mais barbaridades vindas desse homem.

Me levantei, parei a sua frente e lhe acertei um tapa bem no meio da cara.

— O que você fe... — Lhe acertei outro tapa.

— Isso eu queria ter feito antes, bem daquela vez que você e a sua amante falaram coisas horríveis para minha filha, e se você se atrever a falar mais uma merda, eu não respondo por mim. — Olhei em seus olhos, eu sempre fui uma mulher calma, mas se mexessem com minha filha eu era capaz de tudo.

— Engraçado que você soube tão rápido da denúncia, mas quando sua filha esteve em um hospital por cinco dias, você nem deu as caras não é Khristian Kong.

— Vai embora. — Louhana se pronunciou. — Vai como todas as vezes que você foi, e não volta, a partir de hoje você tem uma funcionária e não uma filha. — Sei que ela se segurou para não chorar, ele não merecia as lágrimas dela, de forma alguma.

— A porta fica ali. — Apontou a saída, ele se virou e foi embora, no mesmo momento dei um abraço em Louhana.

— Shh...vai ficar tudo bem. — Fiz carinho em seu cabelo. — Isso tudo vai acabar.

Verde, a nova cor do Amor| Kim TaehyungOnde histórias criam vida. Descubra agora