06 | Taehyung só vem!

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"Sempre me perguntam o que aconteceu. Você aconteceu!"

KIM TAEHYUNG

Estava prestes a ir para casa quando o maldito carro para e não quer ligar de maneira nenhuma.

Só me faltava essa para completar meu dia.

— Oi, o que está acontecendo?

— O motor parou, está sem óleo. —Respondi ríspido, estava estressado e não queria conversa.

— Se quiser posso deixar vocês em casa. — ofereceu

- Eu vou ficar aqui e ver o que posso fazer com o carro, já o senhor Taehyung pode ir com a senhorita - o motorista se pronunciou.

- Então? -Perguntou ainda esperando uma resposta.

- Acho melhor nã...- Uma trovoada cortou o céu, gelei na hora, sim eu tenho medo de trovoada - quer saber, vou sim. - Louhana sorriu, entrei no carro e ela deu partida.
Vi ela se aproximar do visor e ligar o aquecedor pois já estava frio - você fica diferente sem o uniforme - comentei

- Diferente como? - questionou com a sombrancelha arqueada.

- Sei lá, talvez mais bonita.

- Talvez senhor Taehyung? - adoro o seu jeito de gostar de provocar

- Odeio quando me chama de senhor, parece que sou um velho resmungão. - admite

- Na verdade você é só te faltam os 60 anos - fiz careta e ela riu - mas me fala pra onde eu devo ir, ou coloca no GPS - me aproximei, do visor, coloquei o endereço e olhei para ela - o que foi? - questionou ainda com os olhos na estrada.

- Você é chata, acredito que seu namorado nunca tenha lhe dito isso - riu.

- Primeiro eu não sou chata, segundo eu não tenho namorado e nem namorada.

- Deve não ter por ser tão chata.

- Taehyung não me obrigue a largar o volante para te enforcar - falou, séria depois rimos.

- Porque você fica tão isolado?- perguntou.

- Não sei - não tinha uma resposta concreta para a pergunta dela - posso ligar música?- fugi do assunto

- Claro - liguei a música - Chegamos, já pode descer e cuidado com a trovoada - fiz novamente uma careta e ela riu.

- Pare com isso, sou praticamente quem paga seu salário - falei formalmente.

- Eu trabalho para isso, então é justo - olhou para mim, e o carro parou - a gasolina, droga - grunhiu - eu me esqueci.

- Como você esquece de botar gasolina? - perguntei.

- Se eu tivesse ido para casa essa gasolina chegaria - fez um bico e cruzou os braços.

- Não me olhe assim, eu não tenho culpa, você que se ofereceu.

- Meus Deus que idiota.

- Quer saber, eu vou entrar - abri a porta e corri para dentro da varanda da minha casa.

- Você é mesmo um idiota - gritou de dentro do carro, então entrei na casa.
E cinco minutos depois voltei, por mais insuportável que ela fosse não a podia deixar na chuva.

- Vem, rápido antes que eu me arrependa.- saiu do carro e entrou na casa, vi ela analisar a casa.

- Essa casa é linda - soltou.

- Igual o dono - riu.

- Não me diga!- continuou rindo.

- Haha, engraçadinha, vou pegar toalhas, pode ir tirando esses sapatos - ela assentiu então subi as escadas até meu quarto, peguei as toalhas e desci de novo.- Louhana?Louhana!?Louhana... Não acredito - ela havia ido para a parte detrás da casa, era um jardim que eu pouco ia, estava girando e dançando na chuva intensa demais para o meu gosto.

- Vem! - sorriu, com a mão esticada.

- Tá de brincadeira? - fiz careta, eu não gostava de chuva, desde o dia em que tive um acidente enquanto brincava na chuva e quase fui atingido por um trovão, esse dia está até hoje na minha mente até hoje, afinal foi Kuy quem me empurrou para fora...

- Eu já disse para vir, você está precisando lavar sua alma. - continuou insistindo nessa história.

- Lavar minha alma? - não entendia.

- Taehyung! Só vem, não me deixa pendurada aqui, minha mão está doendo - fui a passos lentos até a morena a minha frente. - isso, agora tira, tira, tira a mão do rosto - riu - e sente a água descendo pelo seu corpo, sente a sua respiração e como ela se habitua a isso - soltei um suspiro, enquanto deixava as mãos caírem ao lado do corpo, estava com os olhos fechados e tentava regular a respiração, a medida que a chuva aumentava.
Quando finalmente regulei a respiração, ela me puxou e me incentivou a abrir os olhos e olhar a linda vista do meu jardim enquanto a chuva caía e o sol se punha.

- Isso é... - fui interrompido

- Lindo?Sim é - terminou

- Mas sabe o que é mais lindo ainda? - indaguei

- Não - disse suave, continuava a olhar a linda vista.

- Você - disse brincalhão, com um sorriso sapeca brincando em meus lábios.

- Aham, sei - riu

- Sabe, eu venho aqui muitas vezes, mas nunca tinha olhado desse jeito - confessei.

- Se essa fosse minha casa, eu moraria nesse jardim pode ter certeza - rimos.

- Louhana? - a chamei

- Hum? - se virou para mim, que já a estava encarando a algum tempo.

- Eu quero muito beijar você - falei, antes que não tivesse coragem e as palavras morressem em minha garganta.

- Então por que não faz? - perguntou, não pensei duas vezes e selei nossos lábios em um beijo suave e acolhedor, quando uma trovoada rasgou o céu, eu achava que ia travar e parar com aquilo, mas simplesmente segurei mais forte sua cintura e intensifiquei o beijo, ela colocou os braços no meu pescoço.
Aquilo foi maravilhoso, mas de certeza eu não teria coragem para lhe dizer isso, e era horrível a forma como não conseguia me expressar.

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Para amantes de Mireculous, a trovoada significa o momento em que eles se apaixonaram.!

Verde, a nova cor do Amor| Kim TaehyungOnde histórias criam vida. Descubra agora