Prólogo

81.1K 4.1K 258
                                    

Depois de alguns pedidos estou repostando o primeiro livro Louca Obsessão. Será um capítulo por dia. Espero que gostem. ❤️❤️❤️

A invasão de um racker deu pau em meu computador pessoal. Essa merda acordou o monstro dentro de mim. Apesar que essa merda nunca tenha adormecido. Ainda bem que o meu computador pessoal não está interligado ao sistema da empresa. O imbecil que tentou rackear meus emails é um incompetente. Achou que tinha deixado minhas informações sem uma proteção fodida do caralho. Burro! Em retaliação, danificou meu HD interno.
— Porra! pago um fortuna a esses filhos da puta pra isso não acontecer. Vou cancelar o contrato com essa maldita empresa. Filhos da puta! Inúteis! Quero um especialista em T.I que seja o Deus em codificação de sistema. Exijo o melhor, porra! — bati forte na mesa do meu escritório. — não quero ninguém relacionado a Carter.
— Mandei buscar uma profissional capacitada. É perfeita para resolver esse problema. Nos  conhecemos na faculdade... — levantei minha mão para que calasse a porra da boca.
— Espero que não esteja tentando empregar alguma namorada. Quero alguém foda! E que saiba fazer o trabalho. — Felipe Santos é meu assistente pessoal e braço direito. Foi o único com doutorado em economia que não saiu chorando na entrevista comigo. Felipe Atendeu o celular enquanto bebi uma dose de uísque.
— Ela chegou! — servi mais uma dose e virei. Estava puto e esperei que a minha dor de cabeça fodida fosse para o inferno trepar com o diabo.
— Mande-a entrar, porra! Tá esperando que estenda um tapete vermelho pra nerd de merda. — antes que ele saísse falei:
— Espero que tenha assinado os documentos de confiabilidade.
— Claro Senhor! — parecia ofendido por ser questionado com algo tão simples. É por esse motivo que pago um bom salário para meus funcionários de elite. Espero que estejam sempre um passo a frente do meu. — Tita... Caralho! Que roupa é essa?  —
Felipe estava irritado enquanto questionava a mulher.
— Você me disse pra sair do jeito que estava e não me explicou nada no telefone. — a porta estava aberta e escutei a voz baixa e doce. Imaginei uma desleixada que passa o seu tempo no quarto em frente ao computador. Solitária.
— Cadê a porra da mulher? — gritei para que ouvisse. Odeio esperar.
— Ei, pode ficar calmo. Cheguei pra resolver todos os seus probleminhas. — Virei a ponto de matar. Foda-se! A mulher em minha frente era o oposto do que imaginei. Cabelos negros na altura da cintura, caindo como uma cascata de leves cachos bagunçados e maltratados. Cresceu uma necessidade avassaladora de toca-la para comprovar. Os olhos cor de uísque analisava-me curiosa. Não tinha desejo ou cobiça. Era como se olhasse alguém que admirasse. Nunca me fixei nos olhos de uma mulher mas os dela eram exóticos, quentes e atraentes, como dois malditos  ímãs cor de uísque. Não gostei da forma que mexeu comigo. Ninguém era capaz de deixar-me vulnerável. Não mais! Coloquei meu sorriso cínico e analisei o resto do material. Peitos grandes presos em uma camiseta minúscula. Provavelmente dois números menores do que vestia. Os mamilos estavam pontudos com o frio do ar condicionado. Sem sutiã! Puta que pariu. Atrevida do caralho. Com esses peitos é claro que vestiu-se assim intencionalmente. Vadia é vadia, não importa o diploma. Sorri quando meu olhar desceu até as coxas grosas e bem desenhadas em um short curto. Quem diabos vem trabalhar com esse pedaço de pano? Claro que deseja um pagamento a mais pelos serviços. Puta!
— Senhor Carter, essa é Tita Menezes Cavalcante. Tem ótimas referências do professor Olivier Wirth. — Felipe me entregou uma carta atestando o bom desempenho da pequena vadia.
— É um prazer conhecer você, Jamie. — estendeu a mão para  cumprimentar-me mas não toquei nela. Não suporto essas interações sociais.
— Quem pensa que sou? Aqui vai me chamar de senhor Carter. — achei que ficaria constrangida mas sorriu como se estivesse lembrando uma piada. Passou a língua nos lábios e planejei como a  faria tomar meu pau antes de manda-la embora.
— Sim senhor! — bateu continência.
— Tita por favor... — Felipe a repreendeu e ela deu de ombros. Jovem demais para medir qualquer consequência.
— Posso começar a trabalhar? Achei que estivesse com presa. Pode me mostrar qual computador devo analisar? — perguntou ao Felipe. Ele explicou tudo enquanto servia-me de outra bebida.
— Uísque? — ofereci como uma pequena gentileza.
— Prefiro vodca. — ela falou e ganhou um novo olhar de reprovação do Felipe. — Foi ele quem ofereceu.
— Pode sair Felipe! — ele me olhou como se quisesse contestar minhas ordens mas acatou e saiu. Coloquei uma dose de vodca e entreguei para ela. — Tita... pequena como seu nome.
— Os melhores perfumes estão nos menores frascos. — bebeu a vodca com familiaridade. — Isso é muito bom! Posso ter outra? Meu cérebro funciona melhor depois de duas doses. — coloquei outra dose e entreguei.
— É a última! Não gosto de mulheres bêbadas.
— Vish! Você tinha que ter me visto ontem. Estava muito louca. Bebi tantas que nem me lembro quando cheguei em casa. — Completamente irresponsável e ela falava demais! Sorria demais! E mexia comigo demais.
— Trabalhe! — peguei seu copo vazio e ela sorriu. O rosto estava um pouco vermelho por causa da bebida. Sua atenção foi direta para o computador.
— Quando percebeu que tentaram entrar em seu sistema? Nossa! Isso aqui é um trabalho porco. Parece coisa de amadores. Putz! Seu firewalll é mais fraco que o do mercadinho do seu Vicente. Se fosse eu metia o pé na bunda do chefe de T.I. — As palavras saiam fácil de sua boca. Ela não parecia se importar se falava com o CEO de uma multinacional ou com o tal dono de mercadinho.
— Soube hoje pela manhã. —respondi a sua pergunta. — E vou acabar com a empresa que cuida da minha segurança. 
— Tenho pena deles. — voltou a sorrir olhando pra mim. — Só que não! — não entendia essas atitudes infantis. Talvez tivesse um transtorno mental.
— Aposto que é alguém daqui — sussurrou. Também desconfiava.
— Isso não é da sua conta. Trabalhe!
— Não conheço o trabalho... — falava sozinha. O olhar estava sério e tinha tirado o sorriso do rosto.
— Vou usar um programa que desenvolvi para encontrar falhas em seu firewall e analisar algumas pegadas. Quem sabe pode ter deixado algum rastro.
— É patenteado? — não que isso me importasse.
— Pode ter certeza. — piscou em minha direção de forma natural e desinibida. — sou viciada em seus games. Principalmente em Worl of War. — Sentei em umas das  poltronas ficando de frente pra ela.
— Faturei 16,4 bilhões com esse jogo.
— Sério? Nossa isso é muito legal. Deveria ter cobrado quatro vezes mais de você. — apesar do espanto não parecia impressionada. Claro que não acreditei no show da moça desinteressada. Quem se veste assim sabe o poder que tem entre as pernas e usa muito bem. Depois de alguns minutos levantou e caminhou até onde estava.  Sentou sobre a mesa de centro  ficando em minha frente. Era a sua primeira jogada. Sabia que a putinha tinha um interesse.
— Fiz um trabalho sobre você no início da faculdade. — não me surpreende. — Foi muito legal. Dei ênfase no início da sua carreira com a criação do aplicativo de mensagem. Naquela época teria arrancado uma perna pra te conhecer — Levei minha mão até sua coxa desnuda. A pele era macia e quente. Ela me olhou balançando a cabeça em desaprovação mas não tirou minha mão. É mesmo uma provocadora fodida.
— Fico feliz que não precisou ficar sem essa delicia. — apertei a coxa e ela não se afastou. Minha vontade mesmo era enfiar a mão dentro desse short e fazer com que gozasse gostoso em meus dedos e depois em minha boca.
— Alguém está querendo ferrar seu trabalho de anos, e sua mente está trabalhando em mil formas de me comer. Que absurdo! — inclinou o corpo para perto e mordeu os lábios provocando. — Pena que não faz o meu tipo.
— Qual é o seu tipo, Tita? — se afastou. Segurou minha mão retirando da sua perna.
— Com certeza não é você.  — levantou e foi para frente do computador. Estava fazendo jogo duro. Não era uma novidade pra mim. Muitas mulheres acham que fazer o papel de moça honrada e virginal pode ser uma garantia de casamento. Tita retirou um fone da bolsa e enfiou na orelha. O som era tão alto que consegui ouvir os ruídos. Seus dedos ágeis digitavam rápido e com precisão. Ela estava imersa na sua tarefa. Deixei que concluisse tudo antes de dar mais um passo. Negócios sempre em primeiro lugar. Voltei minha atenção aos documentos em minha mesa e o trabalho acumulado. Estava atrasado para aprovar um novo orçamento. Quando terminei, dei uma olhada nela ainda concentrada, absorvida pelo trabalho. Era quase hora do almoço e pedi que minha secretária trouxesse um sanduíche. Ela não me olhou quando deixei o sanduíche perto e comeu sem nenhum tipo de elegância. Quase quatro horas depois ela parou. Tirou os fones e estigou os braços.
— Encontrou alguma coisa? —
perguntei caminhando em sua direção. O som ainda estava ligado e era possível ouvir um rap de Snoop Dog estrondando tudo. Não seria uma surpresa quando ficasse surda. Observei ela bocejar e estralar os dedos com os cabelos rebeldes caindo sobre seus olhos. Cheguei mais perto e ela ficou imóvel enquanto afastava uma mecha do seu olho. Notei a pele arrepiar e ela sorri com timidez.  Foi a primeira vez que estava tendo alguma reação física à mim. Era uma tolice porque toquei sua coxa e não parecia afetada.  — Achou alguma coisa importante? — puxou o ar tentando retomar o controle.
— Restaurei o HD e mesmo o IP estando oculto, consegui rastrear. Nada foi retirado do seu computador e a nuvem está intacta. Vou preparar um relatório detalhado e enviar para o Felipe,  não precisa ficar preocupado. O hacker só flutuou por seu sistema mas não teve acesso a nada. — seus olhos cor de chocolate fitaram-me como se enxergasse a minha alma perturbada. Sorriu novamente. Minha mão formigou para sentir um pouco mais da maciez da sua pele. Toquei seu rosto e fechou os olhos. A língua umideceu os lábios e fiquei duro. Precisava dela para me satisfazer. Puxei ela contra meu peito e não resistiu quando a virei contra a mesa e colei meu pau em sua bunda. Agarrei seus peitos e ela gemeu.
— Safada! — mordi o pescoço e novamente gemeu. — Ainda não sou o seu tipo? — ela conseguiu me empurrar um pouco e virar para me encarar.
— Você é bonito, Jamie! — me surpreendeu quando agarrou meu rosto e me beijou. Fui pego de surpresa mas não a afastei. Jamais deixei uma mulher me tocar  assim. Qualquer menção de que a mulher fosse  beijar afastava-me. Era instintivo. Mas com ela foi diferente. Eu quis! Eu gostei! Agarrei sua bunda  redonda e coloquei sobre a mesa. Minhas mãos exploraram seu corpo, apertando os seios fartos e macios. Belisquei os mamilos e ela gemeu um minha boca. Queria mais... Soltei seus cabelos que caíram como cascata sobre os ombros. Não resisti e segurei firme seu cabelo e inalei o perfume. Sua boca sexy foi até a minha orelha e mordeu.
— Não posso! — sussurrou antes de me empurrar e afastar-se. Estava duro, frustrado e confuso.
— Preciso voltar pra casa.  — a filha da puta pegou sua mochila velha e afastou-se. — Obrigada por contratar os meus serviços e... também pelo beijo de bônus. Estava curiosa sobre beijar um bilionário mas agora que provei, não é tão bom. Deveria treinar mais. Aconselho que use uma laranja ou quem sabe uma manga. — ela me deixou sem palavras.
E nunca fico sem ter o que falar. Saiu rebolando aquela bunda grande. Senti um incômodo inesperado pela sua ausência. Meu pau pulsou na calça, o que me deixou com raiva. 
—  Cadelinha! Farei você pagar enquanto implora por um beijo meu. — foi ali que tive certeza que não a deixaria em paz até ser minha.

Louca ObsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora