Capítulo 15

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Tita
Abri os botões da sua camisa e beijei cada parte exposta do seu corpo. Jamie ficou quieto sentindo meu toque.
— Eu te amo! — Sussurrei em seu peito.
— Fala mais. — Ordenou. Suas mãos fecharam em meu cabelo. Claro que não confiava no amor que sentia mas estava disposta a demonstrar o quanto o amava, mesmo que fosse um trabalho diário. Jamie puxou minha nuca e mordeu meu pescoço com força. — Diz o quanto você quer estar aqui.
— Vou ficar com você a minha vida inteira. Para sempre. Com você velhinho e chato. Eu quero tudo com você meu amor. Quero ter uma família ao seu lado, carregar os nossos bebês, ver a nossa família crescer. — Eu nunca pensei muito sobre ter filhos antes. Daniel queria e por ser uma imbecil, teria ficado grávida naquele momento para agradá-lo. Ainda bem que não teve tempo de acontecer. Hoje o único pai para os meus filhos é o Jamie. — Eu te amo tanto. É forte e intenso. Bom e maluco. — o olhar do Jamie mudou e suas mãos apertaram minha cintura.
— Você me faz desejar coisas com os quais não mereço.
— Você merece tudo. Eu quero dar o meu melhor na nossa relação. Fazer você feliz. — Colou a testa na minha e dava pra notar todas as dúvidas sobre o que eu estava sentindo. — Não confia em mim. Porque não pode confiar no meu amor? Diz.
— Não tem motivos para amar alguém como eu. Olhe o que fiz para trazê-la a minha cama.
— Mas eu amo. E você me ama. Isso é o que importa. Não sei como aconteceu mas aconteceu. Por favor não encontre falhas, vamos apenas aproveitar esse presente e sermos o mais felizes que conseguirmos. Por favor, Jamie. — ele me beijou com mais intensidade. Puxou o vestido pela gola e o rasgou inteiro.
— Quis fazer isso desde o momento que a vi usando. Porra! — agarrou meus seios com força. — Filha da puta. — xingou e apertou mais firme os mamilos.
— Estava com esse vestido e sem nenhuma calcinha?
— Pensei em fazer uma surpresa. — Ele agarrou minhas pernas e me jogou na cama. Começou a tirar a calça devagar, olhando em meus olhos. Passei a mão por meu corpo e desci até a boceta. Jamie estava sério e fixou o olhar em meus dedos. Minha boceta estava pulsando de desejo. Molhada e querendo sentir a boca dele. Jamie ficou completamente nu e parecia uma pintura grande e máscula. Alguém que merecia ser admirado. Lindo e meu. Apenas meu. Deitou sobre meu corpo e beijou meu queixo e pescoço. Raspou os dentes em minha pele e gemi querendo sentir logo seu pau dentro de mim. Empurrou contra minha boceta com força e arranhei suas costas enlouquecida. — Eu te amo! Amo tanto você. — Sussurrei em seu ouvido. Ele enfiava com mais força fazendo meu corpo tremer enlouquecida. Gritei quando mexeu o quadril e tocou uma parte sensível dentro de mim. — Eu nunca vou deixar você. — falei olhando em seus olhos.
— Você é minha.

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Jamie me pegou no colo e ligou a banheira. Entramos e me aconcheguei em seu peito. Relaxei com as costas apoiada nele e sentinela respiração em meu pescoço. Meu marido. Sorri como uma boba pensando nisso. A mão pousou em minha barriga e subiu devagar. Era um afago. Um carinho maravilhoso. Beijou o pescoço e mordeu de leve. Meu corpo arrepiou e meus mamilos ficaram pontudos.
— Você já foi presa? — Jamie perguntou de supetão e me afastei indo para o outro lado da banheira. Meu coração quase saiu pela boca. Eu não estava esperando por esse assunto agora mas não tinha motivos para mentir.
— Talvez. — comecei a rir. Ele parecia não estar achando graça. Era como se estivesse com raiva.
— Isso não é uma resposta. — falou irritado. Porque o Jamie mudou tão rápido de humor? Estávamos bem a alguns segundos. Estávamos fazendo amor e agora ele fala como se tivesse raiva de mim.
— Sim, uma vez. Mas foi bobeira.
— Então me conta. — lógico que ele conhece a história e está apenas me testando.
— Porque tenho que contar? Você já deve saber de tudo, não é mesmo? Porque está estragando o nosso momento? Pare de sabotar nossa relação. E pare de testar meu caracter. Eu sou a sua mulher e estou dando a minha vida a você. Não comece a desconfiar. — Jamie encostou a cabeça na borda da banheira e passou a mão no rosto.
— Não quero segredos entre nós. Não quero que usem algo que desconheço para implantar dúvidas sobre você. — deslizei até seu colo e sentei. O pau roçou em minha bunda e o Jamie gemeu.
— Se é assim, tudo bem. — falei olhando em seus olhos. — Foi na semana em que aconteceria meu casamento com o Daniel. Estava com raiva e não pensei nas consequências. Invadi o sistema do hotel em que seria o nosso casamento e usei o cartão de crédito do Daniel para fazer uma festa. Estava perdida na época e queria me vingar.
— Não tem nada em sua ficha. — fechei mais as minhas pernas em sua cintura e beijei o queixo forte dele.
— O avô do Daniel era dono do hotel. Quando o velho morreu deixou o lugar para o neto. Quer dizer, uma porcentagem do negócio. Não sei ao certo. O importante é que a empresa do cartão de crédito entrou em contato com o Daniel que descobriu que eu estava usando o cartão de crédito para encher a cara de cachaça. Moral da história, é que ele avisou o gerente do hotel que chamou a polícia e fui presa, usando o vestido de noiva que usei no nosso casamento. — não segurei a gargalhada. — Esse vestido é rodado, meu filho. Você nem imagina. — Jamie não estava rindo. Apertou forte a minha coxa e parei de rir imediatamente.
— Quem tirou você da prisão? Você tinha algum amante?
— Você tá maluco? Eu tinha dezoito anos, como eu teria um amante? E do que está falando? Eu saí porque o Daniel voltou de Madrid e conseguiu retirar todas as queixas ao meu respeito. Nada demais. Foram apenas dois dias no xilindró. O pior aconteceu quando cheguei em casa. Minha mãe quase arrancou meu couro. Levei uns bons tapas e muito merecido. Aprendi a lição. Agora sou uma boa menina. Bem boazinha. — agarrei os lábios do Jamie com os dentes e chupei em seguida. O pau dele que estava duro, pulsou em minha bunda.
— Você é uma puta sem vergonha. — bateu forte em minha bunda e gemi fingindo indignação. — Cadelinha!
— Sua cadelinha. Sua puta. Sua mulher. Apenas sua. Sua. — Jamie segurou meu pescoço e sentei de vez em seu pau. Nós dois urramos de prazer. Ele me vez cavalgar gostoso enquanto apertava meu pescoço. Jamie gosta de exercer esse poder sobre mim. E eu gosto de dar isso a ele.
— Você é minha, entendeu? Minha puta pra foder. Minha cadelinha gostosa. — a água derramava da banheira com os nossos movimentos. Eu tinha ele inteiro dentro de mim. Apertando minha boceta.
— Jamie... vai Jamie... vai amor mais forte. — e ele foi. Chupou e mordeu meus mamilos na mesma proporção. Eu gritei e pedi por mais e mais. Gozei como uma desesperada. Ele também gozou me segurando forte. — Você é muito gostoso. — mordi seu ombro e o pau pulsou ainda dentro de mim.
— É brincadeira, não é? Você não vai ficar duro de novo, vai?
— Dois minutos e estarei pronto, cadelinha. — mordeu meu pescoço como um vampiro esfomeado. Deitei minha cabeça em seu ombro com ele ainda dentro de mim. Suas mãos grandes e ásperas passearam por minhas costas devagar. Era um toque tão delicado que era impossível estar vindo de um homem tão forte. Aproveitei cada segundo daquele momento. Estava com medo de perder tudo o que tinha com o Jamie, mesmo que fosse tão pouco.
— Jamie... eu te amo. — sussurrei carente. Ele enrolou seus braços forte em mim e apertou firme.
— Eu também amo você. — dava pra ver o quanto era difícil pra ele assumir os sentimentos. Jamie não jogava o quanto me amava aos ventos. Ele falava pouco e desconfiava demais.
— Jamie... — gemi manhosa.
— Fale de uma vez Tita. — ordenou.
— Quando a minha mãe sair da clínica, ela pode ficar aqui com a gente? — foi a pergunta mais difícil que fiz até a agora. Se ele não aceitar, não terei como viver aqui sem a mamãe. Ela precisa muito de mim.
— Podemos construir uma casa, como a da Lúcia. Assim ela tem um lugar apenas dela e temos a nossa privacidade.
— É perfeito! Você vai amar a mamãe. Vai mesmo. Ela é incrível! — estava tão feliz que quase esqueci o mundo a minha volta. Jamie cheirou meu cabelo, como sempre fazia. Ele tem alguma coisa em relação a tocar meu cabelo que o acalma. — Preciso lavar meus cabelos, estão fedendo a suor. — falei quando tocou novamente neles e cheirou. — Talvez fosse melhor ir ao salão e dar um trato mais profissional. O que você acha?
— Pouco importa o que faz com o cabelo, desde que mantenha o comprimento e a cor.

Louca ObsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora