Uma Sereia Em Minha Vida || Beauany

Capítulo 51

Já eram sete e vinte da manhã, e Joshua ainda estava acordado. Depois do escândalo de Clara ele não conseguiu mais dormir, a pequena dormiu um pouco para a alegria do pai, mas logo depois de míseros cinquenta minutos, ela acordou chorando, para variar.

Josh: Ai Senhor mande uma luz! – pediu, levantando as mãos para os céus, a campainha toca, deixando-o chocado. – O Senhor gosta mesmo de mim hein? – sorriu, ainda olhando para cima. – Já vou! – se levanta e vai abrir a porta, dando de cara com Savannah. – Pirralha! – dá um abraço na irmã. – Obrigado meu Deus! – agradeceu novamente.

Savannah: Qual é Josh? – riu, o olhando estranhamente. – Você nunca tinha ficado tão feliz em me ver. – sorriu, se achando. – Eu sei que eu sou demais, mas também não é para tanto... – olhou ao redor, notando a bagunça. – Cadê a minha sobrinha? – ouve o chorinho dela. – Ah o que a coisinha linda da titia tem hein? – indo em direção ao quarto e seguindo o choro, a encontra com a meia na boca, chorando sem parar. – Josh, o que está fazendo com a minha sobrinha? – a pega no colo. – Vem com a titia meu amorzinho. – dando um beijinho na bochechinha dela. – As meinhas não são para a boquinha, são para os pezinhos. – sorrindo e calçando a meia no pezinho dela. – Responde Josh, o que está fazendo com a criança?

Josh: Nada, inclusive eu estou acordado desde cinco da manhã por culpa dela! – reclamou, com os olhos quase se fechando. – Eu estou morrendo de sono e não sei o que fazer para ela parar de chorar.

Savannah: Será que ele não sente a falta da mãe? – disse reinando nas bochechas da sobrinha. – Sei lá ela não está acostumada a ficar sem a Any, sempre que ela chora a mãe dela vai lá, dá o peito, ela dorme, pai é pai, mas nada se compara ao colo da mãe, ela quer a mãe dela. – disse calmamente. – Tem que ter paciência, ela é muito bebêzinha.

Josh: E você fala isso assim? – desesperado. – O que quer que eu faça, que a leve para mãe? – perguntou irônico. – A Any não está aqui e eu tenho que acostumá-la a ficar menos apegada à mãe dela.

Savannah: É nisso você tem razão. – deu de ombros. – Mas faz o seguinte, vai dormir que eu cuido dela. – sorrindo.

Josh: É sério? – perguntou com os olhinhos brilhando.

Savannah: Claro mano, vai lá. – deu uma piscadela. – Eu cuido dessa coisinha fofinha!

Josh: Valeu Sav, obrigado de verdade. – agradeceu, lhe dando um beijo na testa. – Eu estou quase caindo de sono aqui. – dá um beijo na filha. – Cuida direito da minha filha, daqui a pouco a tia Lurdes chega... – avisou, caminhando até o quarto. – Tchau pirralha. – desaparece no corredor, quase caindo no chão de tanto sono. 

Savannah sorriu e ficou cuidando de Clara.

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Any: Que lugar é esse? – perguntou confusa, assim que emergiram. – É muito grande. – fez careta.

Sina: É daqui que é liberado o lixo tóxico que está acabando com as águas do mar. – explicou revoltada.

Estavam parados defronte ao que parecia ser os fundos de uma grande indústria. Era um lugar enorme, mas muito sujo e mal conservado, estavam atrás de algumas rochas, pois tinha alguns homens por ali e não queria ser vistos.

Joaquim: Ali está... – apontando um pequeno cano, as três até demoraram um pouco para enxergá-lo, mas logo viram. – Aquele cano que está levando a poluição para o mar, temos que dar um jeito nisso.

Any: Mas como Joaquim? – o olhou confusa.

Joaquim: Nós precisamos dar um jeito de desativar aquele cano, só isso! – explicou de maneira simples. – Não vai ser fácil, mas... – olhou Any com uma carinha de anjo.