A Filha Da Minha Madrasta ( romance lésbica)

pesadelo

Raquel

Isso não está a acontecer, eu mato o Alberto, não consigo olhar pra minha própria filha dói muito e o desespero de perde-la bate a porta toda vez que passa um médico por aqui.

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Juliana
Pretendo não chorar, ela vai ficar boa, afinal vaso ruim não quebra tão facilmente, mas ela tá muito mal e perdeu muito sangue, difícil não chorar quando quem tu gosta está entra a vida e a morte, estamos no hospital e essa espera deixa qualquer um doido, a falta de notícias e algo que faz com que todos se preocuparem.
Ela foi direto pra a sala de serurgia, devido a fortes pancadas na cabeça.

- ju a Desty vai morrer? - Davi perguntou chorando - Eu tenho culpa.
- não! e não fala isso.
- a culpa é minha, era pra eu estar ali - Manu.
- da pra vc pararem ? ninguém tem culpa e ela não vai morrer.

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Raquel

Horas se passaram e ja era de madrugada, e finalmente as notícias vieram eu não sabia se chorava ou se ficava feliz.
Mas a voltade de gritar de chorar era maior, minha filha estava entra a vida é a morte as últimas horas eram desicivas, implorei para poder vela, um médico falou que eu tinha de ser forte.

Entrei na sala e as lágrimas começaram a cair de forma involuntária, ver minha única filha toda cheia de marcas roxas, toda vermelha, com curativos na cabeça e respirando por um tubo, ligada à um monte de máquinas, cortou meu coração eu daria o mundo, eu daria tudo pra inverter os papéis e  estar ali no lugar dela.

Me aproximei e peguei em sua mão.
- desculpa, meu amor deveria ter te protegido - falo limpando as lágrimas, fiquei ali de cabeça baixa até começar a sentir a cama a tremer e as máquinas fazendo aquele barulho que meu coração doía só de ouvir , olhei pra Desty é ela estava tremendo, parecei quer sair da cama, olhei para as máquinas e os batimentos cardíacos entravam diminuídos, sai de lá e gritei socorro, os médicos vieram e não me deixaram entrar, ela estava tento uma paragem cardíaca, mas uma vez eu cai no choro, mais uma vez vi minha filha sendo reanimada mas dessa vez ia ser com choques, cada contagem levava uma parte de mim, e aumentava meu choro

Bella

Eram 3 da manhã e eu não conseguia dormir, estava morrendo de calor e não conseguia parar de pensar na Desty, minha mãe me colocou de castigo e falou que íamos resolver as coisas quando o dia amanhecer, ouvi a campainha tocar, a única pessoa que podia ser era a Raquel, me levantei e foi chamar minha mãe. Descemos e ela abriu a porta era o menino que mandou dedo pra mim e uma mulher que provavelmente é a mãe dele, mas porque a essa hora?

- boa noite, desculpa pela hora mais era importante, sou amiga da Raquel e ela está precisando de você- a mulher falou e eu logo ficei assustada oque aconteceu com a mãe.
- oque aconteceu com a Raquel? - mãe perguntou preocupada.
- mãe vamos logo preciso de notícias- o menino falou, bem rápido parecia uma máquina falando, ele estava preocupado e isso me assustava, me deixava com medo.
- calma David - a mulher falou olhando pra ele e depois olhou pra mim - a Desty está no hospital - fiquei sem saber oque pensar.

- como assim a Desty no hospital? OQUE aconteceu ? - perguntei com medo da responda e segurando o choro, ela não bateria na porta da casa de alguém a essa hora pra falar que a Desty tinha ralado o joelho - fala por favor.

- Bella deixa ela falar - mãe falo segurando minha mão.
- ela está muito mal, por isso estou aqui Amanda vc pode dar uma força pra Raquel?
- oque aconteceu com a Destiny? - falei mais preocupada.
- o idiota do pai dela, bateu nela e agora ela pode... ela está correndo risco de vida, a Desty pode morrer - o menino falou e eu nem consegui me mexer só senti as lágrimas descendo.
- não, não, isso não é verdade, - falei não acreditando- cala a boca a Desty da bem.

- não, ela não está - Davi.
- para com isso, para de mentir- falei indo pra sima dele mas a mãe me segurou, ela me puxou pra um abraço e eu comecei a chorar.
Isso é mentira alguém me acorda desse pesadelo.
- calma meu amor, vai ficar tudo bem - mãe falou.
- mãe eu amo ela, não a quero perder, me leva pro hospital - falei, entre soluços