my patient

~13~ welcome to canada

Any Gabrielly

Três dias depois.....

Após o dia em que rolou aquilo não tive contato com mais ninguém além das meninas e krys, porque a semana estava realmente muito corrida no hospital.
Hoje era o último dia de Alex no hospital, eu e ele realmente ficamos muitos próximos boa últimos dias, ele era um menino meigo, carinhoso e muito gentil.

Eu estava no meu trabalho no momento conversando com Alex e examinando o mesmo para ter certeza que estava tudo certo, eu estava triste pois meu companheiro iria ir para um orfanato...sim ninguém da família queria ficar com o menino, realmente muito triste.

- titia aonde está meus papais? Eles estão bem? Quero falar com eles... - meu Deus.... ninguém avia contado a ele? Olhei para Sofya e ela balançou a cabeça indicando um não.

  - Meu amor...seus papais foram morar lá com o papai do céu... - digo um pouco triste, não queria ser porta notícias ruins.

- por que titia?

- Ah meu anjo - passo a mão em sua cabeça fazendo um cafuné - teus papais ficaram muito doentes depois do acidente...e o papai do céu levou eles para morar lá e cuidar deles.

- eles vão voltar titia? - ele pergunta com lágrimas em seu rosto.

- não meu amor...eles não vão.

- eles vão ficar lá para sempre? Eles morreram tia?

- sim meu amor eles... - ele levanta de sua maca e me abraça chorando baixinho, Sofya também se junta a nós.

- eles estão em um lugar melhor meu pequeno - sofy fala e eu concordo.

- com quem eu vou ficar agora tias?

Eu e Sofya nos entre-olhamos e eu respondi:

   - Meu amor você vai ficar em um lugar cheio de amiguinhos para você morar.

- Sério titia? - ele pergunta sorridente e eu concordo, ele da um sorriso contagiante.

Vai ser bom ele ter contato com outras crianças...mas ele não estende muito e sinto que ele vai sofrer mais para frente.

{...}

Uma semana depois...

Alex já tinha ido para o orfanato, ele estava feliz no começo, mas depois as crianças começam a fazer brincadeiras de muito mal gosto com a morte dos pais do menino, Alex ficou um pouco excluído e mais na dele em um canto qualquer.
Minha rotina depois de sair do trabalho é ir lá ver Alex, realmente temos um laço muito forte.

Cheguei lá e Alex estava com um livro na mão com alguns lápis coloridos rabiscando uma folha enquanto outras crianças estavam na piscina.

- tia Anyyyyyy!

- oi meu amor - o abraço - que saudades!

Ficamos ali conversando sobre a vida dele aqui, ele realmente estava um pouco triste com as "brincadeiras" eu já tinha avisado a diretora que não fez nada em questão a isso.

Algumas horas se passaram e eu tive que ir embora para casa, pego a chave de meu carro e me despeço de Alex, o mesmo ficou triste mas prometi que vinha amanhã também.

Chegando em casa eu subo para tomar um banho e finalmente...dormir!

Josh Beauchamp

Ok aquilo foi incrivelmente bom...talvez o melhor, caralho Josh desencana dessa garota.

{...}

Eu e os meninos estávamos indo ao Canadá, eu estava muito preocupado, minha tia Laila tinha me ligado falando que minha mãe estava passando muito mal, minha mãe tinha câncer, a alguns meses descobrimos isso, eu fiquei surpreso pois minha mãe estava sempre se alimentando bem e se cuidando.

O hospital de minha mãe era da mesma linha do que Ethan tinha invadido, por isso trocámos ela de hospital, vindo dos Lions eu não dúvido de nada.

De LA para o Canadá era um pouco longe mas eu tenho dois jatinhos e um helicóptero então não era problema para mim.

Fiquei por esses minutos viajando em meus pensamentos quando percebo que já tínhamos chegado no aeroporto que estava o jato que iríamos ir para o local desejado.
Desço do meu carro e entrego a chave ao meu motorista. Vou até a garagem que está o jatinho e entro deixando um dos meus funcionários guardar minha bagagem era apenas uma mala pois eu estava com uma mochila, e também tinha roupas na minha antiga casa.

  Entro e os meninos estão em seu lugar cada um ficou com dois acentos pois estava apenas Lamar e Krystian.

{...}

Tinha acabado de chegar no Canadá, ver as ruas, pessoas, carros, me traziam um ar de liberdade e me dava gatilho de algumas coisas como a morte do meu pai, era a primeira vez que eu voltava para cá depois da morte dele, minha mãe iria sempre para LA e eu nunca vinha para cá.

Vejo um carro preto com Lucca dentro, nosso motorista de anos. Ele acena para nós e nós vamos até o o carro, ele pega nossas bagagens e coloca no porta mala.
Eu cheguei em casa, os meninos foram ver alguns assustos sobre o trabalho e eu iria tomar um banho, para ver minha mãe.

Subo e uma nostalgia sobe sobre mim, ver meu quarto exatamente como era antes, em cores amarelo, preto e alguns tons diferentes de azul, eu queria ser astrônomo, o céu, as estrelas as galáxias o universo, eu acreditava que eu iria ser o sol de alguém, e alguém ser minha Lua, como eu era trouxa, o amor não existe, e para mim nunca irá existir.

Termino meu banho e me troco indo diretamente ao hospital com o carro da casa.
Cheguei lá e apenas falei meu sobrenome que me deixaram entrar, estava nervoso a última vez que eu vi minha mãe ela estava tão saudável, e para Laila me ligar era algo grave, é isso que me preocupa.
Entro na sala e vejo minha mãe pálida com vários aparelhos em seu corpo, ela está linda como sempre, mas infelizmente o mais bonito de seu rosto não está alí, aquele seu sorriso bonito e gostoso de se ver, que alegra todos os seus dias, ele não está em seu rosto.

Laila estava ao seu lado segurando na mão de minha mãe, quando me vê ela vem até mim e me abraça.

- ela está desacordada?

- apenas dormindo meu filho - ela da um sorriso.

Vou até minha mãe e pego em sua mão deixando um beijo, olho para ela e seus olhos estão se movimentando, creio que está acordando, ela abre seus olhos e da um sorriso, retribuo, aquele sorriso que eu estava falando, por mais fraca que ela estava seu sorriso permanecia o mais lindo possível, eu amo minha mãe.

- meu filho...que saudade.

- te amo mamãe, desculpa ficar tão longe da senhora desculpa ser quem eu sou desculpa não falar que eu te amo sempre mamãe.... desculpa...

- Ei meu amor, não mando em você, me casei com seu pai sabendo quem ele era,e apaixonei por ele, não tinha vergonha dele e nem de você, eu te amo meu filho não precisa pedir tantas desculpas. - ela sorrio e limpou uma única lágrima que desceu.

Continua...

Data:27 de agosto de 2021
Hora:11:28 AM
Palavras:1140