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Minho chamou um táxi que passará bem na hora que havia desligado a chamada e lhe passou o endereço pedindo para que o motorista fosse o mais rápido possível, Judy estava bebendo feito louca num beco onde qualquer tarado poderia se aproveitar dela. Ele sacudiu a cabeça para um lado e para o outro tentando evitar que aqueles pensamentos horríveis passassem por sua cabeça e sentiu o seu corpo enrijecer-se quando viu "Avenida Castaneda" na placa ao lado do carro estacionado.
Ao descer do carro, andou um pouco mais para frente e decidiu ligar para Judy mais uma vez, foi quando ouviu um celular tocando e então entrou no beco onde muitas pessoas o encaravam de cara fechada. Judy estava sentada sobre alguns caixotes e havia um cara bem próximo dela, ele apressou os passos e enfiou-se no meio dos dois.
– Judy, vim levá-la para casa. – Assumindo a posição do outro cara, agora Minho estava entre suas pernas.
– Eu não quero ir agora, ainda tá cedo. – Ela resmungou manhosa e Minho revirou os olhos suspirando em seguida. – E o meu pai pode não gostar nada de me ver assim...
– Tudo bem, então vamos para outro canto. – Ele puxou Judy para frente com o braço envolta da sua cintura e a tirou de cima dos caixotes a colocando no chão em seguida.
– Você é fortinho...
– Para de falar e vamos sair daqui.
O táxi ainda esperava pelo rapaz e os dois logo entraram no veículo, Minho pediu para que o motorista os deixasse no hotel mais próximo que houvesse e assim ele fez, Judy não parava quieta um segundo e quando foram descer do carro, ela acabou batendo a cabeça na porta.
– Au!!! – Ela resmungou irritada e Minho começou a rir.
– Talvez assim você se comporta um pouco.
Ele entrou na pequena recepção e o homem que trabalhava ali mostrou os quartos disponíveis para eles, Minho acabou pegando um quarto de casal para os dois e subiu carregando Judy.
– Toma, bebe um pouco. – Ele estende uma garrafinha com água para ela que estava rodopiando pelo quarto como uma tonta.
– É com gás? – Ele assentiu e ela virou metade da garrafa.
– Precisa tomar um banho e comer alguma coisa. – A maior preocupação de Minho depois de sua sugestão foi em como ela se manteria de pé debaixo do chuveiro. Ele guiou Judy até o banheiro segurando sua mão e tirou o tampão da banheira para não correr o risco dela acabar se afogando. – Pronto, a toalha tá aqui. – Ele põe a toalha sobre a tampa do vaso sanitário. – Se precisar de alguma coisa é só me chamar. Minho saiu do banheiro fechando a porta e sentou-se na beira da cama ligando a televisão.
Os seus olhos desviaram-se da televisão quando notou a porta do banheiro se abrir e Judy sair de lá vestida apenas com a sua calcinha e com os cabelos encharcado.
– Eu não tenho roupas para trocar. – Ela diz e sua voz saiu doce como um caramelo, Minho pigarreou enquanto olhava para a janela e pelo canto dos olhos viu ela adentrando o seu campo de visão.
– P-pode usar a minha jaqueta, colocamos suas roupas para secar depois.
Judy tocou o ombro do rapaz e então ele virou-se para olhá-la, tentou focar no brilho dos seus olhos mas ela era tão bonita que não pode evitar, ela tinha um piercing no mamilo direito e uma tatuagem sobre a costela com a letra de uma música conhecida por ele mas estava tão hipnotizado que não conseguia lembrar-se, ele engoliu em seco quando ela pegou sua mão e o fez tocar em sua barriga ainda molhada e fria.
Com movimentos cautelosos, ela colocou as pernas em cada lado do seu corpo e sentou-se sobre o colo dele, Minho estava duro feito pedra e não sabia se a tocava ou saia dali correndo, não teve tempo e decidir entre as duas coisas porque Judy o beijou e sua boca estava tão gelada que ele jurou sentir um pequeno choque com o contato já que sua boca estava quente. Ele deslizou sua mão pelo pescoço de Judy e agarrou os seus cabelos arrancando um suspiro dela, enquanto a sua outra mão estava envolvida em sua cintura a puxando para mais perto.
– Calma... – Eles se separam ofegantes e Judy o olha sem entender. – Não posso fazer isso, m-me desculpa.
Ele levantou-se bruscamente quase derrubando a garota no chão e saiu do quarto batendo a porta furioso. Judy suspirou e voltou para o banheiro para terminar o seu banho, levou suas roupas com sabonete e as estendeu sobre o aquecedor do quarto. Depois de comer um macarrão instantâneo, ela enrolou-se com uma coberta separado e deitou-se para dormir.
Já faziam horas que Minho havia saído do quarto e estava preocupada, com medo daquilo afetar toda amizade do grupo que frequentavam.
Judy acordou por volta das quatro da manhã e ao olhar para o lado, lá estava Minho dormindo num sono profundo, ela levantou-se de vagar para não acorda-lo e foi até as suas roupas, estavam quase secas mas ela estava com pressa para sair dali e as vestiu assim mesmo, pegou a sua bolsa e saiu do quarto deixando ele para trás. A situação seria constrangedor demais quando acordassem de manhã e olhassem para a cara um do outro, mas seria muito pior quando se reunissem para ensaiar mais uma vez.
Quando ela chegou em frente a sua casa, respirou fundo e decidiu entrar, seu pai estava ali, sentado na sala com um charuto entre os lábios, ele olha a filha de cima a baixo e sua feição era de completo nojo e desprezo, o olhar que Judy tanto detestava. Ela engoliu em seco e subiu para o seu quarto, trancou a porta e puxou o seu celular do bolso enviando um torpedo para Felix em seguida.
"Desculpe por não estar aí hoje, aconteceram muitas."
Lee Minho
Quando abri os olhos, percebi que Judy já não estava mais no quarto e suas roupas haviam sumido, ela provavelmente foi embora bem mais cedo. Não me preocupei em fazer minhas higienes, peguei minha carteira e sai daquele quarto sem mais enrolações.
Ao entrar em casa, ouvi vozes vindo da cozinha e quando a adentrei, Emily estava ali, chorando como se algum parente seu tivesse morrido enquanto tomava um chá com a minha mãe.
– Eu acho bom que você tenha uma explicação, Minho. – Mamãe disse e pelo seu olhar pude perceber que ela estava muito brava comigo. – Você saiu daqui dizendo que ia ver a Emily e não foi isso o que você fez!
– Você vai ficar me dedurando para a minha mãe? É sério? – Eu não estava certo em agir daquela forma, mas ela também não e muito menos a minha mãe, não deveria meter-se nos meus assuntos.
– Veja lá como fala com ela!
– Pare de se meter nisso! – Minha voz havia saído muito mais alto do que planejado e aquilo só deixou minha mãe ainda mais furiosa do que já estava.
– Você ainda mora na minha casa.
– Por favor parem de brigar, Minho podemos conversar no seu quarto? – Ela perguntou e eu concordei com aquilo.
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Go Go Judy! | Lee Know | Stray Kids
FanficFormar uma banda de rock era moda nos anos 80 e os professores do colégio Easter tiveram a brilhante ideia de promover uma batalha das bandas trazendo essa moda de volta aos anos 2000, Minho e Felix formam uma banda mas ainda precisavam de mais inte...