– Mamãe? – Entro em casa quase as quatro da manhã e rezo para que ela não esteja ali, mas como o diabo me persegue, vejo ela saindo da cozinha com a jarra de suco na mão.
– Já viu que horas?
– Sim senhora, me desculpe por chegar tão tarde, fizemos uma festa na casa do Felix depois da apresentação.
– Que bicho te mordeu? Por que está agindo tão... Respeitosamente? – Ela estava reclamando por eu estar sendo educado? Caramba, nada é suficiente para essa mulher!
– Estou feliz hoje, me desculpe por tê-la preocupado, prometo que aviso da próxima vez. – Beijei a sua bochecha mesmo com o sorriso largo que insistia em crescer em meus lábios e subi as escadas indo para o meu quarto. Estávamos juntos, finalmente estávamos juntos. Tiro os meus tênis e me jogo na cama completamente apaixonado, ainda preciso me desculpar com Emily, não foi correto a forma como a tratei e a humilhei na frente dos meus amigos, não gostaria que fizessem isso comigo.
Depois que tomei um belo banho e tirei toda aquela sujeira da festa, minha mãe bate na porta e entra no quarto, já vestido eu me sento em minha cama e ouço a senhora suspirar e vir em minha direção, ela não parecia muito contente, tinha a feição preocupada e talvez triste, meu coração se aperta.
– Eu não quero me meter na sua vida, sei que você já é um rapaz crescido que sabe o que é certo e errado, eu eduquei você muito bem. – Mamãe começa a falar revendo-se entre olhar para os dedos de suas mãos e olhar para mim, ela estava mesmo tentando me dizer algo. – Mas eu não aceito a forma como você vem tratando sua namorada.
– Emily e eu não estamos mais juntos. – Deixo escapar e desta vez ela foca os seus grandes olhos em mim, estava surpresa, confusa e um pouco assustada, as coisas haviam mudado muito depressa. – Eu estou ficando com outra garota... – Não posso hesitar, um sorriso cresce em meus lábios ao lembrar dela, dos seus beijos, do seu toque, da sua linda voz quando canta com todo o coração, mas sou desperto dos meus pensamento quando mamãe diz:
– Você traiu ela? – Ela não grita mas sua voz sai alto o suficiente para que eu me arrependa de sempre compartilhar tudo com ela. – Meu filho...
– Não me orgulho disso mamãe, sei que mandei muito mau, vou conversar com ela quando as coisas se acalmarem... Sinto muito por decepciona-lá.
– Não estou decepcionada com você Minho, você ainda é muito novo, ainda vai aprender muitas coisas. – Ela se senta ao meu lado na cama e suspirar novamente. – Essa outra faria garota, de onde ela é?
– É a vocalista da banda junto com o Felix... Talvez comigo também?
– Hm então você canta? Essa eu quero ver.
– Ela é uma pessoa incrível, divertida, sabe muito bem como ajudar cada um dos amigos, é tão dedicada e bonita... – Um suspiro escapar por entre os meus lábios ao lembrar dela. – O pai dela é pastor.
– Então essa menina deve ser um anjo para você está tão apaixonado por ela.
Anjo? Depende de qual tipo de anjo você se refere mamãe, mas isso não importa para mim porque eu sei que ela é o meu anjo e eu juro para mim mesmo que vou cuidar bem dela, colocar sua vida e sua felicidade como minhas prioridades, se Judy estiver bem então eu estarei bem, se Judy estiver mau, eu darei o meu melhor para que ela fique bem.
Felix POV — 2 anos antes
A droga da nova escolha não era tão ruim quanto eu pensei que seria, as aulas eram como todas as outras, os professores não eram tão carrascos e os alunos estavam na maior parte do tempo presos em seus próprios mundinhos de merda. Me inscrevi nas aulas complementares de música tem alguns meses e o nosso professor, senhor Oscar, disse que eu, Christopher e Daniel tínhamos um potencial incrível e que poderíamos formar uma banda se quiséssemos, óbvio que como os dois negaram a ideia, eu também neguei.
As aulas de música eram as minhas favoritas, ficava até duas horas a mais na escola duas vezes por semana. Quando o senhor Oscar saia da sala eu fingia esquecer as notas certas da guitarra e Christopher que se sentava ao meu lado no banquinho sempre me ajudava pondo os meus dedos sobre os acordes gentilmente e quando todos estavam em seus devidos lugares ele dizia:
– Pronto, agora é só tocar.
Sempre arrumava um jeito de Chris ter que interagir comigo, não chamava aquilo de amor ou paixão, eu apenas queria ficar com ele, ter algo momentâneo e só, estava dando certo no início.
– Já que você tem tanta dificuldade, por que não vai lá para casa e a gente ensaia um pouco? Não tenho nada para fazer mais tarde.
– Claro, pode ser. – Fingi que estava tudo bem mas no momento em que ele se virou de costas, eu comemorei, talvez tivesse um tempinho a sós com ele e alguma coisa rolasse, estava contando com isso.
Eu tomei banho, vesti minha jaqueta de couro e penteei os meus cabelos para trás arrumando o meu mullet. Caminhei por uns dez a quinze minutos até a casa de Christopher e quando cheguei lá, ele abriu a porta sorrindo e me dando espaço para entrar. Não esperava que estivéssemos sozinhos mas estávamos, enquanto eu olhava em volta observando a decoração simples da sua casa, ele tocou o meu ombro e eu virei-me de frente para ele.
– Vamos subir? – Eu assenti como um louco descontrolado, talvez ele já tivesse percebido mas preferiu fingir que não. Entramos e ele fechou a porta a trancando em seguida. O seu quarto não era muito grande, haviam pôsteres de banda como o quarto de qualquer adolescente, algumas modelos semi nuas e cds empilhados ao lado do seu toca disco. – Você tem namorada? – Voltei a me virar de frente para ele que perguntava receoso e neguei.
– Não, você tem? – Ele também negou e sorriu em seguida dizendo: Quer testar uma coisa? – Christopher esteve a mão me chamando e eu vou, aproximo-me calmamente e apreensivo. – Feche os olhos.
– Hm... O que vai fazer?
– Só feche e confia em mim. – Eu parecia a droga de um virgem desesperado para ser tocado, fechei os olhos como ele havia pedido e esperei, sabia que ele ainda estava a minha frente porque estava sentindo a sua respiração contra a minha, parecia nervoso e quando penso em abrir os olhos, sinto os lábios gelados de Christopher tocarem os meus.
Eu fui pego de surpresa, mas não me afastei, enfiei a minha língua na sua boca enquanto ele retirava a minha jaqueta me deixando apenas com a regata que usava por dentro, faço o mesmo e desabotoo os botões da sua camisa social azul vendo o seu abdômen definido em seguida. Queria tanto beija-lo dos pés a cabeça, ele era tão bonito que parecia surreal.
Quando o beijo é quebrado, ele beija o meu pescoço e eu desço minhas mãos ágeis para o botão de sua calça, ele geme em meu ouvido quando todo a cabeça latejante do seu pau e eu sinto frio na barriga, precisava por na boca. Deixei beijos humidos pelo seu pescoço, peitoral, mamilos a abdômen, ajoelhei-me no carpete e puxei a calça de Christopher para baixo, o seu pau branco quase bate na minha cara quando puxo sua cueca box. Ele passa a mão em meu cabelo fazendo carinho e eu lambo a cabeça do seu pau o vendo franzir o senhor fazendo um bico muito fofo, repeti o movimento mais uma vez e ele jogou a cabeça para trás.
Depois daquela tarde, no dia seguinte, Christopher nem olhou na minha cara, quando passava por mim ou abaixava a cabeça ou travava de lado com um de seus amigos, não cheguei a perguntar o que havia acontecido e preferi deixar como estava, até ver ele é Changbin apontando para mim e rindo. Eu não tinha problema nenhum com a minha sexualidade, mas não queria que outras pessoas soubessem, principalmente naquele ano, eu poderia ser espancado a qualquer momento.
As risadinha continuarem entre eles, Christopher me escorou, me empurrou, colocou o pé na frente para que eu caísse e outras diversas coisas, eu estava farto dele implicando comigo só para fazer os amigos rirem e as coisas só vieram a se acalmar quando conheci Minho.
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Go Go Judy! | Lee Know | Stray Kids
أدب الهواةFormar uma banda de rock era moda nos anos 80 e os professores do colégio Easter tiveram a brilhante ideia de promover uma batalha das bandas trazendo essa moda de volta aos anos 2000, Minho e Felix formam uma banda mas ainda precisavam de mais inte...