Beauxbatons e Durmstrang

143 26 23
                                    

O mês de Outubro chegou com mais deveres do que os alunos já estavam acostumados e a desculpa dos professores era que todos deveriam se preparar para os exames dos NOM's (Níveis Ordinários de Magia) no ano que vem. Em transfiguração, McGonagall os mandou treinar a lição para transformar pedras em lobos, além de revisarem o feitiço de pedras em cães, pois o cão de Sherlock era o único que conseguia correr.

Em Feitiços, Flitwick começou a lecionar feitiços elementais, e a sala virou uma bagunça na hora de treinar a azaração ventus em seus mais variados níveis. No início os alunos mais atrapalhados só conseguiam fazer voar as anotações dos colegas, mas Moriarty e Sherlock começaram a disputar indiretamente para ver quem conseguia conjurar a maior tempestade.

As aulas de Poções eram as piores, pois Snape parecia estar em seu pior humor. Provavelmente porque a cada ano que se passava, Dumbledore negava-lhe o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, então ele sempre achava defeitos no ocupante desse cargo, mas como não poderia pegar no pé de Moody, descontava dos alunos. John teve certeza disso quando o professor disse que envenenaria um deles até o Natal e desafiaria os outros a acharem o antídoto.

Mas nenhuma bateria de deveres conteve a excitação dos alunos quanto o seguinte aviso fincado no portão do salão principal.

TORNEIO TRIBRUXO

As delegações de Beauxbatons e Durmstrang chegarão às seis horas, sexta-feira, 30 de outubro. As aulas terminarão uma hora antes. Os alunos deverão guardar as mochilas e livros em seus dormitórios e se reunir na entrada do castelo para receber os nossos hóspedes antes da Festa de Boas-Vindas.

– Que legal! – Henry se virava para John e Sally – E a aula interrompida vai ser a do Snape!

– Não vai dar tempo dele envenenar a gente. – John ria.

Ao lado deles, Janine comentava com Mary:

– Como serão os alunos dessas escolas? – Janine questionava – Ouvi dizer que os garotos da Beauxbatons são muito lindos.

– Eu ouvi que os alunos da Durmstrang são ótimos duelistas. – Dizia Mary.

– Quem disse isso? – John puxou assunto com elas.

– A fonte mais confiável de todas, ora. Boatos. – brincou a sonserina.

John acabou rindo da piada.

– Uma pena que não possamos competir no torneio. – Sally olhava para o aviso desgostosa – Eu ia adorar colocar minhas mãos em mil galeões.

– Eu também. – Mary cruzava os braços – Minha família só pegaria esse dinheiro em sonho.

– Vocês são pobres ou algo assim?

– Ah, não, não... Até que vivemos bem. Mas as coisas poderiam ser bem melhores se o Ministério da Magia reconhecesse os talentos do papai.

– Imagino – John se solidarizou com a moça – O Ministério da Magia é muito injusto as vezes – logo ele pensou em Sirius. – Grande maioria das vezes, na verdade.

Ela o olhou com admiração:

– É isso mesmo.

Mais alguém se aproximou do grupo e John logo reconheceu a quintanista de cabelos negros, compridos, e olhos escuros marcantes que ele não tinha a menor simpatia. Irene Adler, uma das artilheiras da Sonserina, a pior delas, na opinião do garoto, porque sempre tentava derrubar adversários da vassoura.

– Hei, olha só – Adler falava apoiando o cotovelo no ombro de Mary e olhando para o aviso. – Estou louca pra conhecer os alunos da Durmstrang. Quero ver se eles são tão durões quanto dizem.

Potterlock - O Cálice de FogoOnde histórias criam vida. Descubra agora