Chapter Twenty Seven

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Chegamos ao hospital na tarde de domingo prontos para invadir a sala de espera com nossa força mágica de amizade.


— O Bailey estacionou por ali — Sabina falou, apontando duas fileiras à frente de onde eu tentava encontrar uma vaga.


— Vi um lugar ali. — Segui até a vaga, estacionei e desliguei o carro. — Não vamos sufocar a sra. Urrea com essa visita coletiva? Sete pessoas ao mesmo tempo?


Ela deu de ombros.


— Espero que não. Mas ela deve estar entediada, não acha? O dia inteiro sentada em uma sala de espera.


— Verdade.


Quando saímos do carro, os outros caminhavam até nós. Bailey carregava um taco de beisebol.


— Vai bater em alguém? — perguntei.


— O Noah precisa de inspiração. Ele tem seis semanas antes do nosso primeiro jogo. — Bailey moveu o bastão como se uma bola tivesse sido arremessada em sua direção.


— Vai desenhar uma linha do tempo para ele? — indaguei.


— É, pretendo. — Ele cutucou minha barriga com a ponta do taco. — Eu sei como o Noah funciona. Vai servir de estímulo para ele.


Sabina roubou o bastão dele e o carregou apoiado sobre um ombro a caminho do hospital. Como sempre, senti a tensão na nuca assim que entrei. Talvez fosse o cheiro de hospital. Estava ansiosa para ver Noah fora dali.


A sra. Urrea cobriu a boca com as mãos e sufocou um gritinho quando nos viu.


— Vocês vieram! Todos vocês!


— Recebemos sua mensagem ontem — Bailey explicou — e quisemos vir para dizer que ficamos superfelizes com a notícia e para deixar um presente para o Noah.


Ele ofereceu o bastão. Como quando eu trouxe as flores, ela abraçou Bailey com o bastão entre eles.


— Obrigada, obrigada — disse. Quando recuou, ela deixou o bastão sobre a mesa, ao lado de vários objetos que mantinha ali. — Vou levar para o quarto quando o tirarem da UTI.


— Ele vai sair logo? — perguntei.


— Talvez. Estamos torcendo por isso. Ele abriu os olhos, mas ainda não falou nada, então vamos ver. — Ela sorriu e pegou minha mão, segurando-a entre as dela. — Ah, Any, estou muito feliz por você ter vindo. Vou ver se a enfermeira terminou de colher sangue, e você pode ir vê-lo, meu bem. Talvez seja nosso amuleto outra vez. — E me deixou sozinha com seis pares de olhos cravados em mim.


Bailey foi o primeiro a falar.


— Espera. Você já viu o Noah?

Ao Seu Lado {Adaptação Beauany}Onde histórias criam vida. Descubra agora