Cores da Tentação

Capítulo 34 - Um Só

ARABELA

- Está bem, isso é ridículo – eu falo novamente e Seymour ri enquanto olha suas cartas na mão

- Não é não, você só acha isso porque sabe que eu estou ganhando

- Você não está ganhando, você está roubando – eu comento e faço meu lance, ele faz uma careta em resposta e eu dou risada – Mentiroso

- Eu não falei nada

- Mas forçou uma careta, e nem precisa contestar porque eu sei que você tem um jogo muito bom só está fazendo isso para me enganar

- Eu tenho um jogo muito bom? – ele pergunta malicioso e se inclina em cima da cama tentando me beijar. Me afasto e ele resmunga antes de encarar por alguns minutos suas cartas e finalmente jogar aquela que eu estava esperando desde o início.

Caio na gargalhada e ele sorri com os olhos brilhando, me jogo na cama afastando as cartas e ele se inclina ficando por cima de mim, suas mãos de cada lado do meu rosto

- Eu deveria ter dado a ideia de fazer strip poker – ele anuncia e beija minha bochecha – Assim você já estaria nua sobre mim

- Canalha – resmungo e ele sorri me beijando lentamente e suavemente, sua mão passeando pelo meu corpo.

- Se eu começar a recitar – ele sussurra mordendo a pontinha da minha orelha – Você vai começar a se contorcer sobre mim?

Abro a boca chocada e ele ri antes de me puxar para um beijo profundo e urgente. Sua língua traça lentamente meu lábio inferior e eu estremeço quando sua mão toca a barra do vestido suspendendo-o.

Minhas mãos voam para o seu peito e eu as posiciono em cima dos pequenos botões da camisa, tiro-as rapidamente ao mesmo tempo que ele puxa o zíper para baixo. Levantando suas mãos para cima eu o ajudo a arrancar sua camisa e depois faço o mesmo com as minhas mãos

Meu corpo se arrepia com o contato dos nossos corpos e ele afasta minhas pernas se posicionando entre elas enquanto começa uma trilha de beijos descendo pelo meu pescoço e indo para a minha barriga.

Minhas mãos arranham suas costas e ele grunhe apreciando o movimento, sorrio embriagada por seus beijos e ele toma minha próxima respiração em mais um beijo longo.

- Nunca vou me cansar de beijar você – ele sussurra com os lábios encostados nos meus e eu o olho, com os olhos bem abertos observando cada traço do seu rosto. Passo o dedo por sua mandíbula e ele se inclina sobre o toque

- Nunca vou deixar de beija-lo então – sussurro de volta e ele sorri como se tivesse ganho na loteria.

Nossos movimentos se tornam mais urgentes e alguns segundos depois, Seymour está deslizando para dentro de mim, me invadindo, tomando tudo e mais um pouco. Arqueio sobre o seu toque e entrelaço minhas pernas em torno de sua cintura fazendo com que ele deslize ainda mais profundamente em mim.

Seymour com a voz rouca me chama e eu solto um gemido enquanto sua mão desliza barriga a baixo encontrando aquele ponto tão sensível. Me contorço sobre ele pedindo mais e ele sorri prendendo minhas mãos no alto da minha cabeça

Minha cintura se meche encontrando a posição perfeita e eu sinto Seymour estremecer sobre mim também, mordo seu ombro quando ele aumenta os movimentos e ele responde chupando um dos meus seios me fazendo cair e cair.

Sem fim

Grunhindo algo inteligível ele se impulsiona algumas vezes antes de desabar seu corpo sobre mim com a respiração tão ofegante quanto a minha. Sua testa suada se encontra com a minha e eu o vejo buscar meu olhar antes de sorrir como se estivesse aprontando algo

- O que? – pergunto e movo uma mecha do seu cabelo para o lado

- Estava pensando em como eu desejo um banho agora – ele diz e suga meu lábio inferior em um beijo – O que acha da ideia?

- Ótima, você vai primeiro – eu respondo e me acomodo sobre sua cama

- Hunf, até parece – ele diz e suas mãos estão em minha cintura logo em seguida – Nunca mais vou tomar banho sozinho

- Não ouse Bryan Seymour – eu falo, mas ele ignora me puxando e colocando-me em seu ombro. Bato em suas costas me sentindo trôpega e ele responde apertando minhas coxas enquanto anda até o banheiro do seu quarto – Paspalho

Seymour ignora meus comentários e cinco segundos depois estou debaixo do chuveiro, com os cabelos em meu rosto e tudo mais. Começo a insultar, mas ele cobre meus lábios com os seus encerrando a conversa.

- Não pense que pode me ludibriar – eu falo ofegante e ele suspende minha perna enquanto se move tão rapidamente que em alguns segundos ele desliza para dentro de mim de novo. Prendo a respiração enquanto meu corpo reage se moldando a ele – Um perfeito canalha de fato – comento ofegante e ele responde sorrindo tão brilhantemente que esqueço pelo que eu estava lutando

Grande porcaria