Onde estão os Specters?

Memórias

Mais tarde naquela noite...

— Parece que Lizzie fez uma amiga... - Harvey tentou quebrar o gelo enquanto ele se preparava para dormir.

— Sim, eu só fico preocupada como vai ser para ela quando formos embora... - Donna suspirou. — Quero dizer, ela já teve que se separar do amigos em NY e agora aqui.... — Donna disse. 

— Você também sente falta deles... - Harvey afirmou.

— Rachel e Louis são meus melhores amigos, eu nunca fiquei mais do que algumas horas do dia sem falar com eles e agora... - Donna suspirou. — Você também sente falta do Mike e ouso a dizer que até do Louis....

— Ele teria adorado o dia no chiqueiro coberto de lama... - Harvey disse gargalhando. — O que? — Ele perguntou quando viu ela olhando para ele de forma estranha.

— Nada...— Ela falou mordendo o lábio inferior. — É que fazia tempo que eu não te via sorrindo assim....

 — Assim como? - Ele perguntou confuso.

— Realmente feliz e divertido... - Ela esclareceu.

Harvey deu um sorriso tímido para ela. — Eu vou tomar banho.... — Então ele saiu do quarto deixando ela sozinha.

Quando ele voltou já vestindo seu pijama, ela já estava dormindo, ele suspirou e se deitou ao lado dela, ele se revirou de um lado par ao outro procurando uma posição confortável para dormir, o ter passado quase toda tarde cortando lenha teve seus efeitos agora apenas na hora de dormir.  Ele deitou se barriga para cima e colocou as mãos atrás da nuca, e então fechou os olhos.

Na manhã seguinte quando ele acordou, de alguma forma, Donna estava aninhada ao peito dele e ele evolvia o corpo dela de forma protetora, exalar o cheiro que vinha dela, ativava memórias que Harvey vinha lutando para esquecer. Ele queria levantar, mas a mão dela estava em cima do abdome dele e se ele se mexesse um pouco mais forte ela acordaria.

 Involuntariamente seu corpo começou a responder a ela, o cheiro inebriante que ela exalava estava torturante demais. Ele tentou se acalmar e pensar em outras coisas, mas a cada pensamento, ele sentia um aperto cada vez mais crescente em sua virilha.

Parte dele queria ficar ali, porém a outra parte gritava desesperadamente para ele sair de lá, enquanto ele estava nesse duelo interno, só conseguiu sentir a mão dela passeando pelo braço dele. Quando sues olhos se encontraram,  Harvey congelou sem saber o que fazer. Donna sorriu de forma tímida para ele, depois pôs a mão na cintura de  Harvey e o beijou.

Ele queria resistir, dizer não, falar que precisavam conversar, mas seu corpo o traiu. Ele a beijou sedento de tesão e ela respondeu igualmente. Rapidamente ambos perderam a suas roupas e logo estavam gritando de prazer.

—Donna... – Ele falava ofegante ainda dentro dela.

—Não fala Harvey..... – ela ainda estava voltando de seu orgasmo, então eles se olharam e Harvey acariciou o rosto dela, nesse momento  Donna  se lembrou que eles não estavam mais casados. Para ela,  os últimos minutos foi como se eles tivessem de volta ao passado, casados e felizes, acordando juntos como fizeram inúmeras vezes antes.  De forma abrupta, Donna empurrou ele para que ele saísse de dentro dela.

— Espera, vamos conversar.... – Ele pediu enquanto ela vestia sua roupa de forma apressada.

—Não!  Não aconteceu nada! – Ela estava irritada.  - Não temos nada para falar,  foi um erro eu sei e vamos fingir que nada aconteceu, afinal, nem seria a primeira vez que faríamos isso...

—É isso que você quer? – Ele estava confuso, afinal foi ela que o atacou, não exatamente atacou mas foi ela quem começou tudo.

— O que eu quero? - Donna falou irritada e levantou a mão para ele sem a aliança, Harvey se encolheu. — Foi o que eu pensei... - Então ela saiu do quarto o mais rápido que conseguiu, torcendo para que ninguém estivesse acordado ou tivesse ouvido a pequena reunião deles.