Esperança

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A festa estava perfeita, diferente da primeira vez, todos estavam se divertindo muito, sem o peso de que algo ruim poderia acontecer. Donna r Harvey tinham escolhido se casar novamente no dia em que ela começou a trabalhar para ele.

— Hey, será que poderíamos conversar? — Lucy disse se aproximando de Lilly.

— Lucy, é o casamento dos meus pais, eu não quero fazer uma cena agora.. — Lilly falou suspirando, vendo seus pais dançarem animados na pista de danças.

— Não, eu prometo que não quero brigar... — Lucy falou.

— Tudo bem... — Lilly disse e elas foram para fora da  casa, na praia.

— Eu sinto muito tudo que aconteceu, eu sinto muita falta da nossa amizade... —  Lucy falou.

— Eu também.... — Lilly disse e suspirou. — Me desculpa ter beijado o Martin eu juro que não foi de propósito....

 — Eu sei, nós conversamos e eu sempre soube que ele era apaixonado por você, eu só achei que poderia te substituir.... — Lucy falou. — Eu sei que é mesquinho, mas você sempre tem tudo que quer, então você ligou para o Martin e para a Mandy e me deixou de fora, como se você não confiasse em mim!

— Não é isso, eu só não queria te causar problemas com o tio Louis...— Lilly falou. — Eu nem sabia que eles iriam me procurar, se eu soubesse, nunca teria ligado para eles...

— Martin e eu terminamos, agora de verdade... — Lucy disse. — Eu sei que ele nunca vai gostar de mim da forma que gosta de você e eu não quero ficar entre isso...

— Martin me magoou muito, eu não quero saber dele, se você terminou com ele por causa disse, não se preocupa, eu não quero ficar mais com ele, eu só quero ter nossa amizade novamente... — Lilly disse.

— Eu também... — Então eles se abraçaram.

— E novamente eu já fui jogada para o time de reservas... — Mandy disse se aproximando delas.

— Mandy... — Lilly sorriu.

— Tudo bem, tudo bem, estou acostumada a ser sempre a segunda... — Ela brincou e abraçou as duas. — Amigas novamente? 

Lilly e Lucy se entreolharam. — Sim!

— Bom, por que eu não aguentava mais ficar no meio dessa briga ridícula... — Mandy falou . — Agora vamos voltar para festa, o barman é um colírio.... 

— Mandy... — Lilly falou rindo e então eles voltaram para festa.

Dias depois...

— Você está linda... — Harvey falou beijando o pescoço de Donna.

— Estou parecendo um melão com pernas... — Ela disse se olhando novamente no espelho.

— Tenho certeza que iremos arrecadar muitos fundo para a função... — Harvey brincou com ela, aquele seria um baile beneficente para a fundação.

— Eu tenho um presente.... — Ele abriu um jogo de joias para ela.

— Eu amei, obrigada... — Donna disse e eles se beijaram. — Uh... —Ela falou sentindo uma dor.

— O que? — Ele perguntou preocupado.

— Nada, definitivamente ficar gravida nessa idade não é o melhor dos mundos... — Donna brincou.

— Poderíamos ficar em casa... — Harvey falou suspirando e colocando a mão na barriga dela.

— Harvey, eu estou com 28 semanas, você acha mesmo que uma dorzinha vai me derrubar? — Donna brincou. — Além do mais, uma gravida em um evento beneficente sempre arrecada mais... — Donna brincou.

— Por que temo que ir mesmo? — Simon perguntou resmungando entrando no quarto dos pais.

— É importante toda família lá, mas eu prometo que depois de algumas fotos, você e sua irmão poderão voltar para casa... — Donna disse arrumando a gravata do filho.

— Agora vamos... — Harvey disse. — Lilly estamos indo... — Harvey gritou.

Minutos depois eles estavam no evento.

— Você sabe que não pode beber.... — Mandy disse se aproximando de Lilly.

— É refrigerante, você por outro lado.... — Lilly falou brincando com a amiga.

— É suco de frutas.... — Mandy revirou os olhos. — Daqui a pouco iremos poder parar de bancar os filhos perfeitos em uma festa, que ir?

— Eu não posso, prometi para os meus pais que ficaria de babá hoje, além disso, preciso  estudar para a prova de história.... — Lilly revirou os olhos, odeio essa matéria...

— Eu conheço alguém que poderia te ajudar a estudar... — Mandy falou dando de ombros.

— Mandy, eu te amo, mas eu não quero falar do seu irmão... —  Lilly suspirando.

— Engraçado que ele fala a mesma coisa sobre você, mas não para de te olhar... — Mandy disse brincando e Lilly olhou, Martin olhava para ela do outro lado da pista.

— Você  é impossível... — Lilly falou tentando ser séria mas acabou rindo.

— Meninas vamos, a tia Donna e o Tio Mike vão abrir o leilão.... — Lucy se aproximou delas. — Do que vocês estão rindo?

— Da Lilly que vai ter que ficar de babá ao invés de ir para a festa... — Mandy falou.

— Querida, ainda bem que eu te encontrei, a babá da Olivia teve um problema familiar, eu não encontrei ninguém para ficar com ela, você se incomodaria ? — Rachel perguntou se aproximando das meninas e falando com Mandy.

— Mas mãe.... — Mandy começou a falar com a mãe enquanto Lucy e Lilly iam para a mesa delas rindo da amiga. 

Horas mais tarde, quando alguns convidados já começavam ir embora, Harvey e Donna dançavam na pista de danças.

— Eu queria poder congelar esse momento... — Donna falou.

— Parece que o sucesso subiu a cabeça de alguém... — Harvey disse brincando com ela.

— Não é isso, eu to com um pressentimento estranho, como se algo fosso acontecer.... — Donna explicou.

— O que por exemplo? — Ele perguntou .

— Não sei.... — Donna falo. — Mas eu quero que você saiba que você é o melhor marido e pai que eu poderia imaginar e eu me sinto muito grata por ter você na minha vida!

— Eu também e eu estive pensando, como não chegamos a um consenso sobre o nome do bebe,  se o bebê for menino, poderíamos chama-lo de James como seu pai.... — Harvey disse.

 Donna bufou. — Você fala isso porque tem certeza que é menina....

— E se for menina Debora  James como sua mãe.... — Harvey disse. — Eu sei que você sente falta deles.

— Você está falando sério? — Donna perguntou emocionada.

— Sim, eu faço qualquer coisa para te deixar feliz! — Harvey disse.

— Eu te amo! — Então eles se beijaram.

24h depois

— Harvey.... — Rachel se aproximou dele.

— Por que? — Ele falou chorando.

— Eu não... — Ela também estava chorando.

— Você precisa falar com as crianças.... — Mike disse tentando reconfortar o amigo.

— Eu.... — Então ele abraçou o Mike e desabou chorando.

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