Anteriormente
— Ela acordou! — A enfermeira disse quando o médico entrou no quarto.
Lilly teve que sair do quarto enquanto os médicos e enfermeiros realizavam os procedimentos em Donna, então ela foi até ao berçário, onde Harvey estava fazendo método de canguru com a filha mais nova.
— O que foi?? — Ele perguntou aflito quando a enfermeira pediu para ele terminar o canguru antes da hora.
— A mamãe, a mamãe... — A menina não conseguia falar, só chorar.
— Lilly, o que tem sua mãe??— Harvey sacudiu a filha mais velha.
— Ela acordou... — Lilly falou chorosa.
— Daaaan, isso já sabemos.... — Simon disse. — Ela só não fala com a gente....
— Ela abriu o olho... apertou minha mão e piscou para mim... — Lilly disse atropelando as palavras.
Harvey saiu correndo pelos corredores do hospital, seguido pelos filhos, então ele subiu dois lances de escada e chegou ao quarto de Donna, ela estava com a cama mais elevada, semi sentada.
— É verdade? — Ele perguntou sem folego.
— Sim, ela voltou... — O médico disse.
Então lagrimas começaram a sair dos olhos de Donna. — H....— Ela disse em um sopro.
Ele não aguentou e andou até ela. — Você voltou para gente... — Então ele andou ainda incrédulo se aproximando da cama. — Eu te amo tanto, nunca mais faça isso comigo, conosco... — Harvey dizia em meio as lágrimas.
— Mãe.... — As crianças falaram chegando no quarto um pouco depois de Harvey.
Harvey abraçou Donna, as crianças entraram no abraço e todos no quarto só conseguiam chorar, dessa vez por alegria.
A recuperação de Donna foi lenta e gradativa, um dia de cada vez. No inicio ela não conseguia falar ou se movimentar sem auxilio, mas aos poucos ela foi se recuperando até restaurar por completo sua saúde.
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–Lilly, eu quero ir nadar de novo...– Disse Simon apontando para a piscina do hotel.
–Mas nós acabamos de voltar ... – Disse a meninas ainda cansada do passeio. — Sem falar que eu vou ligar para o Martim agora... — Ela falou suspirando, depois de tudo, ela e Martim finalmente estavam namorando.
— Ecaaa.... — Simon fez cara de nojo.
– Não olhe para mim, Aurora acabou de dormir, e vocês sabem o que acontece quando ela é acordada antes da hora... – Os quatro se encolheram, aos 2 anos, Aurora já deixava claro o quanto tinha uma personalidade forte e marcante como o pai e os irmãos . – Então eu não posso sair daqui agora!- Disse ela sentando no sofá do hotel assistindo televisão e olhando na baba eletrônica para verificar se a filha ainda estava dormindo.
–Tudo bem, eu vou com você! – Harvey falou se levantando da cadeira.
– Não, tudo bem, eu espero a Lilly terminar de falar com o MARTIM... — Simon falou provocando a irmã.
— Mas eu posso ir... — Harvey falou confuso.
— Sabe o que é pai, é que você é um pouco lento... — Simon disse.
— É o que? — Harvey perguntou indagando.
— È que você está meio velho para essas coisas... — Simon falou baixo.
— Eu sou o que???? — Harvey perguntou e Donna não se conteve e gargalhou.
— Ah, tudo bem, eu vou, porém você vai ter que me emprestar aquela jaqueta... — Lilly falou levantando da cadeira.
— Só se vc me ganhar... — Simon falou animado saindo correndo até a piscina do hotel.
— Você ouviu o que ele disse? — Harvey perguntou inconformado para ela.
— Que você é velho... — Donna falou de forma provocativa. — Tenho certeza que a Aurora não vai se incomodar de dividir as fraldas dela com você....
— Eu devo lembrar que nossa diferença de idade é bem pequena? — Harvey falou levantando a sobrancelha de forma sugestiva para ela.
— Devo lembrar-lhe sobre a diferença de dormir na cama comigo e no sofá do escritório? — Donna falou sarcástica também levantando a sobrancelha para ele.
— Mas, mesmo velho eu ainda sou capaz de abalar seu mundo... — Harvey falou se inclinando sobre ela no sofá.
—Humm, não sei bem... — Donna fingiu não ligar, mas então acabou rindo. — O que? — Ela falou quando ele apenas ficou olhando para ela.
— Sempre que eu lembro que eu quase perdi você.... — A voz dele falhou.
— Hey, isso é passado... — Donna falou acariciando o rosto dele.
— Você promete que nunca vai morrer antes de mim? — Harvey pediu.
— Por favor! Você acha que eu iria deixar você criar meus filhos com uma qualquer... — Donna brincou.
—Nunca vai existir outra além de você! — Harvey falou.
— Então vovô, o que você acha de abalar meu mundo agora aproveitando que seus filhos saíram e a mais nova está dormindo? — Donna falou.
— Oh, você vai se arrepender por essas palavras... — Harvey disse se inclinando e beijando Donna.
— Claro que sim! — Donna falou, mas então ele parou de beija-la e se levantou puxando ela com ele.
— Mas vamos para o nosso quarto pois acredito que as crianças já tenham traumas o suficiente... — Harvey falou.
— Nós somos tão estúpidos... — Disse Donna a ele, rindo.
— Eu sei e é isso que eu mais amo em nós... — Harvey falou rindo enquanto eles foram para o quarto rezando para que sua filha mais nova não acordasse tão cedo.
Mais tarde, Donna estava vendo os três filhos dormindo abraçados no sofá do hotel e suspirou, quando sentiu um braço rodear sua cintura, beijar seu pescoço e sussurrar. — Eles são lindos e igual a mãe... Devemos acorda-los e mandar eles irem para a cama?
Ela bufou e disse baixinho. –Você sabe que não é verdade .... — |A verdade era que os três eram a copia fiel de Harvey, e mesmo Aurora tendo os cabelos ruivos e os olhos de Donna, todo o resto gritava Specter. — E deixa eles aproveitarem, logo a Lilly vai para a faculdade e esses momentos se tornaram cada vez mais raros...
Eles foram para varando do hotel em que estavam hospedados de férias no Havaí, onde tinham uma vista perfeita do lindo céu do Havaí, iluminado pela lua e estrelas que refletia no imenso mar , ouvindo as ondas baterem, a brisa levantava o cabelo de Donna, deixando Harvey hipnotizado com a bela imagem.
Ela ficou olhando nos olhos dele. – Quer saber, eu amo que eles se pareçam com você, assim onde quer que você esteja eu sempre vou ter a melhor parte de você comigo!
—Eu te amo! — Harvey disse.
— Eu te amo mais... — E então ele se beijaram.
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Onde estão os Specters?
ActionÉ uma fic baseada no filme, Cadê os Morgans? e Suits....