09

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Havíamos entrado em uma floresta no meio do nada, parando carro de frente para um lago que, segundo Mitsuya, é bem fundo para feito de algo. 

Fiquei confusa, mas, nada fiz questão de perguntar apenas saí do carro como eles pediram, Manjiro me estendeu lanterna para pegar, ordenando como um idiota para mim iluminar apenas ele.  Assim fiz, siga até o porta mala de onde ele tirou o morto, jogando nos ombros com a ajuda de seu amigo. 

— S/n? llumine a mim. – pede, controlando a vontade de me xingar. 

— Foi mal! – dgo, após notar que a lanterna estava virada para mim. 

— Vocês parecem um casal, de tanto que discutem. – seu amigo solta uma risada que, logo foi cessada pelo olhar mortal do loiro. 

Uma noite poderia ser agradável em um lugar como este, uma lua cheia, iluminando o suficiente para fazer daqui um lugar perfeito para amigos, ou até um casal acampar.  Se não fosse, pelo corpo morto que o loiro segurava e seguia até a direção do lago que, refletia de um jeito sereno, a lua. 

— Tome essa porra da mão dela, e faça você mesmo isto! – gritou para seu amigo, e no piscar de olhos a lanterna foi tirada de minhas mãos. 

Formei um bico nos meus lábios, com tamanha arrogância e implicância desses dois comigo, mas o medo tomado conta de mim, ao perceber que um pouco pra longe foram e o local que fiquei, ficou um pouco escuro. 

Na velocidade da luz, corri e segurei com força o braço de Mitsuya que, grunhiu de dor, mas, não reclamou comigo por isso. 

— Faz tempos que eu não faço isso.  Pode ficar a vontade. – comenta, e eu franzo a testa não entendendo nada. 

— Não faz o quê? – pergunto, recebendo um olhar de mortal dos dois. – Certo, vou ficar quieta.

  Levanto a mão livre como forma de rendição, pois a outra ainda se encontrava agarrada no braço do idiota ao lado. 

Desço o olhar, vendo Manjiro me encarar por breves segundos e logo levar a atenção para o morto, seu amigo se solta de mim de uma forma bruta, e se agacha ao lado do loiro.  Ambos passam a dar nó mais fortes naquele lençol branco, que cobria o corpo morto. 

Fiquei confusa, observando tudo, até levar a mão no nariz e boca, tampando os mesmo devido ao cheiro insuportável. 

— Esse cheiro de chulé podre, vem dele? – aponto para o morto, e os dois idiotas dão um sorriso. – Que horror.  Parece o bafo do Manjiro pela manhã. 

O mesmo fecha a cara, revira os olhos e volta ao que fazer.  Mitsuya que se abre na risada, gargalhando tão alto que podia ser ouvido pelos animais na floresta.

Foi então que, rolei os olhos pela escuridão, percebendo que tudo se parecia como aquele filme pânico na floresta, onde mora aqueles caras deformados os quais comem pessoas.  Me encolhi de medo, por criar paranóia que a qualquer momento eles cair sair de trás daquelas árvores.

— Tudo bem, S/n? – questiona Mitsuya, nego com a cabeça, e os cabelos lavanda franze o cenho. 

— Esqueça essa idiota, e me ajude aqui. – dá o último nó, e assim os dois fazem o corpo rolar para dentro do lago.  – Aqui minha valentia, caralho. 

O escuto dizer, enquanto fita o morto se afundar para dentro daquele imensidão escura do lago.  Acabo por sentir meu estômago revirar, em nunca ter presenciado uma cena como está. 

Corro e me agacho na beira do lago, os dois homens se põe de pé quando eu vômito de nojo e desespero, coloco tudo que comi durante o dia para fora, e ouço eles falando atrás de mim. 

𝐕𝐢𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐁𝐚𝐫𝐫𝐚 𝐏𝐞𝐬𝐚𝐝𝐚 - [𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐚]Onde histórias criam vida. Descubra agora