Olhava Manjiro e Draken desmontando e trocando como munições das armas, fazendo tudo isso na cozinha e todas essas coisas perigosas em cima da mesa que, tem mais sangue que minhas veias.
Ambos bem concentrados, até achei estranho pela parte do meu vizinho, já que ele nunca vive sem jogar uma piadinha. E, com os dedos cruzados e o queixo sobre eles, eu observava sua expressão de sério trocando como balas de uma das armas.
— Sou lindo desse ângulo, não é? – finalmente, sua personalidade real brotou, assim como seu sorriso sacana de idiota.
— Se concentre, Mikey. – pediu seu amigo, mas sério que de costume.
Não sei o que é, mas Draken me põe medo, desde o dia que falou que adora esfolar a carne do ser humano.
— Se concentre você, pois eu sou bom em tudo que faço. – advertiu sério, mas assim que voltou sua atenção a mim, sorriu. – Em tudo mesmo, pirralha.
— Tua mãe! – gritei.
— Morta! – respondeu rápido, eu me calei sem não saber o que dizer. Mas, sorridente ele ficou, me olhando como um caçador que quer pegar a caça, e eu sou a caça pelo visto.
— Sinto muito por sua mãe. – suspirei, o moreno revirou os olhos.
— Eu também sinto, por não ter sido eu a matar aquela filha da puta. – frio, ele disse as palavras de uma forma que todo meu corpo se arrepiou.
O copo de vodka que seu amigo tomava, eu peguei na hora secando tudo que tinha ali, ambos arregalaram os olhos presenciando essa cena. Não demorou nada, e logo caíram na risada juntos.
— O que fizeram para a garota, agora? – o de cabelos lavanda adentrou a cozinha, indo até a geladeira tirando uma garrafa de álcool da mesma. – Estou afim de jogar bilhar, vamos em um bar essa noite, Mikey?
O moreno apenas assentiu, pois ainda estava ocupado com troca de munições.
Suspirei de novo, com medo de ir com eles ou, medo de ficar aqui com o resto dessas malucos.
— Apenas tomem cuidado, pois sabem que agora eles estão um passo à frente de pegar um de nós. – avisou Draken preocupado, deixando uma arma de lado e olhando os amigos. – Você sabe o que nosso prisioneiro disse, Mikey.
— Medo eu tenho de perder meu pau, e nunca mais aquecer ele com uma vagina. – sem vergonha na cara, o moreno respondeu isso e me olhou sorrindo de lado. – E você, tem medo do quê, S/n?
— Acho que ela tem medo de perder você, já que levou um tiro. – os três caíram na risada, como se eu fosse um garota burra por ter tentado proteger um homem.
De raiva, muita raiva mesmo, levantei do lugar e um furacão saí do como cômodo, adentrando o corredor dando um esbarram com Baji ao encontrar com ele no mesmo. Entrando no quarto do meu vizinho, bati a porta com força e cá fiquei, com vontade de estragar a cara cínica do moreno.
(...)
Pov's Mikey
— O que deu na garota agora? – confuso, Keisuke perguntou, assim que se juntou a nós.
— O moreno e sua boca, que só sabe falar merda. – comecei a rir, em saber que Kenzinho se irrita facilmente com meu jeito.
— S/n não é essa menina inocente que vocês pensam. Não se esqueçam, que eu sou o vizinho dela faz um ano. – eles apenas assentiram, voltando para o que fazer.
Por dentro eu ria muito, em saber que qualquer coisa dita por mim, S/n se irrita na hora, ou se sente incomodada em um certo lugar. E, eu apenas vou levando, provocando, atiçando pra ver até onde ela será capaz de ir e por quanto tempo se segurará.
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𝐕𝐢𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐁𝐚𝐫𝐫𝐚 𝐏𝐞𝐬𝐚𝐝𝐚 - [𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐚]
General Fiction𝑷𝒐𝒓 𝒔𝒆𝒓 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐 𝒄𝒖𝒓𝒊𝒐𝒔𝒂, 𝒆𝒎𝒃𝒂𝒓𝒒𝒖𝒆𝒊 𝒆𝒎 𝒖𝒎𝒂 𝒂𝒗𝒆𝒏𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒄𝒐𝒎 𝒐 𝒎𝒆𝒖 𝒗𝒊𝒛𝒊𝒏𝒉𝒐 𝒊𝒅𝒊𝒐𝒕𝒂, 𝒑𝒐𝒓𝒆́𝒎, 𝒏𝒂̃𝒐 𝒔𝒂𝒃𝒊𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒕𝒓𝒂𝒗𝒆́𝒔 𝒅𝒆𝒍𝒂 𝒊𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒆𝒔𝒄𝒐𝒃𝒓𝒊𝒓 𝒔𝒐𝒃𝒓𝒆 𝒕𝒖𝒅𝒐 𝒅...