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— Como você é exibido, hein? – revirei os olhos, não acreditando que ele lembrou desse dia. 

— Como se você tem achado ruim. – sorriu ladino, me tirando um pouco do sério. 

— Certo.  Melhor irmos, pois essa noite pegaremos um dos caras de Kazutora. – informou Baji, acabando com nossa discussão. 

(...)

Outra vez, estou sendo cobaia deles, usando uma roupa nada apresentável para o que faremos essa noite. 

O plano é o seguinte, por algum motivo conhecido eles sabendo que esse homem estuda uma festa à fantasia nessa boate, onde apenas frequenta as pessoas mais perigosas, e eu como isca, ganhei o dever de seduzir este homem para um motivo no final. 

Trajando uma máscara e de fantasia de mulher gato, eu estou sentada no banco do passageiro, retocando batom vermelho em meus lábios. 

— Não precisa ter medo.  Estaremos lá de olho em você. – avisou Chifuyu querendo me acalmar. 

— Fala isso, porque não é você fazer isto, idiota. – olhando ele pelo retrovisor, fechei a cara para mostrar minha alegria com isso. 

— Estou chorando sangue por você. – deu risadas Manjiro do meu lado, me deixando um tanto irritada. 

De raiva, peguei o batom e esfreguei por todo o rosto dele, deixando o vermelho.  Seus amigos se mantiveram calados, nao crendo na minha ousadia e meu vizinho suspirou pesado. 

— Fora do carro, antes que eu te dê uns tapas na bunda. – avisou Mnajiro, tentando manter a calma.

Como o flash, eu saí do veículo e andei um pouco mais, para disfarçar de onde eu venho.  Parando enfim, em frente à boate, fiquei a encarar os duas seguranças que estavam mais para dois gigantes.  Controlando as pessoas que entravam e saíam, e eu apenas observava o tanto de pessoas que vieram para este lugar hoje.  Fantasias tão estranhas que, vinham me assustar e ver que aqui não é mesmo um lugar de diversão. 

— Pode entrar, gatinha. – disse uns dois seguranças, me dando acesso para a boate. 

Adentrando o lugar, percebi que estava em um corredor longo que era iluminado por luzes de néon e, algumas pessoas se pegavam pelos cantos.  Engolindo em seco, abracei meu corpo e fui andando por sua extensão, até adentrar o lugar onde rolava a festa.  Músicas tão altas que musicas nem meu pensamento eu podia escutar, assim como a forma maluca que todos dançavam. 

— Até onde vai minha curiosidade? – questiono para mim mesmo, rolando os olhos pelo local.

Até que vejo Mitsuya, questiono mentalmente se seus amigos avisaram ele, para o mesmo aparecer aqui.  Logo percebo que ele vinha até a mim, e eu passo fazer gestos com as mãos para ele não vir, pois estragara o plano.

— Ainda não se comeram? – sussurrou no meu ouvido, devido o barulho alto da música e gritos das pessoas. 

— Você quer mesmo isso, hein? – sussurrei de volta, percebendo que ele se arrepiou com isso. 

Mas, logo percebo que não foi por este motivo, e sim pelo cara sinistro que adentrou o local com muitos homens ao redor dele, vendo que Mitsuya fez a missão de ir pra cima do homem, segurei seu pulso e o arrastei para dançar comigo.  O mesmo em segundos, desceu suas mãos para bumbum, esfregando nossos quadris ao ritmo da música que era sensual. 

Percebi que todos dançavam como nós, ao ver de alguém de fora isso parece um filme pornô, mas meu objetivo funcionou que, era impedir dele estragar tudo. 

𝐕𝐢𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐁𝐚𝐫𝐫𝐚 𝐏𝐞𝐬𝐚𝐝𝐚 - [𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐚]Onde histórias criam vida. Descubra agora