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- Por que não soltam ela? - assim que saímos da sala, olhei os dois após questionar.

- Também, não vejo necessidade disso.- Mitsuya, com um risquinho de malícia concordou comigo.

- Você não conta. - fechou a cara encarando o amigo que fez beicinho. - Sabemos o que quer com a garota.

- E apenas tu pode se dar bem? - apontou para mim, me colocando na conversa ridícula deles. - Espertinho.

Enquanto os dois ficaram nessa discussão chata, entrei na sala novamente e desamarrei minha amiga que suspirou aliviada, balançando os braços. Juntas saímos do cômodo, presenciando a discussão deles que ainda acontecia, até notarem nossa presença.

Manjiro, esbugalhou os olhos, expressando sua carranca de sempre quando eu faço algo por querer que não agrada ele.

- Se algo acontecer, a culpa será sua. - apontou o dedo bem na minha cara, se afastando a passos firmes em seguida.

- Nossa... você deve gostar dele violento no ato. Não é, amiga? - pervertida como é, questionou com um sorriso sacana.

- Olha o Mitsuya... Que bonitinho, não é? - abracei o mais alto de lado, apertando sua bochecha por fim.

Ela apenas ficou observando o de cabelos lavanda que ficou todo besta com meu elogio, pois nunca algo bom da minha parte.

- Espera aí... Você disse isso, apenas para mudar de assunto? - desfiz o abraço, podendo notar sua expressão de desconfiado. - Credo, S/n.

- Mas você é bonitinho mesmo. - disse Mimi.

Ambos sorriram juntos, e eu aproveitei para deixar os dois a sós, resolvendo ir ver o meu moreno está. Só de entrar no quarto, encontrei com ele deitado na cama de peito para cima, braços cruzados atrás da cabeça enquanto fitava o teto. Em passos cautelosos, me livrei da calça jeans ficando apenas de calcinha e com a camiseta dele, subindo em seu corpo de quatro, antes de deitar em cima do mesmo que já me olhava.

- Nem vem, estou com raiva. - formou um bico nos lábios, voltando a fitar a droga do teto.

- Desde de quando você age feito criança? - questionei dando risadas. Levei minha mão até seu seu rosto, o qual fiz carinho na lateral. - Mimi é mais morta que morto.

Minha explicação não fez lógica, motivo o qual ele me olhou com uma das sobrancelhas erguidas, e uma cara de confuso. Não consegui segurar a risada, escondendo o rosto no peito dele para poder rir, sentindo o mesmo apertar minha cintura para poder inverter as posições.

- Você é maluquinha, mas, eu gosto - de você. Meu coração estremeceu, e minha risada cessou. 

Fiquei a encarar o lindo sorriso que Manjiro possui, antes de segurar seu rosto entre minhas mãos, puxando ele pra um beijo. Rente a meus lábios Manjiro sorriu, aprofundando nosso contato em seguida, saboreando minha língua como eu fazia com a dele, ao chupar.  

Assim que o beijo cessou, ficamos nos encarando repousou a cabeça entre meus seios, querendo carinho em seus fios negros. De começo estranhei, pois o mesmo sempre foi bruto, agora vêm com essa nova do nada. 

- Aconteceu algo, que eu não saiba? - passei a brincar com seu cabelo, ao mesmo tempo que encarava o corpo de Manjiro sobre o meu. 

- Você é minha namorada. É seu direito me dar carinho. - com essa eu me calei, mas sem deixar de puxar a orelha dele. – Aí! Filha de uma put...

- Nem ouse terminar. - ameacei, puxando seus cabelos para que ele possa me encarar.

- Eu não disse nada, amor. - sorriu falsamente. Soltei ele, e o moreno se levantou. - Vou passar a te punir, você é muito malvada comigo.

𝐕𝐢𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐁𝐚𝐫𝐫𝐚 𝐏𝐞𝐬𝐚𝐝𝐚 - [𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐚]Onde histórias criam vida. Descubra agora