Gabriel
— mãe??! — perguntei tentando fechar a porta no mesmo momento que meus olhos se encontraram com o da mulher.
Vestindo um vestido vermelho mais do que curto e transparente, mostrando seus seios e a calcinha da mesma cor. Com um batom vermelho e uma maquiagem chamativa.
Poderia ser comparada com uma prostituta só de bater os olhos.
— vá embora! — gritei sentindo as lágrimas molharem minhas bochechas.
Com força a porta foi aberta, ela entrou na sala com um sorriso no rosto e um cigarro prestes a ser aceso entre os dedos.
— uau, você até que está gostosinho — seu comentário me fez sentir ânsia.
— vá embora Yuri, eu não quero você aqui e nem me perseguindo.
— poxa, me chamando pelo nome — suspirou se sentando no sofá — eu te mandei acabar COM A PORRA DAQUELE GAROTO! — um grito estridente preencheu o cômodo.
— e eu já disse que não tocarei nem em um fio de cabelo do meu garoto, qual parte do apaixonado por ele você ainda não entendeu?
— exatamente! É essa parte, desde o começo você prometeu acabar com ele, e na primeira oportunidade você caí nessa merda de amor.
— uma mulher como você jamais vai entender, então cala a boca — a olhei de cima a baixo, antes de um tapa em meu rosto ser depositado com forçar.
— escuta aqui garoto-
— não, escuta aqui você, eu nunca vou ser seu filho, entendeu? Não importa quantas vezes você repita e espalhe. Você é tão... — me segurei — você tem tantos significados horríveis que só de olhar para você sinto repulsa, você é uma vergonha, e eu me condeno diariamente por ter um sangue nojento correndo por minhas veias nesse exato momento.
— é, mas você tem esse sangue!
— infelizmente! Saia dessa casa agora! — abrir a porta sem a encarar — volte para o esgoto ou a cama de seila quem.
— você vai se arrepender, Gabriel, se você não quer terminar o serviço, eu irei terminar, vou meter um tiro mortal naquele lúpus, e eu garanto que não vai passar de hoje.
Caí no sofá deixando toda aquela tristeza sair de mim, fazia muito tempo que aquele peso ainda estava em minhas costas, não saber como contar para Yong o quão ruim meu caminho para chegar nele foi me causava pesadelos. Talvez ele não perdoasse, mas naquele momento o que importa é sua segurança.
Então sair de casa de qualquer jeito, eu precisava proteger aquele garoto de qualquer forma, nem que para isso fosse necessário dar minha vida por ele.
O trânsito estava horrível, passei poucas horinhas com certeza alí, rezando para que eu chegasse a tempo.
E quando eu cheguei corri, batendo tão forte na porta quanto as batidas do meu coração naquele momento.
— Gabriel? — Yon apareceu na porta confuso — o que você-
Sem esperar mais nada o puxei para um abraço, chorando em seus braços.
— a-ah, eu estou tão aliviado que você está bem, meu anjo — beijei sua testa.
— o que aconteceu? Você está tremendo Gab — segurou minhas mãos trêmulas.
— precisamos fugir Yong, vamos fugir juntos para um lugar seguro.
— pera... — separou nosso abraço confuso — fugir? N-não, não podemos.
— eu te explico no caminho, Yong, mas por favor vem comigo.
— fica aqui, vou chamar meu omma — foi exatamente quando ele se virou para porta quando um ponto vermelho apareceu em sua camisa.
— cuidado! — o empurrei com força para ficar na sua frente, ele caiu no chão no mesmo momento que a bala atravessou meu corpo.
O sangue escapou por minha boca enquanto eu caia de joelhos olhando para o lúpus olhando tudo aquilo assustado.
— GABRIEL! — correu até mim chorando.
— que gritaria toda é essa — de repente toda sua família apareceu na porta — aí meu deus, como isso aconteceu — Jimin perguntou pegando seu celular para ligar para ambulância.
Jungkook tirou sua camisa para usar para estancar todo aquele sangue.
— fica comigo, Gab.... — suas lágrimas pingaram em meu rosto — prometo fugir com você quando você quiser, só não morre...
— eu te amo, bebê...
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꒰🍓꒱ 𝐀𝐩𝐚𝐢𝐱𝐨𝐧𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐮𝐦 𝐠𝐚𝐧𝐠𝐬𝐭𝐞𝐫 - 𝒋𝒋𝒌+𝒋𝒎°₊ੈ♡‧₊
RomanceCONCLUÍDA• Eu não imaginava que andar sozinho fosse me trazer tantos problemas, e ainda mais que eu iria ver com meus próprios olhos um assassinato acontecer bem em minha frente. Não tive muito para onde fugir quando o cano da pistola encostou em mi...