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Se os sete pecados capitais se personificassem em seres humanos, Jeon Jungkook seria o demônio da Ira. Seu orgulho e ego estão feridos, contudo seu corpo corresponde com excitação, em sua mente as expressões de Jimin são vívidas, os gemidos de quando era fodido se repetiam em looping.

Um sentimento possessivo apodera-se de si, Jungkook queria que essas expressões fossem apenas para ele, o aperto em seu peito é maior que o desconforto entre as pernas. Ele esfrega os fios de seu cabelo de forma frenética pensando em qual atitude seria certa de se fazer agora, o seu desejo por Jimin está o deixando louco.

Confuso, ele segura a maçaneta da entrada da porta, se perguntando - O que diabos fará lá dentro? - porém isso não o impede de entrar.

Jimin dorme um sono confortável, seu corpo está mais vermelho do que a tela deixava transparecer. JK se aproxima da cama ajoelhando-se na beirada com os olhos fixados em Jimin que passeiam admirando todo o seu rosto.

- Ah, que rosto lindo. - Jungkook suspira alto sem se dar conta.

A tensão se esvai quando toca as bochechas do loiro, que resmunga de forma fofa. - Só mais um pouco. - Jungkook o toca ainda mais em resposta achando a cena fofa demais, fazendo-o falar sonolento. - Jay . . .

Jungkook percebe que não é seu nome a ser pronunciado pelos lábios vermelhos e aperta forte as bochechas de Jimin interrompendo-o para dizer o nome que o deixa frustrado.

- Aaai!! - Os pequenos olhos se arregalam ao perceber quem está ao seu lado. - Jungkook! O que faz aqui?

Jeon o acerta com uma almofada de leve, a fim de esconder a expressão de ciúmes que não conseguia mudar, ciúmes que não podia evitar.

- Vim ver como estava, ingrato!

O loiro se estica na cama da masmorra exibindo seu corpo esbelto como um gato sonolento e fofo. - Com sono, chefinho. - Ele aperta seu corpo ao travesseiro voltando aos velhos hábitos de se referir a JK sem perceber.

- Trouxe uma roupa, vou levá-lo para casa. - Ele fala apontando as roupas e a mochila de Jimin sobre a poltrona usada por Jackson horas atrás.

- Mas JB disse que podia dormir aqui. - Park observa a expressão de JK com apenas um de seus olhos abertos, como uma criança sapeca.

As veias na testa de Jungkook pulsam forte ouvindo esse nome. - Aishh . . . - Ele desfere um tapa sobre a própria coxa em irritação. - O lugar precisa ser limpo. - Ele usa uma desculpa qualquer.

- Então . . . eu posso pegar um táxi.

JK olha fixamente para Jimin por alguns segundos. - Você vai levantar essa bunda gostosa, ou vou precisar carregá-lo assim mesmo até meu carro. - Seus olhos percorrem todo o corpo nu de Jimin.

- Você não se atreveria. - Eles se encaram de modo desafiador.

O chefe se aproxima mais, puxando-o pelo lençol enrolado ao corpo de Jimin antes de pegá-lo em seu colo, segurando-o pelas costas e coxas, como um homem carregaria sua noiva para noite de núpcias.

- Espera . . . JUNGKOOK! - Sua voz é mais alta do que esperava. - Pare, eu sei andar sozinho. - Jimin debate-se quando é erguido, sentindo suas bochechas queimarem em vermelhidão.

O moreno começa a rir do modo exasperado que Jimin se move, confuso entre tentar livrar-se de seus braços e bater em seu peito.

Já o mais baixo só para de se debater ao perceber que seus rostos se encostam, fazendo uma corrente elétrica percorrer seu corpo. Maldito rosto que Jimin não consegue parar de encarar.

Por Trás Do CassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora