Capítulo 28

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 AVISO: Este capítulo pode ser sensivel para algumas pessoas, por se tratar de um assunto muito delicado que infelizmente acontece com muitas mulheres. Caso tenha aniedade, ou crises de panico, eu não recomendo a leitura deste capitulo.

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 Tento gritar mais uma vez, o que deixa o homem irritado, ele me joga com toda a força no chão de pedra, sinto meu rosto bater em uma pedra afiada e o sangue saindo pela minha bochecha. Começo a me arrastar o mais rapido que consigo, porém meu corpo todo doi, e em questão de segundo sinto o homem me segurando pelos pés, vejo que ele abriu a porta de um tipo de loja, e agora está me arrastando para dentro dela. Grito por ajuda mais uma vez, o que faz o homem chutar minha barriga, eu grito de dor, as lagrimas não param de cair dos meus olhos, e agora já não me restam forças para lutar contra este homem, ele vai conseguir me arrastar para dentro deste local em poucos segundos. 

  "Você tem que se preparar psicologicamente para o que vai acontecer agora", é a unica coisa que eu penso toda vez que o homem me encosta com o intuito de me arrastar para dentro do lugar. Como está bebado, esta demorando um pouco para me arrastar, porém ainda sim é forte o suficiente para me levar aos poucos para dentro. 

  Sinto uma luz batendo em meus olhos e percebo um carro descendo a rua perto de onde estou, junto minhas ultimas forças e grito um pedido de socorro, não é tao forte como esperado, o que me faz imaginar que eu não fui ouvida. Antes de o carro passar por onde eu estava, o homem coloca meu corpo todo no local, e fecha a porta. 

-- Levanta -- diz o homem a poucos metros de mim, eu não consigo me mover, estou deitada no chão frio, com a mão em minha barriga que doi pelo chute de alguns minutos atrás. -- Eu mandei levantar. -- Sinto um chute forte agora em minha bunda. 

-- Por favor. -- é a unica coisa que consigo falar. 

-- Você quem pediu por isso -- Ele diz e se aproxima de mim, se abaixa e comeca a tirar meu vestido, neste momento ignoro toda a minha dor e faço de tudo para impedir isto. Estou com um vestido de alcinha, e o senhor tenta abaixa-lo, porém não tem sucesso, então rasga a alça o que deixa meu seio a mostra. -- Você tem peitos lindo. -- os cubro com as mãos o que faz o homem pegar em meu pescoço e me enforcar, estou sem ar, desesperada, tiro minhas mãos do seio e começo a arranhar o homem que me enforca cada vez mais forte. -- Nos vamos brincar agora -- Seu sorriso me da nojo, sinto que vou desmaiar a qualquer momento se ele não soltar. 

  Já não tenho ar nos meus pulmões, sinto meu corpo descansar, e um ponto preto começa a ficar cada vez mais proximo de mim. Eu vou apagar. 

 Porém eu não apago e sinto o ar voltando aos meus pulmões, respiro forte, e tusso muito, minha garganta queima a cada respiração. Começo a voltar aos meus sentidos e me sento no chão, minha cabeça roda. Sinto uma mão encostrar em meu ombro e me afasto rapidamento. 

-- Calma, você ta bem? -- Olho para trás e me assusto ao ver Romeu, abaixado olhando para mim. -- Sol? 

-- Romeu? -- Ele me analisa de cima baixo, pecebe meu rosto sangrando, e meu vestido rasgado. Sua face nesse momento muda, e o vejo ir em direção ao homem que ja estava no chão. 

-- Desgraçado. -- diz ao pegar o homem pela camisa no chão, seu rosto ja estava com uma marca vermelha, o que me faz acreditar que Romeu já havia socado a cara dele. -- Quem você pensa que é seu nojento -- Romeu, da um soco no homem que cai outra vez no chão. -- Sempre que pensar em agredir uma garora outra vez se lembre disso. -- Outro soco é depositado no rosto do homem, que não consegue reagir, ele pode ate ser forte, porem Romeu é bem mais. -- Você gosta de enforcar meninas? vamos ver se vai gostar disso. -- Romeu coloca as mãos no pescoço do homem que começa a sufocar imediatamente. -- Ta gostando? -- O homem começa a ficar roxo. 

-- Romeu. -- Grito, ele precisa parar, mesmo querendo  aquele homem morto, não quero pelas mãos de Romeu, e sim que o velho apodreça na cadeira. -- Romeu para. -- Neste momento ele olha para mim. -- Por favor. -- Suas mãos soltam o pescoço do homem, que, como eu, tosse loucamente ainda no chão. 

-- Ele encostou em você? -- Ele vem na minha direção e segura meu rosto, eu não respondo, a dor me corroi, estou com nojo de mim mesma, e so quero ir embora daqui. -- Sol, o que ele fez com você? Eu vou matar esse desgraçado. 

-- Eu quero sair daqui. -- Romeu olha para o homem que ainda está no chão, cuspindo sangue. Eu seguro em sua mão, o que faz ele olhar para mim. -- Por favor. -- concorda com a cabeça e me ajuda a levantar, eu manco até o carro. Romeu tira seu casaco e me cobre. 

-- Vou te levar para um hospital. -- Diz já ligando o carro.

-- Não, por favor, eu so quero ir para casa. 

-- Sol, você está sangrando. 

-- Por favor. -- Romeu respira fundo. 

-- Tudo bem, suas amigas estão em casa? -- Faço que não com a cabeça. -- Qual o nomero delas? Não vou te deixar sozinha. 

-- Fica comigo. -- Romeu parece surpreso com o meu pedido. 

-- Sol, é melhor não. 

-- Por favor. 

-- Tudo bem, vamos para minha casa então. -- concordo com a cabeça e Romeu nos conduz até lá. 

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⏰ Última atualização: Sep 08, 2021 ⏰

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