DANGER

Capítulo 18

   Me assusto ao escutar sua voz grossa e sexy, engulo em seco e falo.

-- Eu não sei. -- O arrependimento do que fizemos hoje a tarde é grande, eu não acredito que nos fomos capazes que cometer o mesmo erro duas vezes.

   Ao contrario de mim, Romeu parece extremamente confortável com a situação, e pelo que percebo não se arrependeu nem um pouco.

-- Relaxa, não vou fazer nada se você não quiser. -- Antes que eu possa responder ele entra no banheiro e fecha a porta, então a unica coisa que faço é concordar com a cabeça. A banheira é grande, cabe nós dois sem nos encostarmos. Jogo mais espuma pelo meu corpo e o observo.

   Romeu começa a tirar a cueca e eu me viro para olhar a chuva. Sei que já o vi pelado, mas agora que o tesão passou me sinto meio descofrável em olhar. Romeu se senta na banheira no lado dos meus pés, ele me olha e sorri.

-- Estou fazendo frango assado, você gosta? -- Concordo com a cabeça evitando olhar para ele. -- Que bom. -- Ficamos em silencio e eu fecho meus olhos, sentindo os jatos de água massageando meus ombros. 

  Sinto uma das mãos de Romeu tocando minhas pernas e me arrepio. Sua mão sobe e desce pela minha panturrilha e eu quase perco o ar com a corrente de energia que sinto no meu corpo.  Seu toque chega ate meu joelho, e sobe, passando pelo meio das minhas pernas e chegando perto na minha vagina.

  Um alarme começa a tocar e eu olho para Romeu que afasta a mão de mim. 

-- O frango esta pronto. -- Observo ele se secar, vestir a cueca e sair do banheiro. minha respiração normaliza e eu desligo os jatos, eu preciso ir embora, não posso ficar nem mais um minutos com ele. 

   Lavo minha calcinha, visto a roupa e vou direto para a cozinha, de onde um cheiro maravilhoso vem. 

-- O cheiro esta ótimo. -- Romeu agora vestiu uma calça de moletom, acredito que pelo frio que piorou muito. 

-- Que bom. -- Me sento no sua frente e ele me serve.

  A comida estava maravilhosa, eu ate repeti.

-- Deixei outro cobertor e uma blusa de frio para você, parece que a temperatura hoje vai ficar negativa e a sala é bem fria. 

-- Obrigada. Você tem um notebook para me emprestar? 

-- Claro, para o que precisa.

-- Um professor super chato e exigente passou um trabalho para terça feira, e mesmo odiando ele eu tenho que fazer. -- Romeu ri ao perceber que eu estava falando dele.

-- Vou pegar para você. -- Vou para a sala e me embrulho com os 3 cobertores. -- Aqui esta, precisa de ajuda? -- Diz me entregando o notebook. 

-- Eu ate aceitaria, mas não seria justo com as outras pessoas. 

-- Você tem razão. -- Romeu me observa por um tempo, depois diz: -- Eu vou para o meu quarto, qualquer coisa pode chamar. -- Concordo com a cabeça. -- Boa noite Sol. -- Meu apelido em sua boca me fez lembrar do nosso sexo desta tarde.

-- Boa noite Romeu. -- Ele sai do quarto e eu começo a fazer o meu trabalho, ate que sem querer adormeço.

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Visão do romeu:

  Começo a corrigir alguns trabalhos no meu computador ate ver que já são 2 da manha, perdi totalmente a noção do tempo.

   Vou ate a cozinha pegar uma água, mas quando passo pela sala vejo Sophie adormecida com o computador aberto, acredito que ela adormeceu enquanto fazia o trabalho.  Vou ate ela, tiro o notebook do seu lado e salvo as suas anotações. 

  Quando ia voltar para o meu quarto, percebo Sophie tremendo de frio. O que eu faço? não tenho mais cobertores e não posso deixar a menina aqui tremendo de frio. 

  Pego Sol no colo e vou em direção ao meu quarto, a lareira esta acesa então ela logo vai esquentar. A coloco na cama e deito ao seu lado. Depois de alguns minutos a tremedeira passa e eu acabo dormindo olhando para aquele rostinho lindo.

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Visão da Sophie:

   Acordo já escutando o barulho da chuva caindo la fora. Isso não é possível, desse jeito só vamos voltar para a cidade mês que vem. 

   Sinto um peso nas costas e quando abro os olhos percebo que não estou na sala. Vejo uma lareira e alguns livros em uma estante. 

   Delicadamente me viro de barriga para cima e Romeu me puxa mais para si na cama. Que caralhos eu estou fazendo no quarto dele. Sinto sua respiração no meu pescoço e me arrepio. 

   Eu não sou sonambula, então eu não vim sozinha. E eu definitivamente não vim acordada. Isso não faz sentido.

   Tento me desvincilhar de seu braço, mas a cada movimento que faço ele me aproxima mais de si, acho que é a sua maneira involuntária de me mandar ficar quieta. Então eu passo minha perna em suas pernas, abraço sua barriga e deito em seu braço. como resposta ele coloca a mão na minha bunda e fica quieto.

  Na parede vejo o relógio que marca 6 da manha, melhor voltar a dormir. 

   Acordo com os beijos de Romeu no meu pescoço.

-- Bom dia. -- Ele diz agora apertando a minha bunda com força sem parar os beijinhos.

-- Bom dia. -- Viro meu rosto para frente e beijo sua boca, confesso que acordei com um leve tesão. 

  Pulo no seu colo e ele sorri safado. 

-- Acordou animada. -- arraca a camiseta que eu estava vestindo e começa a chupar meus peitos. 

-- Você tambem. -- Sinto seu penis duro e sorrio. 

Romeu não perde tempo, tira sua cueca, coloca a camisinha e começa a meter forte em mim. 

-- Romeu. -- Grito quando ele acelera mais. Sinto um tapa na bunda e mordo os lábios, a marca que ja estava forte vai agora ter o dobro do tamanho. 

  Rebolo com vontade e o sinto o orgasmo, maravilhoso, intenso. Romeu percebe e sorri, mete mais algumas vezes e goza chamando meu nome. 

  Saio de seu colo e deito na cama.

-- Vou preparar o café. -- veste a cueca e sai do quarto, me dando um beijinho .