DANGER

Capítulo 10

Visão do Romeu:

  A fila da balada está maior que nunca, acredito que por ser domingo. Pego minha pulseira VIP com meu parceiro e entro sem nenhuma dificuldade.

  Eu gosto de vir na balada aos domingos por saber que a maioria dos estudantes não vem, e curto uma mulher mais avançada.

  Ando pela balada e encontro com meus amigos, um bando de idiotas. Cada um já está com uma mulher. Não estou nada afim de ficar só nos beijos hoje... estou a dias acumulando um tesão e só quero descarregar isso.

  Meus olhos encontram uma mulher jovem, linda, pele negra e cabelos longos, exatamente do jeito que eu gosto. Está sozinha, e parece procurar alguma de suas amigas, hora de trabalhar. Vou até o bar e pego uma cerveja e um drinque igual ao que ela está bebendo agora.

-- Para a mulher mais bonita da boate. – Digo entregando o drinque, ela sorri e morde os lábios. – Posso saber seu nome?

-- Sophie – caralho, só pode ser brincadeira. – O seu?

-- Romeu.

-- Sua mãe gostava de Shakespeare?

-- Seu escritor favorito

-- Também gosto de Shakespeare, sou professora de literatura. – Ótimo começo de conversa, sei o que ela faz da vida e não tem nenhum perigo de ser uma aluna minha.

  Conversamos por vários minutos até que decido beija-la. Ela retribui em um beijo sereno, diferente do que estou querendo, mas tudo bem, eu chego lá.

-- Quer ir para um lugar mais reservado? – Fico surpreso, pelo visto ela gostou mais do que eu imaginava.

-- Eu adoraria. – No caminho até a minha casa, nos não trocamos muitas palavras, ela estava mais interessada em cantar a música do rádio. – Chegamos.

  Ela se senta no meu sofá e eu pego uma taça de vinho para nos dois.

-- Sua casa é linda.

-- Você é linda! – Sophie sorri safada e pula em cima de mim, coloco minha taça na mesa e seguro na sua cintura forte enquanto ela me beija.

  Subo as minhas mãos para o seu cabelo e quando o juntos para fazer o rabo ela da um tapa na minha mão.

-- O que foi?

-- Não encosta no meu cabelo.

-- Eu ia amarrar para....

-- Não se atreva. – Ela faz uma cara séria, solto seu cabelo e ela volta a sorrir me beijando. Tudo bem, eu ainda vou transar e é isso que importa.

  Nós tiramos a roupa rapidamente, coloquei a camisinha e ela começou a sentar, bem devagar. Pego em sua cintura e acelero o movimento, mas quando faço isso ela sai de cima de mim.

-- Eu controlo, eu defino a velocidade! – Serio que isso está acontecendo? Estou ficando com uma mulher com corpo de adulta, mas com a maturidade de uma criança. Uma mulher mimada.

-- Tudo bem, desculpa. – Ela sobe em cima de mim outra vez e começa os movimentos, bem lentos, um sobe e desce que durou uma hora, e não me deixou nem perto de gozar. No final dessa hora, Sophie faz uma cara de tesão e sai de cima de mim.

-- Você foi incrível neném. – Sorrio.

-- Você que foi. – Ela olha para mim esperando o resto. – Neném. – Sophie me dá um selinho e sorri.

-- Vamos para o quarto? – Gosto da proposta, ela quer começar de novo, e eu preciso disso, não saciei 1% do meu tesão.

  Diferente do que eu pensei, ela se deitou, me deu um beijo e dormiu, ótimo...

  Ela me abraça dormindo, mas eu a jogo delicadamente para o lado e vou para o banheiro e tomo um banho gelado para tentar acabar o tesão. Mas imagens proibidas aparecem na minha cabeça, imagens minhas com uma garota que eu prometi para mim mesmo que nunca ia pensar de forma sexual de novo... mas a imagem vem e me tortura. Eu tenho que tira-la da cabeça.