Infiltrado no Inimigo - 4° Geração.03

Segura

Logan Ballard-Hunt

Coloco a pipoca no colo de Sophia e sento ao seu lado, parece tão normal eu passar o braço pelos ombros dela e a trazer para perto que apenas faço isso e ela parece não reclamar.

-Nunca vi TV.- ela fala baixo enquanto come pipoca

-Nunca?- fico surpreso.

-Genevieve falava que ia me deixar burra.- explica e rio.

-Bem, eu assisti muita TV e...

-Ficou burro?- ela levanta a cabeça e me encara

-Estou completamente bem.- termino.

-Acha mesmo?- franze as sobrancelhas.

-Está me chamando de burro?- não consigo parar de sorrir enquanto encaro ela.

-Você é burro o bastante para fazer o que fez.- ela explica se ajeitando.

-Isso não é burrice.- me defendo.- Confio na minha família.

-Sua família é legal?- ela pergunta e sinto o nervosismo.

-É, até demais.- afasto os cabelos dela.- Você vai gostar deles.

-Acha que vão gostar de mim?- parece insegura e a observo.- O que?- ela sorri.- Por que está me olhando assim?

-Porque parece um crime você perguntar isso.- acaricio a bochecha dela.- Você é incrível, Sophia.

-Logan, eu vivi em uma casa de campo até os dezenove e não sei socializar.- ela fala e sorrio.- Eu sou uma aberração.

-Você não é.- me aproximo.- Você conversa muito bem comigo.

-Porque.... é você.- ela parece tentar achar a palavra.- É fácil conversar com você.

-É?- sorrio.

-É.- ela ri quando beijo seu pescoço.- Logan.

-Quer que eu me afaste?- pergunto.

-Não.- ela fala rapidamente e levanto o olhar para encará-la.- Não.

Seguro o rosto dela com uma mão e meus lábios tocam os seus, Sophia deixa a pipoca em cima da mesinha e logo ajeito seu corpo para que ela fique deitada no sofá enquanto eu estou em cima dela.

As pernas de Sophia agarram meus quadris e uma das mãos dela toca meu peito, sinto os dedos descerem até o abdômen e ela tentar tirar minha camisa.

Ergo meu corpo entre as pernas dela e puxo a camisa de uma vez, jogo ela no chão e Sophia me observa atentamente com os olhos brilhando. Sinto seus dedos tocarem minha pele e meu corpo inteiro arrepia de verdade, a mão dela explora tudo de verdade.

-O que é isso?- ela passa a mão por uma tatuagem nas minhas costelas.

-É algo que vi em um dos livros da minha prima.- explico calmo.

-Apenas viva bem. Apenas viva.- ela repete e depois me encara.- Bonito.

-Te mostro as outras depois.- falo e me inclino sobre ela.

Sophia ri antes de eu a beijar de novo e segura meu rosto, por alguns minutos apenas nos beijamos. Ela realmente aprendeu a beijar muito bem esses últimos dias e está me deixando louco.

Sinto a mão dela pelas minhas costas e parece que ela está querendo me tocar todo, como se tentasse memorizar cada parte de mim. Abaixo os beijos até seu pescoço e ouço ela suspirar quando passo a língua por sua clavícula.

A pele de Sophia parece seda quando chego perto da camisola, então subo o rosto e a encaro enquanto começo a subir lentamente a camisa dela. Quando vejo que ela ergue o corpo para ajudar, tiro sem nem pensar duas vezes.