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Ninfadora Tonks chegara em casa após mais um dia cansativo. As Trevas estavam cada vez mais próximas de adquirir total autonomia, então, a pedido da Ordem da Fênix, ela estava passando os últimos dias verificando os subúrbios trouxas, em busca de dementadores e de Comensais da Morte. Faziam alguns meses, desde o início do segundo semestre do ano, que alguns assassinatos estavam ocorrendo, e o mundo trouxa estava beirando o desespero.

Quem normalmente fazia esse trabalho era o Ministério, mas era contraditório continuar assim, pois eram eles que soltavam as criaturas no meio da cidade. Tonks odiava a principal pessoa que fazia isso: Dolores Umbridge. Ela ansiava pelo momento que veria a velha sofrer. Então, reunindo forças que ela não sabia de onde retirar, em vista que estava extremamente abalada pela morte de Sirius Black, ela passava o dia na cidade.

Após o expediente, ela ainda teve que ir até a sede da Ordem, a pedido de Quim Shacklebolt e Arthur Weasley, eles queriam falar sobre a visita do Ministério até a casa dos Malfoy.

-Lá não tem nada, ou está tudo muito bem escondido – Weasley disse.

Molly choramingava um pouco ao fundo, ela odiava ver o marido indo para lugares de risco. Já não bastava seu filho, Percy, apoiando o lado malvado, ela ainda tinha que ter seu marido trabalhando para a família não morrer de fome.

-Eu duvido que lá não tenha nada – Tonks disse. – Talvez seja alguma câmara, algo assim, mas eu aposto que tem.

-Eu também – Disse Lupin, sorrindo para Tonks. – Os Malfoy sempre foram muito ricos, e eles são uma das principais famílias a mexerem com Artefatos das Trevas, com certeza eles têm muito brinquedos por aí.

-Desculpe, rapazes, mas tudo que era possível de ser feito legalmente, eu fiz – Arthur murmurou, corando logo depois. Ele se sentia mal por não fazer muito, mas ele também não poderia colocar sua família em perigo.

-Talvez... – Tonks disse. – Esteja com outra pessoa, e não com eles.

-Como assim? – Arthur perguntou.

-Acredito que eles sabiam o que estava por vir – Ela respondeu. – Com certeza está com os outros.

Naquele momento, todos sentiram falta da voz rouca que xingaria Lúcio Malfoy compulsivamente, e por um momento, Tonks se arrepiou. Mesmo morto, ela conseguia sentir Sirius ali, como se sua alma estivesse presente no cômodo, como uma espécie de apoio do submundo.

-Certo... – Lupin acenou brevemente. – Mas quem está vivo? Bellatrix, apenas. A família Black está praticamente extinta...

-Não sei, mas nós devemos procurar algo que denuncie esses... filhos da puta – Tonks murmurou a última parte de forma raivosa.

Molly olhou para ela de forma reprovadora, mas ela não se importou muito.

Olho-tonto suspirou, batendo com sua bengala no piso de madeira.

-Vou ver o que posso fazer – Ele disse.

-Alastor... – Molly chamou. – Não faça isso sozinho.

O homem riu.

-É claro que não. Tonks vem comigo, não é?

Ninfadora acenou.

Mas tudo ficaria para o dia seguinte.

Naquele momento, Tonks estava tirando os sapatos apertados e a capa pesada para deitar-se no seu sofá, ela precisava de um momento de descanso, mas uma entrega pareceu não esperar.

Uma coruja começou a bater compulsivamente na janela com o bico. Tonks ignorou por alguns segundos, até a batida chegar a um nível insuportável e ela jurar que sua janela iria se quebrar.

black out days (hermione!¡lésbica)Onde histórias criam vida. Descubra agora