muito obrigada para todas que vem acompanhando a historia <3
boa leitura
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Knut Nielsen estava machucado e sentia uma profunda tristeza, isso era óbvio, ele via aquela pessoa tão querida para ele machucada e naquele momento, não poderia dizer nada. Ele teria que ser cauteloso, e não fazia ideia de como proceder.
O maquinário da sua cabeça trabalhava enquanto ele decidia o que fazer, pois ele tinha um palpite, e estava prestes a descobrir se iria funcionar.
-Ni wewe kweli? – Ele forçou sua voz a sair com os últimos pontos de energia que tinham.
O olhar opaco de Olivia virou-se para ele, como se estivesse se perguntando o que era aquilo, o que ele estava dizendo.
-O que? – Ela perguntou.
-Ni wewe kweli, Olivia? – Ele repetiu.
No olhar verde, ele conseguiu ver por alguns segundos, o brilho novamente, o brilho que caracterizava Olivia, o brilho que ele havia visto poucas vezes na vida. O brilho de esperança.
Há alguns anos, o céu da Dinamarca estava despejando neve compulsivamente, era quase impossível ver o que estava há dois metros, pois os vultos brancos atrapalhavam a visão. Noora Nielsen estava aguardando o marido, ansiosa, enquanto relançava feitiços protetores a cada minuto, para que não houvesse nenhum tipo de falha. Ele estava atrasado, e o primeiro pensamento que vinha na cabeça da mulher era que seu amado esposo estava morto.
Noora estava acostumada a viver em constante medo, seu marido tinha a mania terrível de ser uma espécie de salvador, principalmente quando envolviam crianças, principalmente crianças que estavam sendo maltratadas. Por estarem próximos até demais de Durmstrang, a Escola de Magia Dinamarquesa não recebia muitos alunos, algumas famílias tradicionais da Dinamarca faziam questão de continuar no país, mas a maioria sempre escolhia a escola de Karkaroff.
Após o fim da Primeira Guerra Bruxa, muitos Comensais da Morte buscavam escolas pequenas para colocarem seus filhos ou crianças que eram responsáveis, em vista que não queriam ser reconhecidos, mas os Nielsen os conheciam bem demais para que isso fosse permitido em sua escola. E foi nesse contexto que Olivia entrou na vida dessa família.
Para ele, sendo o diretor da escola, a garota era exemplar, sempre tinha suas tarefas em dia e era uma ótima jogadora de quadribol, mesmo que o esporte não fosse um foco na escola. Os professores amavam Olivia, e aparentemente, ela também amava a escola. Os pais de Olivia não apareceram para fazer uma matrícula, quem chegou lá requisitando uma vaga foi Narcisa Malfoy. Ela poderia ter usado outro nome, mas ele a conhecia, e conhecia muito bem.
Ele estava familiarizado com os amigos de Axel Jørgesen, e ele sabia que os Malfoy eram próximos, então não foi difícil reconhecer a aparência da família. Mas ao contrário do que seus pensamentos diziam, ele aceitou a garota da escola, fingindo acreditar na história que Narcisa contou.
E em um dia, após um jogo de quadribol que havia no pequeno estádio da escola, Knut viu a barriga vermelha, em carne viva, por debaixo da camiseta azul, cor padronizada do uniforme da Escola Dinamarquesa. Após algumas semanas conquistando a confiança da garota, ele conseguiu ver o ferimento na barriga, era uma mancha vermelha que ia do umbigo da garota até um dos seus mamilos. O homem sabia o que tinha causado no momento que viu.
-Quem fez isso com você? – Ele perguntou.
-Ninguém, eu me machuquei sozinha.
Knut suspirou, triste, e passou os dedos pelo seu cabelo loiro.
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black out days (hermione!¡lésbica)
FanfictionNo último semestre, diversos alunos de Hogwarts foram até o Ministério da Magia ajudar Harry Potter a salvar seu padrinho, Sirius Black. Nesse grupo estavam seus melhores amigos, Hermione Granger e Ronald Weasley. Com a confirmação oficial de que Lo...