Capítulo 22

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LILLY

  Ao sair do consultório eu vejo o mesmo carro que foi buscar S/n aquela noite. Não me importo de entrar no carro de um desconhecido se minha irmã vá ser encontrada ou Jake fique seguro com isso.
  Hesito abrir a porta mas o vidro desce e Rudy me olha.

  – Olha loirinha, seus pais devem ter dito pra nunca entrar no carro de estranhos mas se serve de consolo sequestrar alguém é trabalhoso demais pra mim. Exige muito esforço então fica tranquila – Ele destrava a porta e eu faço uma careta entrando em seguida.

  – Argumento convincente.

  Ele sorri e da partida no carro.

  – Pra onde estamos indo?

  – Acredita que o prefeito tem um PC gamer? A gente tem que ver isso.

  – Hã? Não vamos invadir o escritório do prefeito, né? – Pergunto assustada.

  – Loirinha, é um PC GAMER! – Eu arregalo os olhos e ele relaxa o rosto – Não vamos invadir, temos a chave – Rudy balança um chaveiro.

  – COMO VOCÊ CONSEGUIU ISSO?!

  – Ba.ba.do. Phil já dormiu com a secretária.

S/N

  Tento voltar a mim, Hannah precisa de nós não posso ficar chorando que nem uma idiota.

  – Tome uma ducha gelada eu vou falar com a polícia – Jake sugere.

  – Mas o que você vai dizer? Não temos provas contra a Cleo e ainda não sabemos onde Hannah está.

  – Vou pedir para o Alan deixar seus policiais alerta, vamos notifica-lo em breve.

  – Eu não confio nele, Jake...

  – É, eu também não, mas é o suporte policial que nós temos – Jake leva seu celular ao ouvido – Pode ir tomar banho, meu amor. Quando voltar continuamos.

  Concordo com a cabeça surpresa e vou para o meu quarto tomar banho (O Jake me chamou de amor?!)

JESSY

  Sem se importar muito se está sendo gentil meu irmão pega o Dr. Ulric Barret e o faz sentar a força na cadeira.

  – Vocês são loucos?! – Ele olha assustado para nós.

  – Não, mas posso ficar – Phil saca uma arma da cintura e aponta para o Barret, eu engasgo na hora.

  – ONDE VOCÊ CONSEGUIU ESSA ARMA?! – Eu quase grito essas palavras olhando espantada para o Phil.

  – Ah, eu tinha comprado caso alguém invadisse o bar.

  – E pra quê você trouxe isso?!

  – Por favor não atire! – Ulric levanta as mãos em rendição.

  – Ai, gente que drama! Se não quiser que eu atire é melhor falar logo que eu não tô com paciência.

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